Um Sonho de Mortais . Морган Райс

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Um Sonho de Mortais  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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Estar ao lado dela, incapaz de fazer qualquer coisa para ajudá-la, o faz sentir-se impotente.

      "Alistair," ele grita. "Por favor. É Erec. Acorde. Eu lhe imploro. Eu preciso você – nós precisamos de você."

      Erec espera, como tinha feito durante toda a noite, perdendo a esperança. Ele não sabe se ela será capaz de voltar para ele depois de seu último esforço.

      "Alistair,"  ele implora sem parar. "Por favor, acorde. Faça isso por mim."

      Erec espera, observando-a, mas ela não se move. Ela está deitada tão imóvel, inconsciente, linda como sempre à luz do luar. Erec deseja ardentemente que ela volte para a vida.

      Erec desvia o rosto, abaixa a cabeça e fecha os olhos. Talvez tudo esteja mesmo perdido, afinal. Não há simplesmente mais nada que ele possa fazer naquele momento.

      "Eu estou aqui," diz uma voz suave, atravessando o silêncio da noite.

      Erec olha para cima com esperança, vê Alistair olhando para ele e seu coração bate mais rápido, sobrecarregado com amor e alegria. Ela parece exausta e seus olhos estão quase fechados quando ela olha para ele.

      "Alistair, meu amor," ele diz com urgência. "Eu preciso de você, apenas esta uma última vez. Eu não posso fazer isso sem a sua ajuda."

      Ela fecha os olhos por um longo tempo e depois volta a abri-los, apenas um pouco.

      "O que você precisa?" Ela pergunta.

      "Nossas amarras," ele explica. "Nós precisamos que você nos liberte. Todos nós."

      Alistair volta a fechar os olhos e um longo tempo se passa durante o qual Erec não ouve nada, exceto o vento acariciando o navio e o suave marulhar das ondas contra o casco. Um pesado silêncio preenche o ar e, à medida que o tempo passa, Erec tem certeza de que ela não voltará a abri-los novamente.

      Por fim, lentamente, Erec observa Alistair abrindo os olhos mais uma vez.

      Com o que parece ser um esforço monumental, Alistair abre os olhos, ergue o queixo e olha para todos os navios, fazendo um balanço de tudo. Ele pode ver seus olhos mudando de cor, emitindo uma luz azul e iluminando a noite como duas tochas.

      De repente, as cordas ao redor dos pulsos de Alistair se partem. Erec ouve as cordas arrebentando no meio da noite e, em seguida, vê Alistair levantar as palmas das duas mãos diante dela. Uma luz intensa irradia delas.

      Instantes depois, Erec sente um calor atrás das costas, ao longo de seus pulsos. Eles parecem incrivelmente quentes e, então, de repente, suas amarras começam a se afrouxar. Aos poucos, Erec sente cada uma de suas cordas se afrouxando, até que finalmente ele é capaz de soltar-se sozinho.

      Erec ergue os punhos e os examina em descrença. Ele está livre. Ele está verdadeiramente livre.

      Erec ouve o estalar das cordas e vê Strom se libertar de suas amarras. O barulho continua por todos os navios de sua frota e Erec vê as amarras de todos os seus homens se afrouxando e cada um deles sendo libertado, um de cada vez.

      Todos olham para Erec e ele coloca um dedo sobre os lábios, fazendo sinal para que eles fiquem quietos. Erec vê que os guardas não tinham notado e que permanecem de costas para eles, em pé diante da grade do navio, brincando entre si e observando a escuridão da noite. Obviamente, nenhum deles está de guarda.

      Erec faz um sinal para que Strom e os outros o sigam em silêncio e, com Erec liderando o caminho, todos rastejam na direção dos guardas.

      "Agora!" Erec ordena.

