A Última Missão Da Sétima Cavalaria: Livro Dois. Charley Brindley

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A Última Missão Da Sétima Cavalaria: Livro Dois - Charley Brindley

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jorrando.

      O sargento deixou que ela contasse sua história sem interrupção, colocando tudo para fora, soltando um fardo.

      Observando o seu rosto passar por uma série de emoções, como um filme em câmera lenta de um tsunami, ele aguardou.

      Ela parou, sorriu, e terminou com: “E então você me salvou.”

      * * * * *

      No dia seguinte, conforme os soldados da Sétima Cavalaria, junto com Cateri, Tin Tin, Jai Li e Liada, estavam almoçando, os sons da reforma podiam ser ouvidos através da sua nova casa.

      Trabalhadores estavam arrancando os canos de chumbo e jogando todos em uma pilha atrás da casa, junto com os utensílios de cozinha que também eram de chumbo. Outros homens estavam substituindo os canos de chumbo por canos de barro.

      Logo após as 13:00, o rádio ganhou vida. “Olá, Sétima.”

      Sparks pulou da mesa e correu para o rádio. “É o Comandante Burbank?”

      “Sim. Sparks?”

      “Sim, senhor. Onde você está?”

      Os demais se aproximaram do rádio para escutar.

      “Estamos na Cordilheira Treskavica, logo acima de Sarajevo, ou pelo menos de onde será Sarajevo em alguns séculos.”

      Autumn se inclinou perto do ombro de Sparks. “Comandante, aqui é a Autumn. Todos pousaram em segurança?”

      “Quando entramos na atmosfera terrestre, perdemos contato com a outra cápsula de fuga Soyuz. Não tenho ideia de onde eles pousaram.”

      A Soldado Karina Ballentine correu para a mesa para pegar seu iPad.

      “Alguém do seu grupo ficou ferido?” Autumn perguntou.

      “Só alguns pequenos cortes e hematomas.”

      “A distância entre Roma e Sarajevo é de quinhentos e vinte quilômetros,” Karina leu na tela, “em linha reta.”

      “E de quanto pelo chão?” O sargento perguntou.

      “Cerca de mil duzentos e oitenta quilômetros pela estrada,” Karina disse, “se houvessem estradas.”

      O sargento se aproximou do microfone. “Qual é a situação, comandante?”

      “Estamos meio que presos aqui.”

      “Presos como?” O sargento perguntou.

      Cateri segurou a mão do sargento enquanto ela, Tin Tin, Jai Li e Liada escutavam a conversa junto com os demais.

      “Estamos parados na lateral de uma montanha. Toda vez que tentamos descer, os nativos vêm até nós com lanças e flechas, então nós voltamos para a cápsula. Eles parecem ter medo da aeronave.”

      “Nativos?”

      “Não tenho certeza de quem eles são. Parecem hunos, talvez. Provavelmente duzentos ou trezentos acampados na base da montanha.”

      “Como estão seus suprimentos de comida e água?” Autumn perguntou.

      “Estamos bem de rações para mais uns dois meses. Bastante gelo e neve para água.”

      “Como vocês estão se aquecendo?”

      “Nós nos agrupamos dentro da cápsula. Nós poderíamos usar as baterias para nos aquecer, mas estivemos economizando eletricidade para o rádio. Não tem lenha aqui em cima. Estamos sentados na lateral de uma geleira.”

      “Certo, comandante,” o sargento disse. “Desligue o rádio, e ligue de volta em meia hora. Nós vamos fazer alguns planos.”

      “Copiado. Ligaremos de volta em trinta minutos.”

      Todos voltaram para a mesa de jantar.

      “Ideias?” O sargento bebeu um gole de café.

      “Mais de mil e duzentos quilômetros,” Kawalski disse. “Trilhas desconhecidas, inimigos desconhecidos.”

      “Em condições ideais,” Autumn disse, “a cavalo, talvez uns trinta quilômetros por dia, então seriam de quarenta a quarenta e cinco dias para chegar lá.”

      “Ele disse que eles têm dois meses de ração,” Kady disse. “A ração pode acabar, ou os hunos podem superar o medo da cápsula.”

      “Ou podemos ir em linha reta,” Lorelei disse.

      “O quê?” O sargento perguntou.

      “Pegue um navio para cruzar o Mar Adriático, carregado com mantimentos e cavalos. Diminua o tempo de viagem pela metade.”

      “Eu gosto da ideia,” Kawalski disse.

      “Quanto tempo para cruzar a Itália a cavalo?” O sargento perguntou.

      “Talvez sete dias,” Karina disse.

      “Então nós teríamos que capturar um navio,” Autumn disse. “Na costa adriática.”

      “Ou comprar um,” o sargento disse. “Se nós partirmos de Roma, quanto tempo pelo mar até a Croácia —ou onde chamam de Dalmácia— rodeando a ponta da Itália?”

      “Cerca de dez dias,” Karina disse.

      “Quantos barcos nós temos?” O sargento perguntou.

      “Nós temos dois quinqueremes romanos,” Sparks disse, “ou ‘Cinco,’ como são conhecidos, por causa dos cinco bancos de remos, e uma dúzia de trirremes, chamados "Três.’”

      “Sério?” Kady perguntou.

      “Sim, uma frota regular. O único problema é que…” Sparks hesitou.

      “O quê?” O sargento perguntou.

      “Eles têm velas, mas são em maior parte movidos a força escrava. São necessários quase trezentos homens para cada Cinco.”

      Todos ficaram em silêncio por um momento.

      “Não mais,” o sargento disse. “Vamos contratar remadores.”

      “Sim,” Autumn disse. “Concordo com isso.”

      Cateri se inclinou para o sargento. “O que é coisa cápsula?”

      “Hm, é um navio que veio descendo do céu,” o sargento disse. “Dentro dele estão três amigos nossos.”

      “Nós vamos salvar esses amigos?”

      “Sim, nós vamos.”

      “Esses

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