Um Grito De Honra . Морган Райс

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Um Grito De Honra  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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soar os címbalos e batendo os tambores, enquanto as pessoas começaram a dançar nas ruas.

      Thor desmontou com os outros quando a multidão ficou espessa demais para permitir-lhes cavalgar. Ele estendeu a mão e ajudou Krohn a descer do cavalo. Ele observou cuidadosamente quando Krohn mancou um pouco e logo depois começou a caminhar; ele parecia andar normalmente agora e Thor sentiu-se aliviado. Krohn virou-se e lambeu a palma da mão de Thor várias vezes.

      O seu grupo atravessou a Praça Real, logo, Thor foi abraçado por todos os lados por pessoas que ele não conhecia.

      “Você nos salvou!” Um homem mais velho exclamou. “Você libertou o nosso reino!”

      Thor queria responder, mas não podia, sua voz foi abafada pelo barulho de centenas de pessoas aplaudindo e gritando em volta deles, junto com o volume da música que subia mais e mais. Logo, barris de cerveja foram trazidos para o campo e as pessoas começaram a beber, rir e cantar.

      Mas Thor só tinha uma coisa em mente: Gwendolyn. Ele tinha de vê-la. Ele examinou todos os rostos, desesperado por um vestígio dela, certo de que ela estaria ali. No entanto, ele se sentia destroçado ao ver que não conseguia encontrá-la.

      Então, ele sentiu um toque no ombro.

      “Eu acho que a mulher que você está procurando está por ali…” Disse Reece, virando-se e apontando para o outro lado.

      Thor se virou e seus olhos se iluminaram. Ali estava Gwendolyn caminhando rapidamente em direção a ele, com um enorme sorriso de alívio no seu rosto. Ela parecia ter passado a noite em claro.

      Ela parecia mais bonita do que nunca. Ela correu em direto para os braços de Thor. Ela pulou e abraçou-o e ele a abraçou de volta, com força, girando-a no meio da multidão. Ela se agarrou a ele e não o soltava. Thor podia sentir as lágrimas dela escorrendo pelo seu pescoço. Ele podia sentir todo o seu amor, e ele o correspondia.

      “Graças a Deus você está vivo.” Ela disse regozijante.

      “Eu não pensei em nada além de você.” Thor respondeu, segurando-a firmemente. Quando ele a segurava em seus braços, tudo parecia estar bem no mundo novamente.

      Lentamente, ele a soltou, ela olhou fixamente para ele, então eles se inclinaram e se beijaram. Eles ficaram beijando-se por um longo tempo, a multidão ficou a girar em volta deles.

      “Gwendolyn!” Reece gritou de alegria.

      Ela virou-se e abraçou-o, em seguida, Godfrey se aproximou e abraçou Thor, logo foi a vez de seu irmão Reece. Era uma grande reunião familiar e Thor de alguma forma se sentia parte dela, como se aquela já fosse toda a sua família. Todos eles estavam unidos pelo seu amor por MacGil e pelo seu ódio por Gareth.

      Krohn avançou e saltou em cima de Gwendolyn, ela se inclinou para trás com um sorriso e abraçou-o enquanto ele lambia seu rosto.

      “Você está maior a cada dia que passa!” Ela exclamou. “Como posso agradecer-lhe por manter Thor a salvo?”

      Krohn pulava em cima dela vez após vez, até que, finalmente, rindo, ela teve dar-lhe uns tapinhas carinhosos.

      “Vamos sair deste lugar.” Gwen disse a Thor, enquanto era empurrada por todos os lados pela multidão espessa. Ela estendeu sua mão e pegou a mão dele.

      Thor estendeu a mão e tomou a mão dela, ele estava prestes a segui-la quando, de repente, vários guerreiros do Exército Prata vieram por trás dele, o levantaram no ar, sobre suas cabeças e o colocaram sobre seus ombros. Quando Thor subiu no ar, a multidão deu um grande grito de alegria.

      “THORGRIN!” A multidão aclamou.

