As Chamas Gémeas. Catherine Labbe

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As Chamas Gémeas - Catherine Labbe

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      A orientação proporcionou-me uma maior compreensão do que são as Chamas Gémeas, o que experienciam e o que significam. Claro que não alego ser a detentora da Verdade absoluta. E acredito sinceramente que ainda estamos muito longe de conseguir compreender todos os segredos sobre as Chamas Gémeas ou sobre a Vida com a nossa consciência e mente humana.

      Continuo convencida que o que estamos a experienciar atualmente no que diz respeito às Chamas Gémeas é apenas uma etapa de um vasto processo e vai além de casais e Amor dentro de casais, de acordo com o que tenho visto e percebido.

      Contudo, antes de querer saber mais, é essencial que o maior número de pessoas possível consiga voltar a conectar-se com a sua Chama Gémea e viver a nova dimensão de Amor. Não saltemos degraus, pois este primeiro passo já requer muita vontade, coragem e empenhamento. E eu ficaria satisfeita se pudesse ajudar a assegurar que este primeiro passo é dado pelo maior número de pessoas possível.

      Gostaria igualmente de salientar que o que é lido neste livro não tem origem na Internet, nem em França, nem em lado nenhum. Os termos que eu uso foram os usados pela orientação que me acompanhou e por mim. Por favor, não procurem comparar com os termos usados em outros lados. As palavras usadas são explicadas e pormenorizadas neste livro.

      O que é o Amor?

      O Amor é um grande mistério da vida, ocupando um lugar importante no centro da nossa existência. Gera preocupações e dúvidas no homem, porque o Amor é complexo e varia com o passar do tempo e de acordo com a cultura.

      O Amor está no centro das nossas vidas, relações e questões. Está presente de diversas maneiras, de todas as formas. Não vou dar definições preexistentes de Amor, nem tentar analisar todas as pesquisas e hipóteses formuladas sobre o assunto.

      Antes convido a descobrir o que o universo me ensinou sobre o Amor ao longo da minha jornada, nesta missão.

      Claro que não alego ser a detentora da Verdade, nem alego possuir a total compreensão sobre o assunto.

      Sou uma mulher em busca da essência e partilho com vocês as descobertas que consegui fazer ao longo desta jornada pessoal e com a minha Chama Gémea.

      1) A nossa visão de Amor

      Para abordar o que é o Amor, penso que é antes de mais necessário destrinçar e ganhar consciência da informação essencial. Este ponto é importante, pois não possuímos a mesma visão do Amor, nem as mesmas expetativas.

      Sugiro um pequeno exercício.

      Coloquem-se estas questões:

       O que significa para mim o Amor?

       Qual é a minha definição pessoal de Amor?

       Qual a minha perceção de Amor em relação a mim, aos outros, ao casal?

       Como é que reconheço concretamente o Amor?

       Que significado tem um ato de Amor para mim na minha relação, por exemplo?

       O que me faz sentir “amada” pelo outro?

       O que não me faz sentir “amada” pelo outro?

      Podem fazer este exercício para ajudar a se conhecerem melhor e a consciencializarem o que é o Amor para vocês. Podemos ir muito mais longe nas questões para explorarmos mais, mas é apenas uma introdução.

      Se fizermos estas perguntas a diversas pessoas, verificamos que as respostas são específicas a cada uma delas e muito diferentes entre si, o que é completamente normal, pois não possuímos a mesma visão do que é o Amor ou a mesma relação com a noção de Amor.

      Numa relação conjugal, as pessoas que não partilhem a mesma visão e as mesmas expetativas relativamente ao Amor terão mais dificuldades em encontrar equilíbrio na relação.

      A nossa visão de amor enquanto seres humanos está limitada e condicionada por vários tipos de filtros.

      A nossa perceção do que é o Amor varia consoante a época, a sociedade em que vivemos, a educação, a cultura, a religião, a consciência coletiva...

      O nosso relacionamento com o Amor também está condicionado pelas nossas crenças, experiências, medos, limitações conscientes ou inconscientes, carências, traumas, necessidades, desejos...

      Todos possuímos uma visão muito pessoal e a nossa forma de funcionar em relação ao Amor no sentido global do termo.

      É como se cada um de nós estivesse a usar um par de óculos que modifica e delimita a nossa perceção da paisagem de acordo com os filtros internos e externos ligados ao Amor.

      O que vemos e o que acreditamos ser não corresponde necessariamente o que realmente é.

      Por um lado, existe a visão humana, limitada e adulterada, do que o Amor pode ser para nós e, por outro lado, do que o amor realmente É. Ou seja, o Amor como essência divina em estado puro.

      Embora a nossa visão enquanto seres humanos possa ser delimitada e adulterada na sua perceção, tornar o Amor pequeno pode, por vezes, ser importante para compreender como o Amor é na realidade grande. É muito maior do que somos capazes de imaginar, acreditar e conceber com a nossa consciência e mente humana.

      Dito isto, podemos, cada um à sua maneira e com a devida intenção, estabelecer uma ligação com o Amor em estado puro. O Amor que é a essência de todas as formas de vida e criação. O Amor que é Tudo. Está em todos os lugares e em todas as coisas. É infinito e ilimitado. É o que a minha orientação chama de “Fonte do Amor Absoluto”.

      Quando encontrei a ligação com esta Fonte do Amor Absoluto, a minha vida transformou-se.

      Então, lembrei-me que, durante a infância, eu possuía esta ligação natural com a Fonte, como certamente acontecia com outras crianças.

      Também senti esta ligação com o Amor Absoluto quando estive perto da morte num acidente quando tinha cerca de 12 anos. Senti-me envolvida, amada, apoiada por uma vibração de Amor profundo. Não existem palavras para descrever o que experienciei e senti nesse momento. Esta experiência ficou gravada na minha memória. E, nesse momento, eu soube e tive a certeza de que este Amor Absoluto existia e que podíamos aceder a ele.

      O Amor afeta-nos e toca-nos a todos.

      Se observarmos a forma como funcionamos, a vida é com frequência uma espécie de “corrida pelo amor” que acontece inconscientemente.

      O que quero dizer é que todos sentimos a sua falta, fazemos “pedidos de Amor” durante toda a vida. Ainda que essas necessidades e exigências não estejam ao nível da alma, parecem ser necessárias ao

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