Quase Perdida. Блейк Пирс

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Quase Perdida - Блейк Пирс A Au Pair

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que não poderia ser. Mas querem saber? Milagres acontecem.

      Com um floreio, ele revelou a carta – e lá estava a rainha.

      Risos e aplausos ecoaram pela praça e Cassie sentiu uma onda de satisfação enquanto Dylan e Madison comemoravam com ela.

      – Que pena não ter apostado dinheiro, moça. Você estaria rica agora, mas essas coisas acontecem. Quem precisa de dinheiro, quando é escolhida pelo amor?

      Cassie sentiu as bochechas se avermelhando. Bem que ela queria.

      – Como lembrança, você pode levar a carta.

      Ele a colocou em uma sacola de papelão e lacrou-a com um adesivo antes de entregá-la a Cassie, que a guardou na lateral de sua bolsa.

      – Estou imaginando o que teria acontecido se eu tivesse escolhido aquela carta – Dylan observou enquanto eles se afastavam.

      – Tenho certeza de que seria o valete de ouros – Cassie disse. – É assim que ele ganha dinheiro, trocando as cartas quando as pessoas apostam.

      – As mãos dele eram tão rápidas – Dylan disse, sacudindo a cabeça.

      – Mágicos precisam ser naturalmente bons, mas depois treinam por anos para completar – Cassie deu seu palpite.

      – Suponho que precisem fazer isso – Dylan concordou quando chegaram ao ponto de ônibus.

      – Também se trata de redirecionar a atenção, mas não tenho certeza de como isto se aplica quando as quatro cartas estão tão próximas. Mas deve funcionar de algum jeito.

      – Ok, vamos praticar. Tente desviar minha atenção, Cassie – Madison pediu.

      – Farei isso, mas o ônibus está vindo. Vamos entrar primeiro.

      Madison virou-se para olhar e enquanto sua atenção era desviada, Cassie apanhou a maçã do amor do bolso de seu casaco.

      – Ei, o que você fez? Eu senti alguma coisa. E não tem ônibus nenhum – Madison virou-se de volta, viu que Dylan tinha explodido em gargalhadas, parou por um momento enquanto repassava o que acontecera, e depois começou a dar risadinhas também. – Você me pegou!

      – Nem sempre é tão fácil. Eu só tive sorte.

      – O ônibus está vindo, Madison – Dylan disse.

      – Não vou olhar. Não podem me enganar duas vezes. – Ainda roncando em risadas, ela cruzou os braços.

      – Então, você vai ficar para trás – Dylan disse a ela enquanto o lustroso ônibus rural parou no ponto.

      Durante a curta viagem para casa, eles fizeram de tudo para tentar desviar a atenção um do outro. Quando chegaram a sua parada, o estômago de Cassie estava doendo de tanto rir e ela estava aquecida pela felicidade do dia ter sido um sucesso.

      Enquanto destrancavam a porta de entrada, o celular dela vibrou. Era uma mensagem de Ryan, dizendo que traria pizzas para casa e perguntando se havia algum recheio que não gostava.

      Ela digitou de volta: “Sou uma garota fácil, obrigada”, e depois percebeu a conotação quando estava prestes a apertar “Enviar”.

      Seu rosto esquentou enquanto apagava as palavras e as substituía com “Qualquer recheio está bom. Obrigada”.

      Um minuto depois, seu celular vibrou outra vez e ela o apanhou, ansiosa para a próxima mensagem de Ryan.

      Esta mensagem não era dele. Era de Renee, uma de suas antigas amigas da escola.

      “Oi, Cassie, alguém esteve te procurando esta manhã. Uma mulher, ligando da França. Estava tentando te encontrar, mas não disse mais nada. Posso passar o seu número de telefone?”

      Cassie releu a mensagem e, subitamente, o vilarejo não pareceu mais tão remoto ou seguro.

      Com o julgamento de seu antigo empregador em Paris chegando e a equipe de defesa procurando por testemunhas, ela estava aterrorizada, pois o cerco estava se fechando.

      CAPÍTULO SETE

      Enquanto ajudava as crianças com a rotina noturna de banho e pijamas, Cassie não conseguia tirar a mensagem perturbadora de sua mente. Tentou se convencer de que a equipe jurídica de Pierre Dubois poderia ter ligado diretamente para ela, sem precisar rastrear uma antiga amiga de escola, mas o fato permanecia sendo que alguém estava procurando por ela.

      Ela precisava urgentemente descobrir quem era essa pessoa.

      Depois de arrumar o banheiro, respondeu a mensagem de Renee.

      “Você tem um número de telefone da mulher? Ela deu o nome dela?”

      Deixando o celular para trás, foi para a cozinha e ajudou Madison a arrumar a mesa com todos os condimentos que acompanhavam pizza – sal e pimenta, alho amassado, molho de pimenta e maionese.

      – Dylan gosta de maionese – ela explicou. – Eu acho nojento.

      – Eu também – Cassie confessou, e seu coração saltou quando ouviu a porta da frente abrir.

      Madison saiu da cozinha correndo, com Cassie logo atrás.

      – Entrega de pizza! – Ryan chamou, entregando as caixas à Madison. – É bom estar aqui dentro. Estava começando a gelar lá fora, e escurecer também.

      Ele viu Cassie e, exatamente como ela esperara, o rosto dele se abriu em um sorriso perversamente atraente.

      – Olá, Cassie! Você está linda. Vejo cor nas suas bochechas depois de todo o nosso ar litorâneo. Mal posso esperar para ouvir sobre o dia de vocês.

      Cassie sorriu de volta para ele, grata por ele presumir que seu rosto corado havia sido causado pelo ar fresco, e não pelo fato de que ela começara a se sentir excitada e estranhamente constrangida assim que ele entrara.

      Pegando as caixas dele, ela disse a si mesma que seria uma coisa boa quando esta paixonite por seu patrão se acalmasse.

      Alguns minutos depois, Ryan reuniu-se a eles na cozinha e Cassie viu que ele trazia uma sacola de papelão.

      – Trouxe presentes para todos – ele anunciou.

      – O que você trouxe para mim? – Madison perguntou.

      – Paciência, docinho. Vamos nos sentar primeiro.

      Quando as crianças estavam sentadas à mesa, ele abriu a sacola.

      – Maddie, trouxe isto para você.

      Era uma blusa preta justa com um slogan rosa cintilante escrito de ponta cabeça.

      “Esta é minha camiseta de plantar bananeira”, o slogan dizia.

      – Ai, é tão linda. Mal posso esperar para vesti-la na ginástica – Madison disse, sorrindo em deleite enquanto virava a camiseta, observando a luz refletindo nos brilhos.

      – Isto, Dylan, é para você.

      O presente dele era

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