Cobiçada . Морган Райс

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Cobiçada  - Морган Райс Memórias de um Vampiro

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style="font-size:15px;">      “Estão é?”, ele deu de ombros.

      Scarlet esperou, mas ele não lhe disse mais nada.

      “Então… como… qual é a sua história?”, perguntou ela.

      “Acho que todo mundo tem uma, não é?”, ele perguntou.

      Ele se virou e olhou para a linha do horizonte, como se debatesse se deveria dizer algo.

      “Eu acho que a minha é chata”, disse ele. “Minha família… recentemente se mudou para cá. Então aqui estou eu, terminando o meu último ano.”

      “Ouvi dizer que você tem tipo… uma irmã?”

      Um sorriso se formou no canto de sua boca.

      “As notícias voam por aqui, não é?”, perguntou ele com um sorriso.

      Scarlet corou. “Desculpe”, disse ela.

      “Sim, eu tenho”, ele respondeu, mas não contou nada mais.

      “Desculpe, não quero me intrometer”, disse ela.

      Ele olhou para ela e, quando os olhos dela se encontraram com os dele – por um momento, sentiu seu mundo começar a derreter. Pela primeira vez naquele dia, todas as suas preocupações estavam afastadas de sua mente. Ela sentiu-se transportada.

      Ela queria parar de olhar, colocar seus sentimentos em cheque, queria convocar pensamentos sobre Maria e se forçar a tirá-lo de sua mente. Mas ela não podia. Ela estava congelada.

      “Fico lisonjeado com isso”, disse ele.

      Ele continuou encaranda-a, então, depois de um momento, ele acrescentou: “Você gostaria de dar um passeio comigo?”

      Seu coração começou a bater forte. Ela queria ir com ele. Ela queria mais do que qualquer coisa no mundo. Mas uma parte dela estava com medo. Ela ainda estava se recuperando do que havia acontecido com Blake. Ela ainda não confiava em si mesma, em seus próprios sentimentos, em seu corpo, suas reações. E ela estava com medo de trair sua melhor amiga, mesmo que, na realidade, Maria não tivesse nenhum direito sobre Sage. Acima de tudo, ela não confiava em si mesma. O que quer que tivesse acontecido entre ela e Blake, esse impulso de se alimentar, ainda poderia estar lá. Por mais que ela quisesse saber mais, sentia a necessidade de protegê-lo.

      “Eu sinto muito”, disse ela. “Eu não posso.”

      Ela viu a decepção em seus olhos quando ele acenou de volta. “Entendo.”

      Scarlet, de repente ouviu o barulho de portas dentro de sua casa, juntamente com o som abafado de vozes crescentes. Eram seus pais, discutindo. Ela podia ouvi-los mesmo dali. Outra porta bateu, ela se virou e olhou para sua casa, preocupada.

      “Eu sinto muito, mas eu tenho que voltar para dentro agora –”, disse ela, ao se virar para se despedir.

      Mas, quando ela se virou, ela ficou completamente confusa. Não havia sinal de Sage. Em nenhum lugar.

      Ela olhou para os dois lados e virou a esquina, mas não havia nada. Era incompreensível. Era como se ele simplesmente tivesse desaparecido.

      Ela se perguntou como ele poderia ter fugido tão rapidamente. Era impossível.

      Ela se perguntou para onde ele tinha ido, e se ainda havia tempo para alcançá-lo. Porque agora, ela sentiu um impulso irresistível de estar com ele, conversar com ele. Ela percebeu, num piscar de olhos, que ela tinha acabado de fazer o mais estúpido erro de sua vida dizendo não. Agora que ele se fora, cada parte de seu corpo o chamava. Ela havia sido tão tola. Odiava si mesma.

      Será que tinha perdido mesmo sua chance?

      CAPÍTULO QUATRO

      Ainda abalada por seu encontro com Sage, Scarlet entrou em sua casa,  absorta em seu próprio mundo.

      Ela foi puxada bruscamente para a realidade quando se viu bem no meio da discussão de seus pais. Ela não conseguia acreditar. Em toda a sua vida, ela não se lembrava de vê-los discutindo e, agora, era só isso que eles faziam; ela sentiu uma pontada de culpa, queria saber se aquilo tinha a ver com ela. Não podia deixar de ter a sensação de que algo ruim tinha começado na vida de todos, algo que não ia embora e que aumentar dia após dia. E ela não conseguia deixar de sentir como se fosse tudo culpa dela.

      “Você está levando isso longe demais”, Caleb gritou para Caitlin por atrás da porta fechada. “Sério. O que deu em você? “

      “O que deu em você?” Caitlin atirou de volta. “Você sempre esteve do meu lado, sempre me apoiou. Agora, você está se recusando.”

      “Recusando?”, ele rebateu.

      Scarlet não agüentava mais. Como se o seu dia não tivesse sido suficientemente ruim – ter que aquilo a deixava no limite. Ela só queria que eles parassem de discutir. Ela só queria sua vida voltasse ao normal.

      Ela deu alguns passos e abriu a porta da sala de jantar, esperando que sua presença os fizesse parar.

      Ambos pararam bem no meio de seus argumento, assim que se viraram e olharam para ela, como se fossem animais silvestres paralisados por faróis.

      “Onde você estava?”, Seu pai virou-se para ela.

      Scarlet foi pega de surpresa: seu pai nunca havia gritado com ela antes e nunca tinha usado aquele tom de voz. Seu rosto ainda estava vívido pela discussão e ela mal o reconhecia.

      “O que você quer dizer?”, disse ela, na defensiva. “Eu estava ali fora, com Ruth.”

      “Por uma hora?”

      “Do que você está falando?”, disse ela, se perguntando. “Eu estive fora por apenas alguns minutos.”

      “Não, não esteve. Subi e verifiquei o seu quarto, então eu vi você sair de casa e isso foi há uma hora. Onde você foi? “, ele insistiu, caminhando ao redor da mesa em direção a ela. “Não minta para mim.”

      Scarlet achou que ele tinha perdido completamente a cabeça. Não era só sua mãe que estava enlouquecendo, seu pai também. Ela sentiu se mundo desabar.

      “Eu não sei do que você está falando”, ela retrucou, sua própria voz em ascensão. Mas ela estava começando a se perguntar se, de alguma forma, ela tinha perdido a noção do tempo. Se alguma coisa estava acontecendo com ela. Se ela tivesse ido de novo a algum lugar e não se lembrava. O pensamento fez seu coração acelerar, ela começou a se desesperar silenciosamente. “Eu não estou mentindo. E eu não gosto de ser acusada dessa maneira.”

      “Você tem alguma idéia de como ficamos preocupados com você? Eu estava prestes a chamar a polícia de novo.”

      “Sinto muito!”, Ela gritou de volta. “Eu não fiz nada!”

      Ela estava tremendo por dentro, reflexo da sua ira e não conseguia aguentar por mais nem um minuto. Ela se virou e saiu da sala, explodindo em lágrimas logo em seguida. Ela subiu correndo os degraus.

      Ela estava saturada com seus pais. Era simplesmente demais. Agora, nem mesmo seu pai a entendia. E ele sempre fora compreensivo, sempre, sempre esteve ao seu lado, o tempo todo.

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