Um Voto De Glória . Морган Райс

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Um Voto De Glória  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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a forma e o tamanho do crânio dele e decidiu que gostaria de reduzi-lo e usá-lo em seu colar, junto com as outras cabeças encolhidas, ao redor de seu pescoço. No entanto, Andronicus percebia que antes de matá-lo, ele precisaria de algum tempo para afinar o rosto dele, especialmente as maçãs do rosto, de modo que ele se visse melhor em seu pescoço. Ele não queria que uma cara gorda e rechonchuda arruinasse a estética de seu colar. Ele iria deixá-lo viver um tempo e enquanto isso ele o torturaria. Ele sorriu para si mesmo. Sim, aquele era um plano muito bom.

      “Tragam-no a mim.” Andronicus ordenou a um de seus generais, com sua voz milenar e semelhante a um rosnado profundo.

      O general apeou e sem um momento de hesitação, correu para McCloud, cortou a corda e arrastou o corpo ensanguentado pelo chão, manchando-o de vermelho enquanto ele prosseguia. Ele deixou o corpo cair na base do trono, aos pés de Andronicus.

      “Você não vai chegar muito longe com isso!” McCloud murmurou fracamente.

      Andronicus balançou a cabeça; aquele humano nunca aprenderia.

      “Aqui estou eu, sentado em seu trono.” Andronicus disse. “E aí está você, deitado aos meus pés. Eu acho que posso dizer com toda confiança que eu posso me sair bem de qualquer coisa que eu quiser. E eu já me saí bem.”

      McCloud ficou ali deitado, gemendo e se contorcendo.

      “A primeira ordem de meus assuntos…” Andronicus disse. “… Será fazer com que você mostre o devido respeito para com o seu novo rei e senhor. Venha a mim agora e tenha a honra de ser o primeiro a se ajoelhar diante de mim e sujeitar-se a meu novo reino, a honra de ser o primeiro a beijar a minha mão e me chamar de Rei do que foi outrora o lado McCloud do Anel.”

      McCloud olhou para cima, apoiou-se sobre suas mãos e joelhos e fez um gesto de desprezo para Andronicus.

      “Nunca!” Disse ele, então se virou e cuspiu no chão.

      Andronicus inclinou-se para trás e riu. Ele estava desfrutando imensamente tudo aquilo. Fazia muito tempo que ele não encontrava um ser humano tão voluntarioso.

      Andronicus virou-se e acenou com a cabeça, um de seus homens agarrou McCloud por trás, enquanto outro se aproximou e segurou sua cabeça imobilizando-o. Um terceiro veio para a frente com uma longa navalha. Quando ele se aproximou, McCloud dobrou-se de medo.

      “O que está fazendo?” McCloud perguntou em pânico, sua voz soou mais alto várias oitavas.

      O homem estendeu a mão e rapidamente raspou metade da barba de McCloud. McCloud olhou com espanto, claramente perplexo ao ver que o homem não o havia machucado.

      Andronicus balançou a cabeça e outro homem deu um passo à frente, ele trazia um longo atiçador de ferro, em cuja ponta estava talhado o emblema do reino de Andronicus: um leão com um pássaro em sua boca. Ele estava incandescente, laranja, exalava o vapor quente, e enquanto os outros sujeitavam McCloud, o homem baixou o atiçador em direção ao seu rosto.

      “NÃO!” McCloud guinchou, percebendo.

      Mas era tarde demais.

      Um grito horrível cortou o ar, acompanhado por um chiado e pelo cheiro de carne queimada. Andronicus assistia com alegria enquanto o atiçador queimava cada vez mais a bochecha de McCloud. O chiado ficou mais alto e os gritos quase intoleráveis.

      Finalmente, depois de uns bons dez segundos, eles soltaram McCloud.

      McCloud caiu no chão inconsciente, ele babava enquanto a fumaça subia da metade de seu rosto. Agora ele levava o emblema de Andronicus marcado em sua carne.

      Andronicus se inclinou para frente, olhou para o McCloud inconsciente e admirou a obra.

      “Bem-vindo ao Império.”

