Vampiros Gêmeos. Amy Blankenship
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![Vampiros Gêmeos - Amy Blankenship Vampiros Gêmeos - Amy Blankenship](/cover_pre386105.jpg)
A pintura fora criada muito antes das guerras medievais terem ocorrido... antes de sua guerra civil. Poder-se-ia imaginar que era um autorretrato que mostrava duas personalidades. Na verdade, era ele e seu irmão... tão difÃcil de diferenciá-los. Como eles podiam ser tão parecidos... e tão diferentes? Seu irmão nunca aprendera o significado do amor... a dor da rejeição?
Tadamichi passou a ponta dos dedos sobre a imagem de seu irmão, suas sobrancelhas franzindo um pouco antes de seu rosto se contorcer de raiva. Ele de repente atacou a pintura em um movimento tão rápido que era praticamente invisÃvel. A imagem ficou ali por um momento, então, lentamente, um rasgo irregular apareceu... cortando os gêmeos, separando um do outro. O pano do retrato caiu ligeiramente ao lado e a expressão de Tadamichi de repente mostrou tristeza.
Colocando as palmas das mãos contra a pintura, Tadamichi juntou-os por um momento antes de deixá-los cair.
Seu amor por Hyakuhei era incalculável. Tadamichi simplesmente queria que Hyakuhei estivesse ao seu lado para compartilhar essa existência maravilhosa. "Por que você abandonou a mim e a vida que poderÃamos ter?" Ele perguntou em silêncio e sentiu o frio de ter feito a mesma pergunta para outro que não o seu irmão. Ele puxou a memória para dentro de si, recusando-se a remoê-la.
Yuuhi saiu da sombra detrás dele, sentindo a melancolia de seu mestre. Ele ficou surpreso que seu pai pudesse se sentir tanto assim por seu irmão quando ele mesmo mal sentiu uma pontada quando a menina matara seus irmãos apenas algumas horas antes.
"Então, você os perdeu?" Tadamichi perguntou, nunca tirando os olhos da imagem de seu irmão.
Yuuhi assentiu sabendo que Tadamichi podia ver seus pensamentos. Um pedaço de mármore branco apareceu em sua visão periférica e ele virou a cabeça em direção a ele. Seu olhar parecia quase pensativo enquanto olhava para as estátuas à esquerda. Virando lentamente em cÃrculo, ele olhou para cada uma, uma a uma. Elas estiveram aqui por tanto tempo quanto Yuuhi era capaz de lembrar, mas ele nunca havia perguntado sobre elas.
"Uma menina," sussurrou Yuuhi, perguntando-se por que um mestre demonÃaco teria estátuas de anjos. Era estranho... ele sempre pensou assim. Os anjos eram lindos até mesmo para os olhos de Yuuhi e ele se perguntava se criaturas como estas poderiam ter existido nesta terra.
"Vou contar-lhe a história das estátuas, meu filho." Tadamichi lentamente olhou para longe das pinturas, com curiosidade... "E você vai me contar sobre essa garota." O canto de seus lábios mostrou a sugestão de um sorriso perverso. "Vá e olhe mais de perto," ele persuadiu. "A curiosidade é uma emoção intrigante... não é?"
Yuuhi caminhou lentamente pela sala olhando para os rostos dos homens alados... parando na frente do que mais o intrigava. Os longos cabelos que alcançavam a parte inferior das costas dele balançavam... como se estivesse no meio da batalha. A expressão que estava no rosto era muito bonita... e assustadora. Para o que o anjo lutava tanto? Qual teria sido o prêmio?
As mãos de pedra se agarravam a uma espada que estava em um movimento descendente e Yuuhi estendeu a mão para deslizar o polegar nela... recolhendo-a rapidamente quando uma pequena e fina linha de sangue brotou no polegar.
Tadamichi estava, de repente, ao lado dele, levando a lesão a seus lábios para sugar o sangue do dedo do menino. Sabendo que Yuuhi era uma criança de poucas palavras e menos emoções ainda, Tadamichi soltou a mão e assentiu com a cabeça para a estátua. "Esta estátua... Kyou e sua espada da destruição," ele fechou os olhos ao se lembrar dos guardiões, "Adversários muito poderosos... todos eles."
