A Última Missão Da Sétima Cavalaria: Livro Dois. Charley Brindley
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O trabuco, Little Boy, estava amarrado no convés do segundo Cinco, o Palatino.
Como Obolus estava no outro Cinco, o carregamento e o armamento da máquina teriam que ser feitos pelos humanos, em vez de usar sua tremenda força.
* * * * *
Depois de passarem pelo Estreito de Messina e rodearem o “dedão” da Itália, a frota da Sétima ancorou onde um dia viria a ser a vila Spropolo, na costa do Mar Jônico. Lá eles passaram dois dias cortando lenha para os fornos. A área era inabitada, exceto por algumas poucas cabras selvagens.
Enquanto os navios estavam ancorados, Liada e Apache escreveram mesagens para Aníbal, descrevendo sua localização atual, como a jornada estava progredindo até o momento, e seus planos em direção ao nordeste e depois para dentro do Mar Adriático.
Enquanto elas revisavam as notas, um forte estrondo veio de um dos outros navios.
As duas mulheres olharam em direção ao Cinco, de onde o som parecia ter vindo.
“Isso foi o Obolus,” Liada disse.
“Ele está bravo de estar no navio?” Apache perguntou.
“Talvez, mas esse é o jeito dele de falar com outros elefantes.”
“E o que ele está dizendo?
“É apenas ‘Oi. Alguém por perto?” Liada disse.
“Ah, entendi. Ele não vai receber uma resposta nesse lugar. Há apenas algumas cabras, e elas não estão falando com ninguém.”
Dois pombos, um casal, foram removidos de sua gaiola, e cilindros de couro especiais com mensagens dentro foram presos em suas pernas. A segunda mensagem era uma cópia da primeira, caso um dos pássaros não conseguisse chegar em casa.
Quando foram soltos, os pássaros cinza e branco circularam o navio uma vez, depois se viraram para o norte, em direção aos quartéis de Aníbal em Roma. Eles retornariam para o sótão onde haviam nascido meses atrás. Seu instinto natural os levaria para casa em cerca de dois dias.
A porta de sentido único no sótão deixaria eles entrarem, mas não saírem. Os dois meninos que haviam sido alocados para cuidar do bando checavam todas as manhãs procurando por recém-chegados que poderiam ter mensagens em suas pernas. Se algum fosse encontrado, as mensagens deveriam ser levadas imediatamente para Aníbal.
Depois que os dois pássaros saíram em sua missão, trinta e oito pombos ficaram na gaiola, esperando sua vez de participar nesse método primitivo de comunicação.
* * * * *
“Então, Hotshot,” Apache disse. “Se você não conseguir um encontro nessa viagem, é melhor desistir.”
Apache, ou Autumn Eaglemoon, estava com Kady no Aventine, o segundo dos grandes “Cinco.”
“Isso mesmo,” Kady disse. “Dois mil homens sem tomar banho. Alguém me segure.”
“Você poderia escolher um bem bonito e arrastá-lo para o lado para tomar um banho.”
“E se ele não souber nadar?”
“Você entra em cena com uma barra de sabão e salva a vida dele.”
“Hmm. Talvez.”
“Ei, chefe,” Caubói chamou no comunicador do seu capacete, do outro navio quinquerreme romano, o Palatino.
“Sim, Kawalski,” Sarge disse.
“Olha só aquele barco no horizonte ao nordeste.”
“Quem está com o binóculos?” Sarge perguntou.
“Eu trazer agora,” Cateri disse no comunicador . Todos os soldados da Sétima, e também seus parceiros, tinham capacetes com sistema de comunicação.
Ela correu descalça pelo convés que balançava saindo do centro do navio, onde estava ajudando Apache a ajustar as velas.
Ela olhou para Sarge com um sorriso quando entregou o binóculos para ele.
Ele piscou para ela, e então pegou os óculos.
Sarge ergueu um pouco seu capacete, e com o binóculos nos olhos, ele ajustou o foco. “Karina,” ele disse no comunicador. “Preciso identificar um navio.”
“Chego em dois minutos,” Karina respondeu.
Ela se apressou para chegar à proa com seu iPad.
Sarge pegou o dispositivo enquanto ela pegava os óculos.
Vista da embarcação desconhecida
“Hmm,” Karina disse. “Vela com listras azuis e brancas, leme à esquerda do barco. Parece ter uns dez metros de comprimento. Aproximadamente vinte e cinco quilômetros de distância.”
Ela devolveu os óculos para Sarge para pegar o iPad.
Sarge observou a embarcação navegar em direção a eles enquanto Karina passava imagens de navios mediterrâneos antigos.
“Aqui, Sarge,” ela disse. “É um barco de pesca grego.”
“Sim, parece que tem duas pessoas abordo.”
“Ei, Sparks,” Caubói disse no comunicador.
“Ei,” Sparks disse.
“O comunicador do capacete da Liada não está funcionando. Você tem baterias carregadas?”
“Sim, carregamos um lote inteiro ontem com os painéis solares. Mais alguém no seu barco precisa de baterias?”
“Envie seis, assim vamos ter reservas.”
“Copiado. Chegando por correio aéreo em dez minutos.”
* * * * *
Quando Sparks chegou à popa, Jai Li já estava com a Dragonfly pronta para subir, com a pequena rede de carga segurando seis baterias NiCad.
Ela estendeu o controle para ele.
Ele sorriu e apontou para ela.
“Sério, Sparky? Você deixa Jai Li pilotar Dragonfly?”
Soldado Yao Jai Li,