Novos Começos Encantados. Brenda Trim

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Novos Começos Encantados - Brenda Trim

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Vou curar, assim como a árvore. Não se preocupe conosco. —Theamise acenou para mim e voltou para o Bordo.

      Corri para a casa, peguei minha bolsa e chaves e pulei no meu carro. Violet não morava longe, e eu precisava perguntar se ela sabia alguma coisa sobre o que estava acontecendo. Talvez ela tivesse um livro que me ajudasse. Independentemente disso, precisava da minha melhor amiga para ajudar com um bom choque de realidade. Estacionei em frente à livraria Livre-se.

      O sino tocou quando abri a porta e Violet olhou por cima do caixa. — Ei, Fiona. O que houve?

      Eu deveria saber que ela perceberia a minha angústia. Eu verifiquei o corredor ao meu lado e o seguinte antes de me aproximar dela. — Preciso de sua ajuda. — Expliquei o que aconteceu naquele dia e o que Aislinn me disse antes.

      Violet suspirou e me lançou um olhar de simpatia que eu já tinha visto umas mil vezes antes. — Aislinn disse a verdade. Sua avó foi a última Guardiã e você é a única herdeira viva, então quando você reivindicou a casa você reivindicou a posição.

      — Como eu nunca soube de tudo isso? Por que você nunca me contou que a magia existia?

      Violet mordeu o lábio. — Eu presumi que você nasceu uma Mundana e é por isso que seus pais se mudaram com você. É difícil para um Mundano crescer entre os sobrenaturais. — Eu não seria a pessoa a falar sobre o mundo que existia ao seu redor, especialmente se não houvesse nada que você pudesse fazer para se proteger dele.

      Peguei uma das canetas com pontas felpudas do mostruário e comecei a esfregá-la entre as minhas palmas, precisando de uma distração. — Eu não consigo acreditar que tudo isso é real. Que todas as histórias da vovó eram verdadeiras.

      — É muito para assimilar. Imagino que você sinta como se um tapete fosse puxado debaixo dos seus pés — disse Violet, enquanto observava a minha agitação.

      — Exatamente! Sebastian não ajudou em nada, e Aislinn me contou um pouco, mas não o que eu realmente preciso saber. Eu quero enfiar minha cabeça na areia e fingir que nunca ouvi nada disso.

      — Mas você não vai — interveio Violet com um sorriso de quem sabe tudo. — Você enfrenta os problemas de frente, mesmo quando eles parecem impossíveis ou são dolorosos de lidar.

      — Você me conhece bem. Não posso ignorar nada disso, por isso estou aqui. Preciso saber como devo proteger esse portal. Nem sei onde ele fica. Você tem alguma coisa que possa me ajudar?

      — Eu posso ser uma bruxa, mas eu não posso dar-lhe essas respostas. Essa é uma informação que só sua família sabe — informou Violet, se encolhendo um pouco.

      Meus ombros afundaram e eu senti vontade de bater em alguma coisa. — Como diabos eu vou fazer este trabalho quando eu não tenho nenhuma informação? Sebastian acabou de me dizer que o Rei Voron enviaria algo terrível através do portal e que eu seria responsável pelo fim do mundo. Você não tem um livro que pode pelo menos me dar informações sobre o que estou lidando?

      Violet acenou com uma mão. — Em primeiro lugar, não dê ouvido a ele. Ele faz do mau humor uma forma de arte. Segundo, gostaria de ter algo que ajudasse. Meu melhor conselho é que você faça uma busca em sua casa. Sua avó teve que ter deixado algo que a ajudasse, ela sabia que você voltaria algum dia.

      — Ela podia ter me enviado uma carta. Ou deixado uma na mesa da cozinha. Diabos, nem que fosse um e-mail. Feito qualquer coisa para me dar a informação que eu preciso. O peso do mundo está literalmente nos meus ombros de meia-idade e eles estão prestes a desistir.

