Cobiçada . Морган Райс

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Cobiçada  - Морган Райс Memórias de um Vampiro

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style="font-size:15px;">      O portão se abriu e, com isso, viu para onde a escada levava.

      Para lugar Nenhum. Ela terminava no chão. Era uma escada falsa. Apenas para exibição.

      Seu coração apertou, estava devastada. Não havia nenhuma câmara subterrânea. Nenhum alçapão. Nada. Como a exibição indicava, era apenas uma escada. Apenas isso. Um artefato. Uma relíquia de idade. Era tudo uma mentira. Tudo.

      Caitlin, de repente, senti braços pesados a agarrarem por trás e a arrastaram para fora, por cima da corda de veludo, para o outro lado.

      “O que você pensa que está fazendo!?” outro guarda gritou, se aproximando para ajudar a afastá-la.

      “Eu sinto muito”, disse ela, tentando pensar rápido. “Eu… hum… eu perdi meu brinco. Ele caiu, e deslizou pelo no chão. Achei que estivesse por ali. Eu só estava procurando por ele.”

      “Este é um museu, senhora!”, o homem gritou, com o rosto vermelho. “Você não pode simplesmente cruzar limites como este. E você não pode tocar nas coisas!”

      “Eu sinto muito”, disse ela, sua garganta estava seca. Ela rezou para que não a prendessem. Eles certamente poderiam, ela sabia.

      Os dois guardas olharam um para o outro, como se debatessem.

      Finalmente, um deles disse: “Saia daqui!”

      Ele a empurrou e, Caitlin, aliviada, saiu correndo pelo corredor. Ela viu uma porta aberta que dava para a parte de fora, para um terraço inferior e ela correu para atravessá-la.

      Ela se encontrou do lado fora, no terraço mais baixo, no ar frio de outubro, seu coração ainda batia rápido. Ela estava tão feliz por estar ali fora. No entanto, ao mesmo tempo, estava perturbada. Não havia nada ali. Seu diário era uma invenção? Nada era real? Será que ela havia imaginando tudo?

      Mas, então, como explicar a reação de Aiden?

      Caitlin cruzou o terraço de paralelepípedos, passando por outro jardim medieval, cheio de pequenas árvores frutíferas. Ela continuou andando até chegar a um parapeito de mármore. Ela encostou ali e ficou observando a paisagem; a distância, ela podia ver o rio Hudson, cintilando sob o sol do fim de tarde.

      De repente, ela se virou, esperando, por algum motivo, ver Caleb ali de pé, ao lado dela. Por alguma razão, ela sentiu que havia estado ali antes, naquele mesmo terraço, com Caleb. Isso não fazia nenhum sentido. Será que ela estava perdendo a cabeça?

      Agora, ela não tinha tanta certeza.

      CAPÍTULO DOIS

      Scarlet entrou em seu quarto, chorando histericamente e bateu a porta atrás dela. Ela correu todo o caminho de volta para casa, desde o rio, e não tinha parado de chorar desde então. Ela não entendia o que estava acontecendo com ela. Aquele momento continuava em sua mente quando, ela via a pulsação no pescoço de Blake, quando ela sentiu aquela coisa, aquela vontade de querer mordê-lo. De querer se alimentar.

      O que estava acontecendo com ela? Ela era algum tipo de aberração? Por que ela se sentia assim? E, por que, então – bem naquele momento? Bem no primeiro beijo deles?

      Agora que ela estava longe daquela cena, era ainda mais difícil se lembrar perfeitamente  como seu corpo estava naquele momento – e a cada segundo que passava, estava ficando cada vez mais difícil. Seu corpo parecia normal agora. Havia sido apenas um momento fugaz? Fora apenas uma coisa estranha, um momento que ela já havia superado e que nunca mais voltaria?

      Ela queria desesperadamente acreditar nisso. Mas outra parte dela, uma parte mais íntima, sentia que não era o caso. O sentimento fora muito forte, algo que ela jamais esqueceria. Se ela tivesse sucumbido ao momento, se tivesse ficado lá mais um segundo, ela tinha certeza de que Blake estaria morto agora.

