Baralho Lido - Uma Novela Da Justice Security. T. M. Bilderback
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A Josephine deu o nome de “Lido” ao filho, nome que vinha de uma praia italiana que ela tinha visitado em criança.
Quando Pierre celebrava uma grande venda de peles de jacaré e peles de animais, ele ficava geralmente extremamente bêbedo. Durante esses períodos de bebedeira, usava a mulher, e ocasionalmente o filho, como sacos de box. Josephine geralmente suportava o peso desses espancamentos abusivos, mas, ocasionalmente, se Josephine estava demasiado bêbeda ou muito ferida para proteger a criança, Pierre batia no estômago ou no rosto do Lido. Os socos eram suficientemente fortes para atirar com a criança pequena contra a parede. O Pierre achava isso muito engraçado e costumava desatar a rir-se até desmaiar com a bebedeira.
O Lido tinha oito anos quando a mãe morreu. Tinha ido acordá-la para o pequeno-almoço, mas ela não tinha acordado. O pai tinha desmaiado no velho sofá da cozinha/ sala de estar. Lido tinha sacudido o pai, aterrorizado sem saber com que humor é que o pai ia acordar. Quando o pai tinha acordado, o Lido tinha dito, “Não consigo acordar a Maman.”
Pierre tinha pedido ao rapaz para repetir as palavras duas vezes, antes de registar a mensagem. Pierre tinha-se sentado, esfregado as mãos sobre o rosto duas vezes como se o estivesse a lavar, e tinha-se levantado. “Mostra-me.”
O Lido tinha levado o Pierre a Josephine, que estava mesmo morta. Ele há quase duas semanas que não lhe batia, e ela não tinha bebido na noite anterior. Tinha aparentemente morrido de causas naturais.
Lido não podia ter certeza se era uma lágrima na face do pai, ou apenas uma gota de suor da umidade.
“Está morta. Fica aqui, garçon.” Pierre pegou na mulher ao colo e levantou-se. “Vou enterrar a maman, e depois falamos, non?”
“Sim, Papa,” respondeu o Lido.
Pierre colocou a Josephine por cima do ombro, estilo bombeiro, e desceu as escadas para o barco largo de chão liso. Da última vez que o Lido viu a mãe ela estava estendida no chão do barco, enquanto o Pierre remava e se embrenhava pelo pântano
Mais tarde nessa noite, o Pierre tinha voltado, manobrando calmamente o barco em direção à escada. Tinha pousado o remo, atado o barco a um dos postes da palafita e subido para a cabana.
O Lido sentava-se em silencio na pequena mesa da cozinha.
O Pierre estava sóbrio…por enquanto.
“Comeste alguma coisa?”
O Lido abanou a cabeça.
Sem uma palavra, o Pierre abriu um dos armários e retirou duas maçãs. Passou-as ao miúdo.
“Come isso e vai para a cama.”
Enquanto o Lido dava uma dentada, o pai tinha dito, “Amanhã vais aprender a caçar jacarés, non?”
***
“OH, É TÃO grande!” disse a loura, saltando para o colo do Manny Salazar.
Manny, que examinava os seios nus da mulher, disse distraidamente, “Ai, é?”
“Oh, Sim! Nunca tinha visto uma janela tão grande num escritório tão pequeno!”
O Manny, que estava nu, deslizou mais para trás na sua cadeira para se poder mover com mais energia. É claro que a jovem sentada ao colo dele também estava nua e usava uma parte do corpo para embrulhar parte do corpo de Manny. Para prazer do Manny, ela movia as ancas lentamente, para cima e para baixo ao longo do seu pénis.
A cabeça do Manny deslizou para baixo das costas da cadeira, mesmo quando a cabeça da mulher se elevava ainda mais.
O Manny ouviu um TIN! Que soava como vidro a partir-se. E ele viu que um pequeno buraco redondo tinha aparecido na testa da mulher e um bom bocado de crânio e miolos lhe tinha salpicado a secretária e a parede oposta à mesa.
A mulher tinha-se tornado num peso morto.
Manny ejaculou involuntariamente.
***
O MEU TELEFONE ESTAVA a tocar.
Tinha acabado de dar uma dentada enorme numa sanduiche de salsicha italiana do Lucky, por isso não pude atender de imediato.
Lancei um grunhido ao Sam.
Ele sorriu. “Queres que atenda, Mickey?”
Eu acenei com a cabeça extravagantemente.
Com uma gargalhada, o Sam pressionou o botão. “Chicago PD, Detetive Tanner.” Pausa. “Espere, o quê?” Pausa. “Oh, merda. E tem que ser ela?” Pausa.
A esta altura, já tinha mastigado metade da sanduiche que tinha enfiado na boca. “O que é que se passa, Sam?”
Sam colocou a mão sobre o receptor e disse: “É um polícia de patrulha. Diz que recebeu uma chamada do cento-e-doze para um escritório de um detetive privado. Uma mulher foi morta a tiro. A bala entrou pela janela.”
Eu estava a ter um mau pressentimento. Tinha medo de verbalizar quem eu pensava que o detetive privado era.
“Foi o Manny que telefonou.”
O, merda. Claro que tinha sido.
“Ela e o Manny estavam…en flagrante delicto.” E para o telefone, o Sam disse, “A sério?” Para mim disse, “Ele ejaculou quando a parte de trás da cabeça dela explodiu. Depois caiu para o chão.”
Balancei a cabeça. Poderia este dia ficar pior?
Agarrei na mala e no casaco. “Então vamos para la.”
***
“Bon sang!” A arma estava agora desmantelada e arrumada na maleta. Enquanto saia do edifício do outro lado da rua, em frente ao escritório do Manny, o assassino encolheu os ombros. “Malchance. Mas, talvez a minha sorte mude!”
***
OUVI O MANNY ASSIM que entrei no elevador.
“Como raio e que havia de saber? Desde que deixei a polícia, não tive casos nenhuns que levassem alguém a querer matar-me!”
O Manny viu-me enquanto eu me aproximava pelo corredor em direção ao escritório dele. “Mickey! Diz-lhes! A maioria das pessoas adoram-me!” Estendeu as mãos abertas enquanto o dizia.
Tinha uma toalha enrolada à volta da cintura.
Sacudi