A Última Missão Da Sétima Cavalaria: Livro Dois. Charley Brindley
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Ele observou o barco indo na direção deles.
“Os homens estão se apressando para mudar a vela,” Sarge disse. “Virando para o leste.”
“Estamos com uma cara bem assutadora, né?” Karina disse.
“É.” Sarge abaixou o binóculos, mas manteve os olhos no barco. “Provavelmente é isso.”
A frota da Sétima navegava para o norte, subindo o Mar Adriático, mantendo a costa ao leste à vista mas ficando longe das rochas e dos cardumes.
Quando o vento sazonal que soprava forte do sudoeste, Lebic, parou no meio do dia, os remadores foram colocados para trabalhar.
Isso não foi um evento indesejado. Os homens, e algumas mulheres, ficaram felizes com a mudança de ritmo depois de dois dias treinado os braços.
* * * * *
“Nós temos companhia,” Apache disse em seu microfone.
Ainda não havia amanhecido, mas o horizonte ao leste estava se pintando de rosa e lavanda sobre um calmo mar azul.
“Onde?” Sarge perguntou.
“Sudeste, vinte quilômetros.”
“Parece que o barquinho de pesca está de volta,” Sarge disse.
“E ele trouxe todos os colegas pescadores,” Caubói disse.
“Meu Deus do céu!” Sarge exclamou. “Estou vendo quinze, dezesseis... não, merda, vinte e cinco!”
A linha de navios estava apenas emergindo do obscuro amanhecer.
Navios de guerra gregos
“É,” Apache disse. “E quatro deles são maiores que os nossos Cinco.”
“Postos de combate, pessoal,” Sarge disse. “Eu não acho que eles estão planejando fazer um concurso de pescaria.”
“Espero que eles estejam convidando a gente para um concurso de combate.” Kady veio para frente, ficando ao lado de Sarge.
“Talvez você ganhe o que deseja, Hotshot.” Sarge analisou os convés dos navios. “Parece que eles estão se preparando para batalha.”
“Armas?” Kady perguntou.
“Espadas e lanças com certeza. Talvez alguns arqueiros, também.” Ele abaixou o binóculos. “Karina.”
“Sim, Sarge,” Karina respondeu no comunicador.
“Alguma coisa sobre armamento nos nossos livros de história?”
“Fogo grego pode ser de interesse,” Karina disse.
“O que é isso?” Kady perguntou.
“É tipo um lança chamas.”
“Alcance?” Sarge perguntou.
“Não mais do que vinte metros.”
“Mas do que é feito?” Kady perguntou.
“Provavelmente nafta ou óxido de cálcio, pressurizado por calor, depois ativado no bocal com algum material combustível.”
“Kawalski,” Sarge chamou no comunicador. “Prepare o Little Boy para ação.”
“Estamos trabalhando nisso,” Caubói respondeu.
“Vamos alinhar nossos navios lado a lado,” Sarge disse. “Quero rifles nas gáveas e arqueiros na proa de cada navio.”
Várias pessoas responderam.
Logo a frota da Sétima estava alinhada, da esquerda à direita, com os dois Cinco no centro e os doze Três divididos nos dois lados.
“E se a gente simplesmente expulsar eles da água com o trabuco do Caubói?” Kady perguntou.
“Eles podem ser amigáveis,” Sarge disse.
“Claro. Eles só querem parar a gente para conversar um pouco sobre o tempo.”
“Segurem o fogo, todo mundo,” Sarge disse. “Deixem que eles façam o primeiro movimento.”
Todos os quatorze navios da Sétima tinham pelo menos uma pessoa com um capacete, então Sarge tinha linhas de comunicação com todos.
“Sarge,” Karina disse. “Binóculos.”
Ele os esticou para ela.
Ela estudou os barcos por um momento. “Hoplitas,” ela sussurrou.
“O quê?”
“Soldados gregos hoplitas, iguais àqueles usados na Batalha das Termópilas em 480 a.C., contra os Persas. Guerreiros muito formidáveis. Se eles chegarem perto o suficiente para subir nos nossos navios, estamos ferrados. Parece que tem cem ou mais soldados em cada um dos navios grandes.”
“Você consegue ver arqueiros?” Sarge perguntou.
“Sim. Eles estão formando uma linha ao longo da borda.”
“Homens com rifle,” Sarge disse. “Segurem o fogo até que eles nos ataquem. Então mirem primeiro nos timoneiros. Depois deles, atirem em qualquer um que pareça estar dando ordens.”
“E nós, as mulheres com rifle?” Kady perguntou no comunicador.
“É, vocês também.”
“Eles estão fazendo uma fogueira embaixo de um lança-chamas naquele primeiro navio,” Karina disse.
“Lá vem!” alguém gritou.
Todos se abaixaram conforme a leva de flechas arqueava pela água em direção aos navios da Sétima.
Centenas de flechas atingiram o convés e os mastros.
“Abrir fogo!” Sarge gritou. “Kawalski, mire no navio mais próximo.”
Caubói puxou a corda do gatilho no Little Boy, fazendo voar um rochedo de cento e trinta quilos em direção aos gregos.
Como o seu navio balançava e se movia para frente, e os alvos estavam se movendo também, Kawalski não tinha como mirar com o trabuco. Tudo que ele podia fazer era carregar e atirar as enormes rochas o mais rápido possível.
Sua primeira rocha atingiu a água cem metros a esquerda do grande navio grego.