Não Desafie O Coração. Amy Blankenship
Чтение книги онлайн.
Читать онлайн книгу Não Desafie O Coração - Amy Blankenship страница 18
Esse pensamento fez Kamui perguntar exatamente o que exatamente tinha acontecido … Kyoko também estava magoada? Ela não tinha voltado ainda, e ele estava a começar a sentir muita preocupação. Ele suspirou sabendo que Kaen ainda estava a olhar.
– Olá, alguém em casa? – disse Kyoko com uma voz alegre quando ela abriu a porta da cabana.
Ela imediatamente viu como Suki estava angustiada. Atirando a mochila na porta, ela correu para Suki.
– O que há de errado? O que aconteceu?
Ela caiu no chão ao lado de sua amiga porque Suki nunca chorava … ela devia mexer com o lado feminino.
Suki chorou um pouco e enxugou os olhos com as costas da mão. Os seus lábios separaram-se e ela tentou falar:
– Oh, Kyoko.
Ela afastou-se dela e soluçou novamente, incapaz de dizer a sua amiga os seus receios.
Sennin colocou a mão no ombro de Kyoko, olhando para a filha, depois falou em voz baixa:
– Kyoko, posso falar contigo lá fora.
Kyoko olhou de Sennin, voltou para Suki, depois se levantou devagar. 'Algo deve estar seriamente errado. ', pensou Kyoko preocupada.
– Algo mau aconteceu com Toya, ou eles ouviram algumas notícias sobre o desaparecimento do irmão de Suki, Hikaru? – sentiu ela uma arrepio muito, muito grande a atravessar a sua espinha.
Ela seguiu Sennin lá para fora.
– O que é isso, Sennin? O que aconteceu?
Kyoko nunca pensou por um segundo que eles estivessem preocupados com Shinbe. Ela pensou que Toya tinha dito a eles onde encontrá-lo.
Sennin virou as costas para Kyoko, sabendo que ele ainda teria que lidar com outra cena de partir o coração. Foi demais para ele. Isso ia partir o coração de Kyoko por descobrir que Toya poderia ter morto Shinbe. Ele decidiu apenas contar a ela o medo deles.
– Kyoko, acreditamos que Toya magoou Shinbe … e não conseguimos encontrar nenhum deles. – disse e a sua voz parecia ainda mais velha do que o normal, e misturada com tristeza e um toque de derrota. Ele esperou ouvir os gritos de dor que logo viriam da sua jovem amiga. Quando eles não vieram, ele virou-se bem a tempo de ver Kyoko voltando para a cabana.
Kyoko sentou no chão ao lado de Suki e abraçou a amiga.
– Tudo bem, Suki.
– Shinbe está bem. De alguma forma … ele veio através do tempo com Toya. Ele está ferido, mas vai ficar bem.
Suki parou de respirar por um momento, então com um suspiro ela se afastou, olhando para Kyoko enquanto ela passava a mão pelos olhos.
– Shinbe … não está morto? – continuou olhando para Kyoko.
Kyoko franziu a testa:
– Não, ele tem muitos ferimentos, mas não está morto. Voltei para avisar que ele está a recuperar. Ela silenciosamente perguntou-se por que Toya não havia contado o que havia acontecido.
Kamui ouviu as palavras de Kyoko e perguntou-se. Agora ele sabia por que não podia sentir Shinbe … ele nem estava neste mundo. Ele saiu da cabana para encontrar Kaen para que eles pudessem cancelar a caçada. Ele desejou que os seus outros irmãos, Kotaro e Kyou, aparecessem e de alguma forma o ajudassem a consertar o que estava a acontecer. Os seus pensamentos voltaram para Kyoko.
– Bem, eles estão apenas magoados um e o outro e não ela. – sussurrou Kamui, mas o o aperto no peito ainda não diminuiu. Se ele tivesse… ele a protegeria sozinha.
Suki levantou-se.
– Ele esteve contigo a noite toda, Kyoko? Nós vimos Toya com sangue nas mãos dele. – gaguejou e fez uma pausa, com a raiva a crescer dentro dela e dirigida a Kyoko por mantê-lo um segredo.
Kyoko levantou-se:
– Onde está Toya, afinal? Quando eu colocar as minhas mãos nele, eu vou …
Suki interrompeu-a no meio da frase.
– Ele esteve contigo esse tempo todo? Shinbe esteve contigo no teu tempo?
A voz de Suki segurava uma nota de acusação e Kyoko ficou pasma.
– Esperaste tanto tempo para nos contar. Não achaste que estaríamos preocupados com ele?
Kyoko balançou a cabeça.
– Desculpa-me, Suki. Não queria deixá-lo até saber que ele estava …
Ela viu o rosto de Suki ficar vermelho e recuar.
– A noite toda? Durante a maior parte da manhã, procuramos por ele, temendo que ele estivesse morto ou ferido em algum lugar! Agora voltas toda feliz, e dizes-me que ele está contigo!
Ela apontou um dedo acusador para a sua amiga.
– Deverias ter vindo antes. Deverias ter …
Ela parou, um soluço deixou o seu corpo, aliviado por Shinbe estar bem.
Kyoko colocou o braço em volta da menina para confortá-la.
– Desculpa-me, Suki. Eu não pensei. As lesões dele foram muito más. Eu tinha medo de deixá-lo até que ele acordasse. Eu estava tão preocupado que eu pensei em perdê-lo.
Suki afastou-se de Kyoko com a sua raiva atingindo novamente as palavras de Kyoko.
– Tu… pensaste que irias perdê-lo? – olhou para Kyoko piscando para conter as lágrimas.
– Porque estavam eles a brigar, Kyoko? Eles estavam abrigar por causa de ti?
Kyoko ficou surpresa com a pergunta. Ela não sabia responder. Ela não podia contar a Suki que ela havia beijado Shinbe e que Toya os viu. Esta era Suki, a sua amiga que estava secretamente apaixonado por Shinbe. A culpa tomou conta dela. Ela estava a trair a amiga. Ela olhou para o piso de madeira, subitamente achando-o muito interessante.
Ela não estava apaixonada por Shinbe, mas ela…. ‘Meu Deus, o que eu estou a pensar?’ Ela cerrou as mãos em punhos, ficando irritado por pensar em Shinbe dessa maneira, quando aquele que realmente o amava estava bem na frente dela. Ela tinha que saber como Suki realmente se sentia.
– Suki, estás apaixonada por Shinbe? – perguntou rapidamente, sem querer fugir do assunto de por que os dois guardiões haviam lutado.
Suki virou as costas, as bochechas ficando vermelhas com a pergunta. 'Ela estava apaixonada por ele? ' – perguntou ela. Sim, ela tinha sentimentos por ele. Mas apaixonada, como Kyoko havia proposto? Ela sacudiu a cabeça dela. Ela nunca amaria homem algum. Especialmente Shinbe. Aquilo era uma pergunta fora de questão. Talvez ela pudesse amá-lo se conseguissem matar Hyakuhei e apagar a feitiço de Shinbe. Mas … não, ela simplesmente não podia apaixonar-se por ele. Ela não conseguia lidar com mais nenhuma mágoa.
Confusa com os seus próprios sentimentos, ela voltou-se para Kyoko:
– Estás