A Cidade Sinistra. Scott Kaelen

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A Cidade Sinistra - Scott Kaelen

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me matar ou porque eu goste disso.”

      Eriqwyn reprimiu um suspiro. “Eu não gosto...”

      Demelza lançou um olhar venenoso para ela, em seguida saiu correndo para o bosque.

      Apoiando seu arco no altar de pedra, Eriqwyn soltou um longo suspiro. Ela virou-se para a sarbek, agarrou a flecha que se projetava do seu flanco e a soltou. Pegando um trapo de uma algibeira em sua cintura, ela limpou a ponta da flecha e a recolocou na aljava, em seguida parou para olhar para a criatura morta. Não importa o motivo, a sarbek estava morta e, nos bosques da Colina Scapa, nada de útil deveria ser desperdiçado. Com um encolher de ombros, ela desembainhou o punhal de caça, ajoelhou-se e começou a trabalhar.

      Capítulo Cinco

      Complicações contratuais

      Maros fez uma careta de dor enquanto se inclinava sobre o barril de hidromel Saltcoast Tan, transferindo seu peso para a perna boa enquanto dava um descanso para a arruinada. Ele agarrou a beirada de ferro do barril de cerveja, tensionou seus músculos e levantou. Com uma pegada tão forte quanto o metal nas suas mãos, ele trouxe o barril até seu peito e travou os cotovelos, segurando-o firme. Transferindo um pouco do peso para sua perna ruim, ele deu um passo para frente. Agonia disparou pela lateral da perna e ele proferiu uma maldição enquanto uma brisa soprava através do quintal da taverna, esfriando o brilho de suor na sua testa.

      “Maldita perna,” ele resmungou. Houve uma época, eu poderia ter carregado este barril pelo caminho sem esforço. Agora estou me esforçando e suando como um porco fodido, sem mencionar ter de usar esta maldita carroça.

      Ele sentiu um desejo repentino de chutar a roda da carroça de barris, mas se conteve; seria tolice perder a paciência enquanto levantava vinte galões da sua cerveja mais popular. Outro passo precário para frente o levou até a traseira da carroça. Ele abaixou seu fardo nas tábuas ao lado de um barril menor de Carradosi Pale e um tonel ainda menor de Redanchor Vorinsiano.

      Esfregando a barriga arredondada, ele suspirou e balançou a cabeça. “É Maros, a Montanha mais do que nunca nos dias de hoje,” ele murmurou. “Amaldiçoe aquela criatura idiota conseguindo seus malditos dentes pontiagudos no meu joelho.” Ele mancou até a frente da carroça e parou para massagear o lado da perna latejando.

      Se eu pudesse matar aquele lyakyn novamente, eu faria isso aqui e agora; esmagaria seus dentes e arrancaria suas mandíbulas da cara. E seria tão gratificante quanto a primeira vez. Ele suspirou e balançou a cabeça. Sim, mas nenhuma quantidade de devaneios me fará caminhar da maneira certa novamente.

      Suspendendo o cabeçalho comprido da carroça, ele mancou e resmungou pelo pátio escuro até a porta dos fundos da taverna. Uma vez lá, ele começou a tarefa de arrastar os barris da carroça para o Mascate Solitário.

      A taverna estava quieta. Além de um punhado de freeblades em uma das suas mesas regulares no canto da frente, apenas alguns moradores da cidade estavam espalhados por toda a sala comunal. Maros tinha permitido que o jovem garçom, Jecaiah, saísse cedo e fosse para casa, para sua esposa e ele também tinha mandado para casa algumas das atendentes. Com os barris fechados protegidos debaixo do bar ao lado daqueles atualmente em uso, Maros colocou o tonel de Redanchor em cima do balcão dos fundos, pronto para amanhã ou para o dia seguinte, para os clientes com gostos mais caros.

      Ele pegou sua banqueta do bar, saiu mancando de trás do balcão até os freeblades e sentou-se com as costas contra a parede.

