Um Voto De Glória . Морган Райс

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Um Voto De Glória  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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style="font-size:15px;">      “As pessoas aparecem por aqui de vez em quando.” Disse o garoto. “O oceano e as correntes trazem-nas direto para a baía. Algumas pessoas vêm do mar e estão por aqui de passagem em seu caminho para outro lugar. A maioria delas não consegue sobreviver. Elas são comidas por uma coisa ou outra na selva. Vocês tiveram sorte. Existem coisas muito piores aqui do que o Gathorbeast.”

      Thor engoliu em seco.

      “Pior do que o quê? Como o quê?”

      O garoto abanou a cabeça, continuando a caminhar.

      “Você não vai querer saber. Eu tenho visto coisas horríveis aqui.”

      “Há quanto tempo está aqui?” Thor perguntou curioso.

      “Toda a minha vida.” Disse o garoto. “Meu avô se mudou para cá quando eu era pequeno.”

      “Mas por que se mudou para cá, para este lugar? Certamente deve haver lugares mais acolhedores.”

      “Você não conhece o Império, não é?” O garoto perguntou. “As tropas estão em toda parte. Não é tão fácil ficar fora da vista delas. Se elas conseguirem nos pegar, elas nos farão escravos. No entanto, elas raramente vêm aqui, nunca se metem no meio desta selva.”

      Eles cortaram um pedaço grosso da folhagem, Thor estirou o braço para afastar uma folha de seu caminho, mas o rapaz se virou e empurrou a mão de Thor, gritando:

      “NÃO TOQUE NISSO!”

      Todos pararam e Thor olhou para a folha que ele quase tinha tocado. Ela era grande, amarela e parecia bastante inofensiva.

      O garoto estendeu a mão e com a sua vara e gentilmente tocou a ponta da folha; ao fazer isso, a folha de repente enroscou-se em torno da vara de uma maneira incrivelmente rápida, o que seguiu foi um chiado enquanto a ponta da vara se desintegrava.

      Thor estava chocado.

      “Uma folha Sensitiva.” Disse o garoto. “Venenosa. Se você a tivesse tocado, você estaria sem uma mão agora.”

      Thor olhou para toda a vegetação com um novo respeito. Ele estava maravilhado com a sorte que tinha tido ao encontrar aquele garoto.

      Eles continuaram a sua caminhada, Thor mantinha as mãos perto de seu corpo, assim como os outros. Eles tentavam ser mais cuidadosos com todos os lugares onde pisavam.

      “Fiquem perto uns dos outros e sigam exatamente meus passos.” Disse o garoto. “Não toquem em nada. Não tentem comer esses frutos. E não cheirem aquelas flores a menos que vocês queiram desmaiar.”

      “Ei o que é isso?” O’Connor perguntou virando-se e olhando para uma fruta enorme pendurada em um galho, ela era longa, estreita e de uma cor amarela, reluzente. O’Connor deu um passo em direção a ela e estendeu a mão.

      “NÃO!” O garoto exclamou.

      Mas já era tarde demais. Quando ele tocou a fruta, o chão cedeu sob todos eles e Thor se encontrou deslizando precipitando-se por uma colina e sendo arrastado pela lama e pela água. Eles estavam presos em um deslizamento de terra e não podiam parar.

      Todos eles gritavam enquanto deslizavam na lama, por centenas de metros, direto para as profundezas escuras da selva.

      CAPÍTULO SETE

      Erec montava seu cavalo, respirando com dificuldade, preparando-se para atacar os duzentos soldados à sua frente. Ele lutou bravamente e tinha conseguido derrubar a primeira centena, mas agora seus ombros estavam enfraquecidos, suas mãos tremiam. Sua mente estava pronta para lutar para sempre, mas ele não sabia por quanto tempo seu corpo a acompanharia. Ainda assim, ele iria lutar com todas as forças, tal como tinha feito toda a sua vida e deixaria que o destino tomasse a decisão por ele.

      Erec gritou e esporou o cavalo desconhecido, o qual ele tinha roubado de um de seus oponentes e avançou para os soldados.

