Alerta Vermelho: Confronto Letal . Джек Марс

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Alerta Vermelho: Confronto Letal  - Джек Марс Um Thriller de Luke Stone

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do Afeganistão que o simples facto de haver tropas no local deveria ter algum significado. Era passado. A mulher nem tinha conhecimento disso.

      Mas o Ed era um Delta por isso… ok.

      “Sim,” Disse Luke. “Eu estava lá. Informações incorretas levaram-nos até lá e acabou por ser a pior noite da minha vida.” Fez um gesto na direção dos dois homens no chão.

      “Faz isto parecer um episódio de Happy Days. Perdemos nove bons homens. Ficámos sem munições pouco antes de amanhecer.” Luke abanou a cabeça. “A coisa ficou feia e quando amanheceu a maior parte dos nossos já estavam mortos. E os três que sobreviveram… não sei se realmente nos safámos. O Martinez está paralisado da cintura para baixo. A última vez que ouvi falar do Murphy era um sem-abrigo frequentemente internado na ala psiquiátrica da Veterans Affairs.”

      “E tu?”

      “Tenho pesadelos até hoje.”

      Ed apertava os pulsos de um dos seguranças. “Conheci um tipo que esteve lá nas operações de limpeza depois da área estar segura. Disse que contaram 167 corpos naquela colina, sem incluir os nossos. Ocorreram 21 mortes de inimigos em combates corpo a corpo naquele perímetro.”

      Luke olhou para Ed. “Porque é que me estás a dizer isto?”

      Ed encolheu os ombros. “Estás um pouco enferrujado e não há qualquer problema em admiti-lo. E até podes ser inteligente. E pequeno. Mas também és músculo como eu.”

      Luke desatou a rir às gargalhadas. “Ok. Estou enferrujado. Mas quem é pequeno aqui?” Riu, olhando para o enorme corpo de Ed.

      Ed também riu. Revistou os bolsos do homem no chão e em pouco tempo encontrou o que procurava. Um cartão para a fechadura digital situada na parede ao lado das portas duplas.

      “Entramos?”

      “Primeiro tu,” Disse Ed.

      CAPÍTULO 12

      “Não podem estar aqui!” Gritou o homem. “Fora! Fora da minha casa!”

      Encontravam-se numa sala de estar ampla. No canto mais distante estava um baby grand piano branco e as janelas do chão ao teto proporcionavam uma vista panorâmica excecional. A luz da manhã banhava a sala. Próximo estava um sofá branco com linhas modernas e uma mesinha com cadeirões, agrupados em torno de uma televisão de ecrã plano gigante situada na parede. Na parede oposta estava um quadro de grandes proporções com umas manchas loucas e pingos de cor clara. Luke tinha alguns conhecimentos de arte e pareceu-lhe estar perante um Jackson Pollock.

      “Pois, acabámos de discutir isso mesmo com os tipos à entrada,” Ironizou Luke. “Não podemos estar aqui e no entanto… aqui estamos nós.”

      O homem não era alto. Era compacto e atarracado, e envergava um roupão branco de pelúcia. Segurava nas mãos uma espingarda apontada para eles. Pareceu a Luke uma velha Browning de safari, talvez carregada com cartuchos de uma Winchester .270. Aquela arma abateria um alce a quatrocentos metros de distância.

      Luke dirigiu-se para o lado direito da sala e Ed para a esquerda. O homem oscilou a espingarda para trás e para a frente, sem saber a quem apontar.

      “Ali Nassar?”

      “Quem quer saber?”

      “Chamo-me Luke Stone e este é Ed Newsam. Somos agentes federais.”

      Luke e Ed acercaram-se do homem.

      “Sou um diplomata nas Nações Unidas. Não têm jurisdição aqui.”

      “Só queremos fazer-lhe algumas perguntas.”

      “Chamei a polícia. Devem estar a chegar dentro de alguns minutos.”

      “Nesse caso, porque é que não baixa a arma? Ouça, é uma arma antiga com um ferrolho. Se a disparar uma vez, não terá tempo para a carregar uma segunda.”

      “Então mato-o a si e deixo o outro vivo.”

      Apontou a arma a Luke que continuou a mover-se colado à parede. Pôs as mãos no ar para mostrar que não era uma ameaça. Já tinha tido tantas armas apontadas que já lhes perdera a conta. Ainda assim, não era uma situação confortável. Ali Nassar não tinha o perfil de um atirador mas se conseguisse disparar, os estragos seriam irreversíveis.

      “Se fosse a si, matava aquele homem grande porque se me matar a mim, não sei o que ele será capaz de fazer. Ele gosta demasiado de mim.”

      Nassar não hesitou sequer. “Não. Vou matá-lo a si.”

      Ed já estava a pouca distância atrás do homem. Percorreu a distância num milésimo de segundo e levantou o cano da arma para cima no exato momento em que Nassar disparou.

      BOOM!

      Um barulho ensurdecedor invadiu o apartamento. O tiro fez um buraco no estuque branco do teto.

      Com um único movimento, Ed arrancou a arma, deu um soco no maxilar de Nassar e encaminhou-o para um dos cadeirões.

      “Ok, sente-se e ouça com atenção se faz favor.”

      Nassar ficou abalado com o soco. Demorou algum tempo a recuperar. Levou uma mão redonda ao vergão vermelho que já se formava no maxilar.

      Ed mostrou a espingarda a Luke. “Olha só para isto,” estava ornada com madre pérola e cano polido. Há poucos minutos, deveria ter estado pendurada na parede.

      Luke concentrou-se no homem sentado no cadeirão. Começou do início outra vez.

      “Ali Nassar?”

      O homem não falava. Estava zangado como o Gunner, o filho de Luke, se zangava quando tinha quatro anos.”

      Assentiu. “Obviamente.”

      Luke e Ed agiram rapidamente sem perder tempo.

      “Não me podem fazer isto,” Disse Nassar.

      Luke olhou para o relógio. Eram 7 da manhã. Os polícias podiam aparecer a qualquer momento.

      Levaram-no para um compartimento mesmo ao lado da sala de estar. Tiraram-lhe o roupão e os chinelos. Usava apenas umas cuecas brancas. A barriga protuberante sobressaía. Estava apertada como um tambor. Sentaram-no numa cadeira de braços com os pulsos e pernas atados.

      No compartimento havia uma secretária com um computador de torre e um monitor. O processador estava no interior de uma caixa metálica grossa, presa ao chão de pedra. Não parecia haver uma forma óbvia de abrir a caixa. Não tinha fechadura, porta, nada. Para acederem ao disco rígido, um soldador tinha que cortar a caixa e não havia tempo para isso.

      Luke e Ed detiveram-se à frente de Nassar.

      “Tem uma conta no Royal Heritage Bank na Ilha de Grande Caimão,” Disse Luke. “No dia 3 de Março fez uma transferência de 250,000 dólares para uma conta em nome de um homem chamado Ken Bryant. Ken Bryant foi estrangulado a noite passada num apartamento do Harlem.”

      “Não faço a mínima ideia do que estão a falar.”

      “Você

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