Alerta Vermelho: Confronto Letal . Джек Марс
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Читать онлайн книгу Alerta Vermelho: Confronto Letal - Джек Марс страница 14
“Ali Nassar,” Atirou Luke.
O homem pegou no telefone. “Sr. Nassar. Penthouse suite. Quem devo anunciar?”
Sem dizer uma palavra, Ed deslizou até ao balcão e pressionou a pega do recetor, afetando assim a ligação. Ed era grande e forte como um leão mas quando se movia, era ágil e delicado como uma gazela.
“Não queremos ser anunciados,” Disse Luke. Mostrou o distintivo ao porteiro e Ed fez o mesmo. “Agentes federais. Precisamos de fazer algumas perguntas ao Sr. Nassar.”
“Temo que tal não seja possível de momento. O Sr. Nassar não recebe ninguém antes das 08:00.”
“Então porque agarrou no telefone?” Perguntou Newsam.
Luke olhou para Ed. Era uma pergunta genial. Ed não parecia ser do tipo dialogante, mas saírasse bem.
“Tem visto as notícias?” Perguntou Luke. “Tenho a certeza de que já ouviu a notícia dos resíduos radioativos roubados? Temos razões parar crer que o Sr. Nassar está envolvido nessa situação.”
O homem olhou em frente. Luke sorriu. Tinha acabado de envenenar o poço de Nassar. Este porteiro era uma plataforma de comunicação. Amanhã, todas as pessoas do edifício iriam saber que o governo tinha vindo interrogar Nassar por causa das suas atividades terroristas.
“Lamento, Sr.” Desculpou-se o homem.
“Não precisa de se desculpar,” Disse Luke. “Basta dar-nos acesso ao andar da penthouse. Se não o fizer, vou prendê-lo por obstrução à justiça e levo-o daqui algemado. Tenho a certeza de que não quer que isso aconteça. Por isso, dê-nos a chave ou código ou o que quer que seja, e depois continue na sua vida. E se tentar alguma coisa com o elevador quando estivermos lá dentro, não só o prendo por obstrução como o prendo como cúmplice de quatro homícidios e roubo de resíduos perigosos. O juiz vai afixar caução em dez milhões de dólares e vai apodrecer em Rikers Island à espera de julgamento nos próximos doze meses. Parece-lhe um cenário agradável…” Luke relanceou a identificação do homem.
“John?”
“Ias mesmo prendê-lo?” Perguntou Ed.
Envidraçado, o elevador movia-se no interior de um tubo de vidro redondo na ala sul do edifício. À medida que subiam, a vista da cidade tornava-se avassaladora até resvalar para a vertigem. Agora a paisagem ampliara-se com o Empire State Building mesmo à sua frente e o edifício das Nações Unidas à esquerda. À distância podia ver-se os aviões a tremeluzir sob o sol da manhã ao efetuarem a sua abordagem ao Aeroporto de LaGuardia.
Luke sorriu. “Prendê-lo porquê?”
Ed deu uma risadinha. O elevador continuava a subir.
“Estou cansado. Quando o Don me ligou, estava a ir para a cama.”
“Eu sei,” Disse Luke. “Eu também.”
Ed abanou a cabeça. “Já não entrava nestas cenas urgentes há algum tempo. E não tenho saudades.”
O elevador chegou ao último andar. Um tom quente soou e as portas abriram-se.
Entraram num átrio largo com chão em pedra polida. Mesmo à sua frente, a dez metros de distância, perfilavam-se dois homens. Eram homens grandes, de fato, cor da pele escura, talvez persas, talvez de outra proveniência. Obstruíam um conjunto de portas duplas. Mas Luke não estava preocupado.
“Parece que o porteiro os avisou da nossa presença.”
Um dos homens acenou com a mão. “Não! Voltem para trás. Não podem estar aqui.”
“Agentes federais,” Anunciou Luke e caminharam na direção dos homens.
“Não! Não têm jurisdição. Não permitimos a vossa entrada.”
“Acho que não vale a pena mostrar-lhes o distintivo,” Concluiu Luke.
“Pois,” Concordou Ed. “Não vale mesmo a pena.”
“Quando eu der sinal, ok?”
“Ok.”
Luke esperou um segundo.
“Vai.”
Estavam a uma curta distância dos homens. Luke aproximou-se de um deles e deu-lhe um soco. Ficou surpreendido com a lentidão do seu punho. O homem era ligeiramente mais alto que Luke e tinha a envergadura de um pássaro grande. Obstruiu o soco facilmente e agarrou no pulso de Luke. Era forte. Puxou Luke para si.
Luke levantou um joelho à altura da virilha mas mais uma vez o homem bloqueou-lhe o movimento. O homem lançou uma mão grande à garganta de Luke. Dedos cerrados como as garras de uma águia a abrir caminho por entre a carne vulnerável.
Com a mão liberta, Luke atingiu-o nos olhos com os dedos indicador e médio, um em cada olho. Não era uma defesa convencional mas servira o seu propósito. O homem soltou Luke e recuou com os olhos a lacrimejar. Pestanejou e abanou a cabeça. Depois sorriu.
A luta ainda agora começara.
E de repente apareceu Newsam, qual fantasma. Pegou na cabeça do homem com ambas as mãos e bateu-a com força contra a parede. Parecia que Ed Newsam queria partir a parede usando a cabeça do homem.
Bang!
O rosto do homem estremeceu.
Bang!
O maxilar deslocou-se.
Bang!
Os olhos reviraram.
Luke levantou uma mão. “Ed! Ok. Acho que arrumaste com ele. Liberta-o devagar, este chão parece de mármore.”
Luke olhou para o outro segurança. Já estava esticado no chão, olhos fechados, boca aberta e cabeça encostada à parede. Ed tinha-os despachado em dois tempos. Luke não tinha feito nada.
Luke retirou um par de algemas de plástico do bolso e ajoelhou-se junto a um dos homens prendendo-o com força nos tornozelos como um vitelo. Alguém acabaria por aparecer e cortar aquilo. E quando o fizessem, o tipo não sentiria os pés durante uma hora.
Ed fez o mesmo ao outro homem.
“Estás um bocado enferrujado, Luke,” Atirou Ed.
“Eu? Não. Eu nem devia lutar, só fui chamado por causa da minha inteligência.” Ainda sentia o ponto da garganta onde o homem tinha apertado. Amanhã ia estar dorido.
Ed abanou a cabeça. “Eu estive na Força Delta como tu. Estive lá dois anos depois da operação Stanley Combat Outpost no Nuristão. As pessoas ainda falam disso. Como vos deixaram lá e como de manhã só três homens ainda lutavam. Eras um deles, não eras?”
Luke pigarreou. “Não tenho conhecimento da existência de…”
“Não me