      Eles o atacaram de volta, igualando ferozmente o seu solitário grito de guerra com o deles. Muito sangue já tinha sido derramado sobre aquele campo e era óbvio que ninguém iria abandoná-lo antes de ver inimigo do outro lado, morto.

      Erec atacou, ele retirou um punhal de arremesso de seu cinto, mirou e atirou-o no líder dos soldados que estava diante dele. Foi um arremesso perfeito, o punhal se alojou na garganta do soldado, ele levou as mãos ao seu pescoço, soltou as rédeas e caiu do cavalo. Como Erec esperava, ele caiu aos pés dos outros cavalos, fazendo com que vários deles tropeçassem e derrubassem uns aos outros no chão.

      Erec levantou um dardo com uma mão, na outra mão ele carregava seu escudo, ele baixou sua viseira e investiu com destemor. Ele iria atacar aquele exército tão rápido e duramente como fosse possível, aparar tantos golpes quanto pudesse e romperia suas filas durante o processo.

      Erec gritou quando avançou para o grupo. Todos os seus anos de torneio medieval lhe haviam sido muito úteis, ele usou o longo dardo habilmente, abatendo um soldado após o outro, derrubando-os em sucessão. Ele se agachou e com a outra mão cobriu-se com o escudo; ele sentiu uma chuva de golpes descendo sobre ele, sobre seu escudo, sobre sua armadura, os golpes provinham de todas as direções. Ele foi golpeado por espadas, machados e maças, era uma tempestade de golpes metálicos. Erec rezou para que sua armadura os suportasse. Ele aferrou-se ao seu dardo, abatendo tantos soldados quanto podia enquanto atacava, cortando caminho através do enorme grupo.

      Erec não diminuiu seu ritmo e depois de cerca de um minuto de cavalgada, finalmente ele conseguiu passar para o outro lado, para o espaço aberto, tendo antes traçado um caminho de devastação bem no meio do grupo de soldados. Ele tinha abatido pelo menos uma dúzia de soldados, mas ele havia sofrido durante o processo. Ele respirou fundo, seu corpo estava dolorido, o barulho de metais ainda ressoava em seus ouvidos. Ele sentia como se tivesse sido colocado dentro de um moedor de carne. Ele olhou para baixo e viu que estava coberto de sangue. Felizmente, ele não havia sofrido nenhum ferimento grave. Seus ferimentos pareciam ser apenas pequenos arranhões e cortes.

      Erec cavalgava em um grande círculo, dando várias voltas, preparando-se para enfrentar o exército de novo. Eles também tinham se virado e se preparado para atacá-lo mais uma vez. Erec estava orgulhoso de suas vitórias até agora, mas estava ficando difícil para ele recuperar o fôlego. Ele sabia que mais uma passagem por aquele grupo poderia acabar com sua vida. Apesar disso, ele se preparou para atacar de novo, ele jamais estaria disposto a recuar diante de uma luta.

      De repente, ouviu-se um grito incomum provir de detrás do exército, Erec estava inicialmente confuso ao ver um contingente de soldados que atacava pela retaguarda. Mas então, ele reconheceu a armadura e seu coração disparou: era Brandt, seu amigo íntimo do Exército Prata, juntamente com o Duque e dezenas de seus homens. O coração de Erec desceu para o estômago quando ele avistou Alistair entre eles. Ele pediu-lhe para ficar na segurança do castelo e ela não tinha escutado. Por isso, ele a amava mais do que ele poderia expressar.

      Os homens do Duque atacaram o exército por trás, com um grito de batalha feroz, provocando o caos. Metade do exército virou-se para enfrentá-los e eles se encontraram em meio a um grande clangor de metal. Brandt liderava o caminho com seu machado de duas mãos. Ele o balançou para o soldado líder, cortando-lhe a cabeça, depois ele girou seu machado ao redor e com o mesmo movimento, o incrustou-o no peito de outro homem.

      Erec, inspirado, recobrou suas forças: ele se aproveitou do caos e atacou a outra metade do exército. Ele seguiu a galope, inclinou-se e pegou uma lança que estava

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