ভবষয দরষটর গপ সমগর. Aldivan Teixeira Torres

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ভবষয দরষটর গপ সমগর - Aldivan Teixeira Torres

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afastando-se do animal. As portas do elevador tinham-se fechado nas suas costas, mas ele encostou-se a elas com tanta força quanto pode. O leão olhou de relance para ele, e ele reparou que ele era ligeiramente vesgo. Ignorando-o então, afastou-se e entrou noutra porta mais à frente.

      Após alguns segundos Herodotus apercebeu-se de que se tinha esquecido de respirar. Começou então a inspirar profundamente para tentar acalmar os nervos.

      Polly apareceu vinda de outra porta. Tinha mudado de roupa de novo, e trazia agora umas calças de ganga justas, sapatilhas e uma T-shirt branca que dizia ‘I believe in me!’ em grandes letras azuis na frente. Mesmo com um conjunto tão simples ela ficava imensamente sexy.

      "Hã…", disse ele hesitante, "tens um leão a passear pela tua casa."

      "Oh, é o Bert. Não lhe ligues. Ele tem mais medo de ti do que tu dele."

      Mas para Herodotus tinha acabado o tempo das subtilezas. Encarou-a, olhos nos olhos, e disse: "Mas quem és tu, exactamente?"

      Ela respondeu com uma expressão algo confusa: "Já te disse isso. Sou a Polly."

      "Polly quê?"

      "Polly Quê o quê?"

      "Qual é o teu apelido."

      "Não, Qual não é o meu apelido."

      "Muito engraçado", disse ele irritado. "Diz-me o teu último nome."

      "Preciso absolutamente de ter um?"

      "Toda a gente tem um apelido."

      "Cher. Madonna. Prince."

      "Isso são nomes artísticos. Eles têm um nome legal, com apelido."

      "Talvez Polly seja o meu nome artístico."

      "Estás em palco, então?"

      "Constantemente", disse ela, agora a começar a soar aborrecida.

      "O que eu quis dizer..."

      "Pois podes meter a viola no saco!" Os olhos dela brilharam subitamente de fúria. "Como é que te atreves a entrar por aqui adentro como se tivesses o rei na barriga e interrogar-me como se eu fosse uma criminosa? Tens uma lanterna no bolso ou estás contente por me ver? O que é que te interessa qual é o meu apelido, ou se eu tenho sequer um? Já não és bem vindo aqui. Sai da minha casa imediatamente!"

      Herodotus foi apanhado de surpresa por esta mudança súbita de disposição. "Mas..."

      "Nada de ‘mas’. Sai. Imediatamente!" E apontou zangada para a porta da frente da casa.

      E depois bateu o pé. O chão tremeu.

      Há um jogo muito popular entre os californianos: adivinhar o grau da escala de Richter de um terramoto sempre que sentem um. Quase inconscientemente, ele avaliou este como um pequeno terramoto, algures entre o três e o quatro da escala.

      Mas ele não teve tempo para pensamento consciente, porque Polly avançou em direcção a ele, os olhos acesos com ira. Ele virou-se então e foi em passo rápido até à entrada, abriu a porta e saiu para o alpendre. Polly foi atrás dele e atirou com a porta da rua, fechando-a com um estrondo.

      "Bem, isto podia ter corrido melhor", murmurou ele de si para si.

      Ali, de pé, no meio do calor ardente do deserto, olhou para a estrada onde o carro dele tinha avariado. Por um momento esperou ver o motorista de Polly a trabalhar nele, com o chão cheio de peças desmontadas do motor. Mas não havia nada: nem carro, nem motorista, nem peças.

      Herodotus olhou primeiro para a estrada, incrédulo, depois para a porta da mansão atrás dele, subitamente intimidante. Abanando vigorosamente a cabeça, desceu lentamente os degraus da entrada e aproximou-se do boneco de neve, que ainda não mostrava nenhum sinal de derreter ao sol.

      "Olá, McCool", disse ele. "O meu nome é Herodotus, mas podes chamar-me Rod. O que é que se passa com a Polly? Parecia tão simpática, e depois atira-se a mim e expulsa-me de casa dela. E é tão bonita que não consigo tirar os olhos dela. Mas é tão esquisita. Vê-se que tem dinheiro, que tem talento, mas não parece querer ou reivindicar absolutamente nada, excepto aquilo do apelido. Pergunto-me o que estará por detrás dessa história..."

      "E é tão misteriosa. Tantas coisas estranhas acontecem à volta dela e ela não parece dar conta de nada. Tu, por exemplo. Sem ofensa, McCool, mas, por todas as leis naturais, tu nem devias estar aqui. E, no entanto, aqui estás. Ou uma casa maior nas traseiras do que na frente. Eu vi a casa quando me aproximei a primeira vez - toda a casa tem dois andares! Leões a passear pelos corredores... E agora estou aqui abandonado: não tenho carro e não posso andar quilómetros pelo deserto. Só me resta falar com bonecos de neve."

      A porta da casa abriu-se e a cabeça de Polly espreitou pela abertura. "Entras para almoçar?", perguntou ela.

      Herodotus olhou para ela, surpreendido. "Pensei que estavas furiosa comigo."

      "E estava. Mas já não estou. Eu sou assim. Mutável. Mercurial. Imprevisível. Para além disso, o McCool gosta de ti. A maior parte das pessoas ignora-o."

      "Estavas a espiar-me?"

      "Tenho tudo cheio de microfones, é verdade. Como toda a gente. Uma rapariga tem de ter cuidado nestes tempos em que vivemos. Mas parece-me que quem fala com bonecos de neve não pode ter mau fundo."

      "Não achas que sou maluco?"

      "Bom, achava, se estivesses à espera que ele te respondesse. Para mais, não consigo ficar zangada com um homem que baixa o tampo da sanita quando acaba de a usar."

      "Estavas a espiar-me aí também?"

      Polly hesitou. "Não necessariamente."

      "Então como sabes..."

      "Se calhar programei a sala de maneira a soar um alarme se a porta se abrisse com o tampo da sanita levantado. Ou se calhar precisei de lá ir depois de ti. Não penses sempre que as coisas são mais misteriosas do que aquilo que têm que ser. Queres entrar ou não?"

      "Sim. Obrigado." Subiu lentamente os degraus de acesso, com receio de que o humor dela mudasse de novo subitamente, mas ela sorriu encorajadoramente; e ele entrou na mansão e sentiu de novo aquela frescura do ar condicionado.

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