      CAPÍTULO DOIS

      Erec se encontrava no topo da colina, à beira da floresta e observava enquanto o pequeno exército se aproximava. Seu coração se encheu de fogo. Ele havia nascido para viver dias como aquele. Em algumas batalhas, a linha entre o que era justo e o que era injusto, costumava ser difusa, mas não naquele dia. O Lorde de Baluster havia roubado descaradamente sua noiva e tinha sido arrogante e orgulhoso. Ele havia sido informado de seu crime, tinha tido a oportunidade de endireitar as coisas, mas recusou-se a corrigir seus erros. Ele tinha invocado o mal sobre si. Seus homens deveriam ter deixado o assunto para trás, especialmente agora que ele estava morto.

      Mas ali estavam eles, cavalgando, centenas deles, mercenários pagos por aquele lorde de segunda categoria, todos com intenções de matar Erec apenas porque tinham sido pagos por aquele homem. Eles avançaram para ele em sua armadura verde brilhante e quando se aproximaram soltaram um grito de guerra. Como se isso pudesse assustá-lo.

      Erec não tinha medo. Ele tinha visto muitas batalhas como aquela. Se algo ele tinha aprendido em todos os seus anos de treinamento, foi que ele nunca devia temer quando lutasse pela causa dos justos. A justiça, segundo ele foi ensinado, nem sempre prevaleceria, mas dava ao seu portador a força de dez homens.

      Não era medo o que Erec sentia quando viu as centenas homens aproximando-se, sabendo que ele provavelmente morreria naquele dia. Era expectativa. Ele tinha recebido a oportunidade de encontrar sua morte da forma mais honrosa e isso era um privilégio. Ele havia feito um voto de glória e hoje, o seu voto estava cobrando o seu tributo.

      Erec desembainhou a espada e avançou a pé pela ladeira, correndo para o exército enquanto era atacado. Naquele momento ele desejava mais do que nunca ter Warkfin, o seu precioso cavalo, para conduzi-lo para a batalha, mas ele sentia uma sensação de paz, sabendo que Warfkin estava levando Alistair de volta para Savária; de volta para a segurança da corte do Duque.

      Ao se aproximar dos soldados e estar praticamente a cinquenta metros de distância, Erec ganhou velocidade, correndo para seu líder que cavalgava no centro. Eles não diminuíram a marcha e Erec tampouco, então ele se preparou para o confronto iminente.

      Erec sabia que ele tinha uma vantagem: trezentos homens não podiam aproximar-se o suficiente para poder atacar simultaneamente um homem. Ele sabia por seu treinamento, que no máximo seis homens a cavalo poderiam chegar perto de um homem o suficiente para poder atacá-lo. Portanto, Erec concluiu que suas chances não eram de trezentos contra um, mas de apenas seis contra um. Enquanto ele pudesse matar todos os seis homens à sua frente durante todas as vezes que fosse atacado, ele teria a chance de ganhar. A questão importante era se ele teria a energia necessária para passar por todo esse processo.

      Enquanto Erec descia o morro, ele tirou de sua cintura uma arma que ele sabia que seria a apropriada: um mangual com uma corrente de cerca de dez metros de comprimento, em cuja ponta havia uma bola de metal cravejada de puas. Era a arma ideal para colocar uma armadilha na estrada, ou para uma situação como aquela.

      Erec esperou até o último momento, até que o exército não tivesse tempo para reagir, então girou o mangual bem alto sobre sua cabeça e arremessou-o no campo de batalha. Ele apontou para uma pequena árvore e a bola se enroscou em volta dela fazendo com que a corrente com puas se estendesse pelo campo de batalha. Erec lançou-se ao chão e enrolou seu corpo, evitando assim as lanças que estavam prestes a lançar-se contra ele, ele segurava o cabo da corrente com toda a força.

      Ele tinha cronometrado tudo perfeitamente: não houve tempo para que o exército reagisse. Eles viram a corrente no último segundo e tentaram desviar os seus cavalos, mas eles estavam indo rápido demais e não havia tempo.

      Toda a linha de frente correu para ela,

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