Yuuhi se virou para o mestre e esperou pacientemente.
"Eles pensavam que poderiam livrar o mundo das trevas... pensavam que poderiam livrá-lo de mim e do meu irmão. Deveriam ter sido mais espertos." Ele abriu os olhos, que agora tinham um estranho matiz vermelho neles. "Eles eram irmãos, sabe." Ele se aproximou da estátua daquele que parecia ser o mais novo quando acrescentou: "Ou pelo menos todos eles pensavam que eram verdadeiros irmãos."
Ele estendeu a mão e acariciou a bochecha da estátua, deixando seus dedos rastrearem o caminho que uma lágrima tinha deixado... congelado no tempo. "Meu querido Kamui. Ele sabia que o que os guardiões tinham feito estava errado. à por isso que ele parece tão triste. à uma pena meu irmão nunca o ter conhecido."
Tadamichi voltou-se para o próximo irmão. "Kotaro era forte de espÃrito, mas possessivo sobre o que ele afirmava ser dele." Seus olhos brilhavam como se estivessem vendo o passado. "Ele estava disposto a morrer se precisasse... tudo pelo amor de uma mulher."
Descartando a estátua com um acenar de mão, ele se aproximou da próxima, quando seus olhos escureceram. Este era o mais perigoso dos irmãos. "Toya... ele era uma criatura muito interessante. Tão cheio de fogo e fúria, e, ainda assim, como ele poderia amar uma mulher com tanta ferocidade não consigo entender. Isso levou a muitas batalhas entre ele e os outros irmãos. Ele era o mais possessivo dela. Estou surpreso que eles nunca se destruÃram em seu absurdo."
Ele se virou para a estátua final. A mão do homem estava na frente dele como se estivesse lançando um feitiço. Tadamichi sabia a verdade sobre o feitiço de Shinbe... o vazio estava em movimento conforme eles o jogaram no portal do tempo... selando-o dentro dele. "Shinbe era sábio além de sua idade, mas ele era tolo o suficiente para alterar o destino... todos eles eram." Seus olhos se endureceram enquanto se perguntava se a sacerdotisa ainda estava com eles.
"A menina pode nos destruir." A voz de Yuuhi não tinha nenhuma emoção enquanto ele estava na frente da estátua que parecia conter o verdadeiro significado de raiva. "Ela me faz lembrar dele, Mestre."
Tadamichi olhou estranhamente para o guardião que a criança havia indicado, "Toya?"
Yuuhi finalmente virou os olhos negros para Tadamichi enquanto suas palavras assustadoras ecoavam: "Toya, ele é quem está dentro dela... isso é o que pode nos matar."
Os olhos de Tadamichi subiram para a raiva de Toya e, de repente, ele se sentiu mais vivo do que nunca. O que era a vida sem um motivo para viver? Então... ela voltou para esse reino. Ele sentia saudade das guerras de antigamente. Anjos e demônios eram a mesma coisa... só que um tinha uma reputação melhor. Se a verdade fosse dita, eles eram todos assassinos.
Substituindo a pedra com a imagem mental do que o guardião de prata fora, ele sorriu preguiçosamente, sabendo que o guardião podia ouvi-lo; todos podiam. Tudo estava em silêncio e tão parado como sempre. Mas no fundo das almas das estátuas... ele podia sentir o poder como um terremoto, restrito por meio das minúsculas algemas do tempo.
"Então, mesmo neste estado aprisionado, todos vocês encontraram uma maneira de lutar." Tadamichi cantarolou sua curiosidade. "Será que vocês a sentem? Vocês a querem?" Ele baixou os cÃlios quando sentiu uma onda de poder varrer toda a sala em resposta. "Talvez vocês devessem ter forçado ela a ficar do seu lado do portal do tempo... como vocês fizeram da última vez."
Ele se afastou das estátuas, deixando-as com um aviso assombrado. "à uma pena que você não possa acompanhar sua sacerdotisa desta vez."
CapÃtulo