      Scarlet não podia evitar de pensar sobre aquele outro dia. Sobre chegar em casa doente. Correr para fora da casa. Esquecer tudo o que tinha acontecido, onde havia estado. Sobre acordar no hospital. A mãe dela estava tão preocupada, tão assustada…

      Agora, tudo isso veio à tona em sua mente. Sua mãe queria que ela visse mais médicos, fizesse mais testes. E, em seguida, visse um padre. Será que a mãe dela suspeitava de algo? Era isso que ela estava insinuando? Será que ela achava que ela estava se tornando um vampiro?

      O coração de Scarlet estava acelerado quando ela se sentou em seu quarto, encolhida em sua cadeira favorita. Ruth descansou a cabeça em seu colo e Scarlet inclinou-se para acariciar-lhe. Mas havia lágrimas em seus olhos quando ela o fez. Sentia-se em estado de choque, em transe. Ela estava apavorada com a idéia de que estava doente, que ela tinha algum tipo de doença ou talvez, algo pior. No fundo, ela pensou que aquilo era ridículo, claro, a direção de seus pensamentos. Mas ela se atreveu a se perguntar. Sua vontade de morder o pescoço dele. A sensação que ela teve em seus dois dentes incisivos. Sua ânsia para se alimentar. Seria possível?

      Ela era uma vampira?

      Será que os vampiros realmente existem?

      Ela estendeu a mão, abriu seu laptop e acessou o google. Ela precisava saber.

      Ela entrou na página da Wikipedia para “vampiro” e começou a ler:

      “A noção de vampirismo existe há milênios; culturas, como os mesopotâmios, hebreus, gregos e romanos antigos tinham contos de demônios e espíritos que são considerados precursores dos vampiros modernos. No entanto, apesar da ocorrência de criaturas vampirescas nestas civilizações antigas, o folclore para a entidade que hoje conhecemos como o vampiro origina-se quase que exclusivamente do sudeste da Europa, do início do século, quando foram registradas e publicadas tradições orais de muitos grupos étnicos da região. Na maioria dos casos, os vampiros são fantasmas de seres malignos, vítimas de suicídio, ou bruxas, mas elas também podem ser criadas por um espírito maligno que possua um cadáver ou ao ser mordido por um vampiro.”

      Scarlet rapidamente fechou seu laptop e o afastou. Era demais para ela tolerar.

      Ela balançou a cabeça, tentando tirar aquilo fisicamente de sua mente. Algo estava definitivamente errado com ela. Mas será que era isso? Estava aterrorizada.

      Para piorar tudo, ainda tinham seus sentimentos por Blake e sua ideia sobre o que tinha acontecido entre eles. Ela não podia acreditar que havia fugido dele daquele jeito, especialmente naquele momento. Eles estava em um momento maravilhoso, um sonho. E agora isso. Justo quando seu relacionamento estava começando a rolar. Era tão injusto.

      Ela não podia sequer imaginar o que ele estaria pensando naquele momento. Ele devia estar pensando que ela era algum tipo de aberração, ou algum tipo de psicopata, por ela ter interrompido tudo do nada e no meio de um beijo, e ainda ter fugido correndo para a floresta. Ele devia pensar que ela estava totalmente fora de si. Tinha certeza de que ele nunca iria querer vê-la novamente. Ele provavelmente voltaria para Vivian.

      Ela queria desesperadamente se explicar. Mas como ela poderia? O que ela poderia dizer? Que ela tinha tido uma súbita vontade de morder seu pescoço? Alimentar-se dele? Beber o seu sangue? Que ela teve que fugir para protegê-lo?

      Claro, isso seria realmente iria apaziguar as preocupações dele, ela pensou.

      Ela queria fazer as coisas direito. Ela queria vê-lo novamente. Mas ela não tinha idéia de como explicar. Não só isso, ela também estava com medo de ficar perto dele; ela não confiava em

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