Um Mar De Escudos . Морган Райс

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Um Mar De Escudos  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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irmão," Stara o cumprimenta, sentindo-se plenamente feliz.

      Mas a expressão de Matus está extraordinariamente sombria, e ela pode ver que ele está preocupado com alguma coisa.

      "O que foi?" Ela pergunta. "O que há de errado?"

      Ele balança a cabeça em desaprovação para ela.

      "Eu acho que você sabe o que está errado, minha irmã," ele responde. "Nosso primo. Reece. O que aconteceu entre vocês dois?"

      Stara enrubesce e vira as costas para Matus, olhando para o oceano. Ela se esforça para ver o navio de Reece na distância, mas ele já tinha ido embora. Uma onda de raiva recai sobre ela; ela havia perdido o último vislumbre dele.

      "Não é da sua conta,” ela retruca.

      Matus sempre havia desaprovado seu relacionamento com o primo, e ela está farta daquilo. Aquele é o único ponto de discórdia entre eles, e poderia resultar em brigas. Ela não se importa com o que Matus – e mais ninguém- pense sobre seu relacionamento. Isso é problema dela, e Stara não quer que eles se intrometam.

      "Você sabe que ele está com o casamento marcado, não é?" Matus pergunta para ela em tom acusativo, chegando mais perto.

      Stara balança a cabeça, como se quisesse empurrar o pensamento terrível de sua mente.

      "Ele não vai se casar com ela," ela responde.

      Matus parece surpreso.

      "E como você sabe disso?" Ele pressiona.

      Ela se vira para ele, determinada.

      "Ele me disse, e Reece não mente."

      Matus olha para ela, chocado. Em seguida, sua expressão se transforma.

      “Então você o fez mudar de ideia?"

      Ela olha para ele, desafiante, agora sentindo raiva.

      "Eu não preciso convencê-lo de qualquer coisa," declara ela. "É o que ele queria, o que ele escolheu fazer. Ele me ama, e sempre me amou. E eu também o amo.”

      Matus franze a testa.

      "E você não se incomoda em destruir o coração dessa garota? Quem é ela?"

      Ela faz uma careta, sem querer ouvir aquilo.

      "Reece me ama há muito mais tempo do que ele ama essa nova garota."

      Matus não cede.

      "E o que será de todos os planos cuidadosamente feitos para o reino? Você sabe que este não é apenas um casamento. É um teatro político. Um espetáculo para as massas. Gwendolyn é a Rainha, e esse é o seu casamento, também. O reino inteiro, e terras distantes, estará lá para assistir. O que vai acontecer quando Reece cancelar tudo? Você acha que a Rainha vai gostar disso? E o que você acha que os MacGil irão pensar? Você vai deixar todo o Anel em desordem. Você vai colocar todos eles contra nós. Suas paixões valem tudo isso?"

      Stara olha para Matus, com um olhar frio e duro.

      "O nosso amor é mais forte do que qualquer espetáculo. Do que qualquer reino. Você não entenderia. Você nunca teve um amor como o nosso."

      Agora Matus enrubesce. Ele balança a cabeça, visivelmente furioso.

      "Você está cometendo o mais grave erro de sua vida," ele diz. "E da de Reece. Você está levando todos à ruína com você. Essa é uma decisão, infantil, egoísta e tola. Seu amor infantil deve ficar no passado."

      Matus suspira, exasperado.

      "Você vai redigir uma carta e enviá-la no próximo falcão para Reece. Você vai dizer a ele que você mudou de ideia. Você vai instruí-lo a se casar com essa menina. Quem quer que seja."

      Stara se sente tomada de ódio por seu irmão, uma raiva mais forte do que ela já havia sentido.

      "Você está se intrometendo," ela fala. "Não tenha a pretensão de me dar conselhos. Você não é meu pai. Você é meu irmão. Fale dessa maneira comigo mais uma vez, e nunca mais falará comigo."

      Matus a encara, claramente atordoado. Stara nunca havia falado com ele assim antes, e ele percebe que ela não está brincando. Seus sentimentos por Reece são muito mais profundos do que o seu vínculo com o irmão. Muito mais profundo do que qualquer coisa em sua vida.

      Matus, chocado e magoado, finalmente se vira e sai do telhado.

      Stara olha para o mar, procurando por algum sinal do navio de Reece. Mas ela sabe que ele já está muito longe.

      Reece, ela pensa. Eu te amo. Mantenha o curso, independente dos obstáculos que enfrentar, mantenha o curso. Seja forte. Cancele seu casamento. Faça isso por mim. Por nós.

      Stara fecha os olhos e junta as mãos, rezando e pedindo a Deus que Reece tenha força para seguir adiante. Para voltar para ela, e para que os dois finalmente fiquem juntos para sempre.

      Custe o que custar.

      CAPÍTULO DEZ

      Karus e Falus, os dois filhos de Tirus, caminham rapidamente para baixo da escada de pedra em espiral, descendo cada vez mais na direção da masmorra onde seu pai está preso. Eles odeiam a indignidade de ter que descer até aquele lugar para ver o seu pai, um grande guerreiro que tinha sido o legítimo Rei das Ilhas Superiores, e eles silenciosamente juram vingança.

      No entanto, desta vez, eles trazem notícias, algo que poderia mudar tudo. Notícias que, finalmente, lhes dão motivos para ter esperança.

      Karus e Falus marcham até os soldados de guarda na entrada para a prisão, homens leais à rainha. Eles param diante dos guardas, corados, detestando ter que sofrer a humilhação de pedir permissão para ver seu pai.

      Os homens de Gwendolyn os observam como se estivessem debatendo, em seguida, fazem um sinal e dão um passo à frente.

      "Abram os braços e mantenham eles afastados," eles ordenam para Karus e Falus.

      Karus e Falus obedecem, irritados quando os soldados retiram suas armas.

      Então, eles abrem as portas de ferro lentamente e os deixam entrar, fechando e trancando as portas atrás deles.

      Karus e Falus sabem que não têm muito tempo; eles só seriam autorizados a passar alguns minutos com seu pai, como já faziam, uma vez por semana, desde que ele tinha sido preso. Depois disso, os homens de Gwendolyn pediriam que eles saíssem.

      Eles caminham até o final do longo corredor do calabouço; todas as celas estão vazias, seu pai é o único prisioneiro naquele calabouço antigo. Finalmente, eles chegam à última cela à esquerda, mal iluminada por uma tocha pendurada na parede, e se aproximam das barras e procuram seu pai na escuridão.

      Lentamente, Tirus surge a partir dos cantos escuros da cela e se aproxima deles. Ele olha para fora com o rosto magro e a barba por fazer, e sua aparência é desagradável. Ele carrega a expressão desesperada de um homem que sabe que nunca mais veria a luz do dia novamente.

      Os

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