      “O que eles estavam pensando?” Alari estava dizendo. “Os dez por cento divididos entre os três” — ela acenou com a cabeça para indicar Maros — “e as fatias do chefe e da sede; é bom, mas não vai levá-los longe.”

      Ao lado de Alari, o novato sob sua responsabilidade bufou. “Em vez disso, eles poderiam ter conseguido um punhado de trabalhos servis, no mês ou mais, em que estarão ausentes, como você me disse para fazer.”

      Maros franziu o cenho para o jovem. “Kirran, esta é a atitude certa para um novato, mas não se você quer permanecer um pelo resto dos seus dias como freeblade.”

      “Uh, sinto muito, chefe.”

      “Não se desculpe. Estes trabalhos servis precisam ser feitos por alguém e agora esta pessoa é você.”

      Kirran pressionou os lábios juntos e não disse mais nada.

      Na frente dele, Henwyn deu uma risada sincera. “O chefe te pegou aí, rapaz.” Ele tomou um gole do seu vinho. “Mas sério, chefe, você acredita que este contrato valerá a pena?”

      Maros grunhiu. “Seu palpite é tão bom quanto o meu, Hen. A verdade é que tenho pensado sobre a intenção da mulher Chiddari. Este é um dinheiro sério que ela entregou, mas algo não está parecendo certo para mim. Você já conheceu alguém que se importa tanto com uma bugiganga que nunca viu? Na idade dela?”

      Henwyn deu de ombros e olhou para Alari. “Eu, eu teria aceitado o contrato só pelos dez por cento. Ainda é uma quantia considerável. Verdade seja dita, estou um pouco chateado por não estar aqui quando você postou no quadro. Eu o teria arrebatado. Um mês sozinho no deserto? Sim, eu faria isso.”

      “Sozinho?” A garota ao lado de Henwyn fixou-o com um olhar desanimado. “O que aconteceu sobre você me ensinar o trabalho?”

      “Bah.” Henwyn sorriu através da sua barba curta. “Não me interprete mal, garota, mas você ainda não diferencia alhos de bugalhos lá fora. Você ainda não está pronta para ser uma com a terra por este período de tempo.”

      A garota olhou para ele friamente. “Conheço o deserto,” ela disse, em seguida virou a cara.

      Alari pigarreou. “Você tem fé na lenda?” ela perguntou. “Quero dizer, só espero que nossos amigos estejam completamente preparados, só isso.”

      “Não sei,” Maros admitiu, deslocando seu peso na banqueta. “Sei que alguns discordam, mas acredito que histórias são tudo que elas são. Se eu fosse capaz, estaria lá fora com eles em vez de confinado no Folly. Nunca estive inclinado a me aventurar nas Terras Mortas e não estou muito curioso sobre a Cidade Sinistra, mas...” Uma tosse catarrenta foi emitida da mesa ao lado deles. Maros olhou para Jerrick, um cliente do Mascate, sentado sozinho como de costume e balbuciando na sua caneca. “Esta tosse está piorando, meu velho,” Maros disse. “Você deveria conseguir uma infusão para isso.”

      “Heh.” Jerrick olhou para cima, seus olhos remelentos disparando para Maros. “Não ajuda quando ouço sobre o que vocês, jovens, estão falando.”

      “Isso é assunto dos freeblades,” Maros repreendeu. “Não é para você estar ouvindo.”

      “Aye, bem, quando um homem ouve o que ele ouve, ele tem de falar, não é? Eu tive um amigo nos blades uma vez, sabe? Difícil de entender que um coroa velho como eu pudesse ter tido amigos, não é? Bem, eu tinha. Todos mortos agora e Eli foi o primeiro a ir. Ele era um bom homem.” Jerrick suspirou e franziu o cenho pensando. “Deixe-me ver agora… Deve ter se passado cinquenta anos quando Eli e eu estávamos sentados nesta taverna e ele disse que estava saindo em uma missão. Aye, eles chamavam de missão naquela época.”

      Maros olhou para Alari e deu um discreto encolher de ombros.

      Jerrick tossiu, depois gargalhou na mão antes de limpá-la na calça e erguer uma sobrancelha grossa e branca. “Disse

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