      Ele de repente entra em ação com um salto e todos o seguem, correndo juntos até alcançarem os guardas. Quando eles se aproximam, alguns dos guardas, alertados pelo ranger da madeira do convés, se viram e começam a sacar suas espadas, mas Erec e os outros, guerreiros experientes e desesperados para aproveitar sua única chance de sobrevivência, são mais rápidos e reagem rapidamente. Strom se joga sobre um deles e agarra seu pulso antes que ele possa dar um golpe; Erec enfia a mão no cinto do homem, rouba sua adaga e corta sua garganta enquanto Strom pega a espada das mãos dele. Apesar de todas as suas diferenças, os dois irmãos trabalharam perfeitamente em equipe, como sempre haviam feito, lutando como um só.

      Todos os homens de Erec pegam as armas dos guardas, matando-os com suas próprias espadas e adagas. Outros homens simplesmente se aproximam dos guardas que demoram a reagir, empurrando-os, gritando, sobre a amurada e derrubando-os no mar.

      Erec olha para seus outros navios e vê que todos os seus homens também estão matando os guardas do Império.

      "Cortem as âncoras!" Erec ordena.

      Ao longo de sua frota, os homens de Erec cortam as cordas que os mantém no lugar e logo Erec sente a sensação familiar de seu navio movendo-se sob seus pés. Finalmente, eles estão livres.

      Trombetas soam, gritos ecoam e tochas são acesas por todos os navios quando a frota do Império finalmente percebe o que está acontecendo. Erec se vira e olha para os navios que bloqueiam o seu caminho para o mar aberto, sabendo que ele o confronto mais importante de sua vida o espera.

      Mas ele não se importa mais. Seus homens estão vivos. Eles estão livres. Agora eles têm uma chance e, desta vez, eles morrerão lutando.

      CAPÍTULO QUATRO

      Darius sente seu rosto sujo de sangue e, ao olhar para trás, vê uma dúzia de seus homens sendo abatida por um soldado do Império que se aproxima montado em um imenso cavalo negro. O soldado golpeia uma espada maior do que qualquer outra que Darius já tinha visto e, com um único golpe, corta as cabeça de uma dúzia dos homens de Darius.

      Darius ouve gritos eclodirem ao seu redor e vê seus homens sendo mortos por todas as direções. É uma cena surreal; os soldados golpeiam suas grandes espadas e os homens de Darius são abatidos, primeiro em grupos de dez e então, aos milhares.

      Darius de repente se encontra em cima de um pedestal e, até onde seus olhos são capazes de enxergar, vê milhares de cadáveres. Todo o seu povo foi morto e seus corpos estão empilhados dentro das paredes de Volúsia. Não resta um único soldado com vida, todos foram dizimados.

      Darius grita de agonia, sentindo-se desamparado, quando soldados do Império o agarram por e o arrastam, gritando, na direção da escuridão.

      Darius acorda sobressaltado, debatendo-se com falta de ar. Ele olha ao seu redor, tentando entender o que havia acontecido, o que é real e o que é sonho. Ele ouve um barulho de correntes e, quando seus olhos se acostumam com a escuridão, ele começa a perceber a origem do barulho. Ele olha para baixo e vê seus tornozelos algemados com correntes pesadas. Ele sente dores intensas e pontadas agudas em seus ferimentos recentes e percebe que seu corpo está coberto de feridas, com sangue ressecado por toda a extensão de seu corpo. Qualquer movimento lhe causa dor e ele tem a sensação de ter sido como se tivesse sido atacado por um milhão de homens. Um de seus olhos está quase completamente fechado pelo inchaço.

      Lentamente, Darius se vira e examina os seus arredores. Por um lado, ele se sente aliviado que tudo aquilo tinha sido apenas um sonho, mas lentamente as lembranças do que havia ocorrido invadem a sua mente e o pesar tomar conta de Darius. Aquele tinha sido um sonho, mas também tinha havido muita verdade em seu pesadelo. Ele começa a ter flashbacks de sua batalha contra o Império dentro dos portões de Volúsia. Ele se lembra da emboscada, dos portões sendo fechados,

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