      Violet riu e balançou a cabeça. — Parece que você tem andado em círculos o dia inteiro. Vamos jantar, depois eu posso ajudá-la a fazer uma busca em sua casa.

      Assenti, a emoção de repente tomando conta de mim. Foi como se algo tivesse encaixado com um clique dentro do meu peito.

      Violet deu um pulinho com um sorriso largo erguendo os seus lábios. — Ei, nós acabamos de formar um coven de duas pessoas? — Ela deve ter sentido algo parecido com o que tinha acabado de sentir.

      — Eu acho que está mais para três pessoas. Acho que Aislinn não gostaria de ficar de fora — corrigi.

      — Nisso você está certa. Deixe-me fechar a loja e podemos sair daqui.

      — Isso seria fantástico. Obrigada. — Eu não tinha nenhum desejo de fazer a busca sozinha. Era bom ter alguém me apoiando.

      Eu poderia ter acabado de embarcar em um episódio de "Além da Imaginação", mas havia muitas pessoas ao redor para me ajudar a navegar pela escuridão. Eu não estava sozinha e isso aliviou minha preocupação mais do que qualquer coisa. Uma coisa que aprendi era que você precisa se cercar de amigos e família como apoio, ou você será comido vivo pelas reviravoltas da vida.

      CAPÍTULO QUATRO

      — Será que isso aqui é algo importante? — Eu segurei o livro no alto, sem saber se as marcas estranhas na capa do livro significavam alguma coisa.

      Violet enfiou a cabeça na sala de artesanato um segundo depois. As sobrancelhas dela franziram e ela estudou a capa marrom na minha mão. — Essa não é a escrita de sua avó ou o Grimório da sua família. Parece um livro Feérico. Essa é a língua Feérica. Eu não imagino Isidora teria deixado notas nele.

      Eu balancei a cabeça e suspirei. — Bem, eu não achei mais nada. Isso é inútil. Parece que minha avó não pensou em me deixar um bilhete ou uma pista sobre este mundo. Talvez eu devesse voltar para a Carolina do Norte para ficar com meus filhos.

      Violet se aproximou de mim e apertou minha mão. — Você mencionou algo encaixando no lugar. Você se sente diferente agora?

      Olhando pela janela, eu vi a lagoa e as vitórias-régias florescendo. — Honestamente, estou sobrecarregada, mas ainda sinto que é aqui que estou destinada a estar. Mas eu não tenho ideia do que deveria fazer como Guardiã e isso me irrita. Eu não estou acostumada a não saber das coisas.

      Violet riu e saiu da sala, me puxando com ela. — Agora, isso soa como Isidora. Ela era a chamada na cidade pela maioria das pessoas se eles estivessem precisando de poções ou receitas ou precisassem de ajuda com os entes queridos. O que importa é que você se sente como se pertencesse.

      — Isso não é o que importa. Não posso ajudar ninguém com nada. Eu nem sei o que são poções. Eu diria que não tenho magia para aprender, mas sei que seria mentira.

      — Isso já é alguma coisa. Só de dizer que tem certeza que tem magia já te faz muito diferente da mulher com quem falei há algumas semanas. Está dizendo isso por causa do que lhe disseram? Ou alguma coisa aconteceu? — Violet soltou minha mão e foi para a cozinha.

      Eu fui atrás dela enquanto ela ia para o fogão. — Eu fiz algumas flores aparecerem quando eu estava no jardim arrancando ervas daninhas. Eu estava sobrecarregada na hora e as emoções meio que vazaram de mim. Mas quando eu realmente paro para analisar a minha vida, eu acho que sempre houve algo sob a superfície. Quando estava em trabalho de parto com meus filhos, fiz com que os monitores fetais quebrassem. E quando as pessoas me deixavam com raiva de alguma forma aconteciam coisas como bebidas derramadas, defeitos no guarda-roupa e diarreia quando direcionava minha raiva para eles. Nunca pensei muito nisso, supondo que estava sendo paranoica. Depois das últimas semanas eu passei a considerar

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