      Giraram Thor ao redor várias vezes e logo meteram uma jarra de cerveja em sua mão. Ele se inclinou para trás e bebeu dela, a multidão aplaudiu com uma alegria selvagem.

      Thor foi baixado abruptamente, ele tropeçou, rindo enquanto a multidão o abraçava.

      “Nós nos dirigimos agora para o banquete da vitória.” Disse um guerreiro que Thor não conhecia, um membro do Exército Prata. Ele lhe deu uns tapinhas nas costas com sua mão musculosa. “É um banquete apenas para os guerreiros. Para os homens. Você vai se juntar a nós. Haverá um local reservado para você na mesa. Para você e para vocês também.” Disse ele, voltando-se para Reece, O’Connor e os amigos de Thor. “Vocês são homens agora. E vocês vão se juntar a nós.”

      A alegria aumentava enquanto todos eles eram agarrados e arrastados pelos membros do Exército Prata. Thor conseguiu desvencilhar-se no último segundo e virou-se para Gwen, ele sentia-se culpado e não queria desapontá-la.

      “Vá com eles.” Ela disse abnegadamente. “É importante que você faça isso… festeje com os seus irmãos. Comemore com eles. É uma tradição entre o Exército Prata. Você não deve perdê-la. Mais tarde, esta noite, me encontre na porta traseira do Salão de Armas. Então, nós vamos estar juntos.”

      Thor se inclinou e beijou-a uma última vez, segurando-a enquanto podia, até que ele foi puxado por seus companheiros.

      “Eu amo você.” Ela disse para ele.

      “Eu também a amo.” Ele respondeu com uma seriedade maior do que ela poderia compreender.

      Tudo em que ele podia pensar, enquanto era arrastado, enquanto observava aqueles belos olhos tão cheios de amor por ele, era que ele queria, mais do que qualquer coisa, pedi-la em casamento, para fazê-la sua para sempre. Aquele não era o momento apropriado, mas em breve seria, ele disse para si mesmo.

      Talvez fosse naquela noite.

      CAPÍTULO DOZE

      Gareth estava em seu quarto, olhando pela janela, sob a luz do romper da aurora que banhava a Corte do Rei. Ele observava as massas reunidas abaixo e seu estômago dava voltas. No horizonte via-se materializado o seu pior medo, a própria imagem do que ele mais temia: o exército do rei retornando triunfante, vitorioso de seu combate com os McClouds. Kendrick e Thor cavalgavam no comando, livres, heróis viventes. Seus espiões já o haviam informado de tudo o que tinha acontecido: que Thor tinha sobrevivido à emboscada; que ele estava vivo e bem. Agora, aqueles homens se sentiam embravecidos corajosos, retornavam à Corte do Rei como uma força solidificada. Todos os planos de Gareth tinham ido por água abaixo e isso o deixou com um buraco no estômago. Ele sentiu o reino fechando-se sobre ele.

      Gareth ouviu um rangido no quarto dele, ele girou e fechou os olhos rapidamente, invadido pelo medo diante da visão.

      “Abra os olhos, filho!” Disse a voz retumbante.

      Gareth estava tremendo ao abrir os olhos, ele ficou horrorizado ao ver seu pai, ali com o aspecto de um cadáver, em decomposição, uma coroa enferrujada em sua cabeça e um cetro enferrujado na sua mão. Ele fitava Gareth com um olhar de repreensão, o mesmo olhar que ele lhe dirigira em vida.

      “O sangue clamará por sangue.” Seu pai proclamou.

      “Eu odeio você!” Gareth gritou. “EU ODEIO VOCÊ!” Ele repetia enquanto puxava um punhal de seu cinto e investia contra seu pai.

      Quando ele chegou até o pai para feri-lo, o punhal não golpeou nada além de ar e rolou pelo quarto.

      Gareth virou-se, mas a aparição tinha ido embora. Ele estava sozinho no quarto. Ele havia estado sozinho o tempo todo. Será que

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