Um Grito De Honra . Морган Райс

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Um Grito De Honra  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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piscar, ele estendeu a mão e golpeou fortemente a traqueia dele com a palma da mão. O homem ficou sufocado e arregalou os olhos, em seguida, caiu de joelhos, apertando sua garganta. Erec estendeu a mão e deu-lhe uma cotovelada na têmpora, logo, o homem caiu de cara no chão.

      Erec caminhou rapidamente entre as fileiras, de mulheres examinando os rostos e buscando desesperadamente Alistair, mas ela não estava à vista. Ela não estava ali.

      O coração de Erec martelava, ele correu para o canto da sala, para o homem mais velho que estava sentado no canto olhando por cima de tudo.

      “Encontrou algo que lhe agrade?” Perguntou o homem. “Algo que deseja leiloar?”

      “Eu estou procurando uma mulher.” Erec começou a falar com sua voz fria como o aço, tentando manter a calma. “… E eu vou dizer isso apenas uma vez. Ela é alta, com longos cabelos loiros e olhos azuis esverdeados. O nome dela é Alistair. Ela foi trazida de Savária há um ou dois dias atrás. Disseram-me que ela foi trazida para cá. É verdade?”

      O homem balançou lentamente a cabeça, sorrindo.

      “Eu lamento que a propriedade que você procura já tenha sido vendida.” O homem disse. “Um belo exemplar, deveras. Você tem bom gosto. Escolha outra, e eu lhe darei um bom desconto.”

      Erec franziu o cenho, sentindo uma raiva dentro dele diferente de tudo que ele já havia sentido.

      “Quem a levou?” Erec rosnou.

      O homem sorriu.

      “Minha nossa, você parece obcecado por essa escrava em particular.”

      “Ela não é uma escrava.” Erec rosnou. “Ela é minha esposa.”

      O homem olhou para ele chocado, então de repente jogou a cabeça para trás e deu uma gargalhada.

      “Sua esposa! Essa é boa. Já não mais, meu amigo. Agora ela é o brinquedinho de outro.” Então o rosto do cafetão ficou sombrio e fechou-se em uma carranca malvada quando ele fez um gesto para seus capangas e ordenou:

      – Agora, livrem-se deste pedaço de lixo.

      Os dois homens musculosos vieram para a frente com uma velocidade que surpreendeu Erec, ambos se lançaram de uma vez sobre ele estendendo a mão para agarrar o seu peito.

      Mas eles não tinham ideia de quem eles estavam atacando. Erec era mais rápido do que os dois, ele os esquivou, agarrou o pulso de um deles e dobrou seu braço até que o homem caiu de costas no chão, tudo isso ao mesmo tempo em que dava uma cotovelada na garganta do outro. Erec adiantou-se e esmagou a traquéia do homem que estava derrubado no chão, então ele inclinou-se para frente e deu uma cabeçada no outro homem que ainda estava com as mãos na garganta, deixando-o fora de combate também.

      Os dois homens jaziam ali inconscientes, Erec passou por cima de seus corpos indo ao encontro do estalajadeiro, que agora estava balançando na cadeira com os olhos arregalados de medo.

      Erec estendeu a mão, agarrou o homem pelos cabelos, puxou a cabeça dele para trás e pressionou um punhal contra sua garganta.

      “Diga-me onde ela está e talvez eu deixe você vivo.” Erec rosnou.

      O homem gaguejou.

      “Eu vou dizer, mas você está perdendo seu tempo.” Ele respondeu. “Eu a vendi para um lorde. Ele tem sua própria força de cavaleiros e vive em seu próprio castelo. Ele é um homem muito poderoso. Seu castelo nunca foi invadido. E, além disso, ele tem um exército inteiro a sua disposição. Ele é um homem muito rico e tem um exército de mercenários dispostos a fazer sua vontade em qualquer momento. Qualquer garota que ele compra, ele a mantém. Não há nenhuma maneira de que você a liberte. Então, volte para o lugar de onde você veio, seja ele qual for. Ela se foi.”

      Erec pressionou o punhal, apertando-o mais contra a garganta do homem até que ela começou a sangrar, o homem gritou.

      “Onde está esse lorde?” Erec rosnou, perdendo a paciência.

      “Seu castelo está ao oeste da cidade. Pegue a porta ocidental da cidade e vá até o fim da estrada. Você vai ver o seu castelo. Mas é um desperdício de tempo. Ele pagou um bom dinheiro por ela, mais do que ela valia.”

      Erec estava farto daquilo. Sem vacilar, ele cortou a garganta daquele traficante de escravas brancas, matando-o. O sangue jorrou por todas as partes quando o homem se deixou cair em seu assento, morto.

      Erec olhou para o cadáver, para os capangas inconscientes e sentiu-se revoltado com o que via naquele lugar sórdido. Ele não podia acreditar que existisse um lugar semelhante.

      Erec atravessou a sala e começou a cortar as cordas que atavam todas as mulheres, cortando os fios grossos e libertando-as, uma de cada vez. Várias mulheres pularam e correram para a porta. Logo todas as mulheres da sala estavam soltas e todas se dirigiam para a porta. Algumas estavam muito drogadas para se mover e eram ajudadas pelas outras.

      “Seja quem você for…” Disse uma mulher para Erec, parando na porta. “… Que Deus o abençoe. E aonde quer que você vá, que Deus o ajude.”

      Erec apreciou a gratidão e a bênção dela. Ele tinha a triste sensação de que ele ia precisar disso, no lugar para onde ele estava indo.

      CAPÍTULO DEZ

      A aurora rompeu, derramando-se através das pequenas janelas da cabana de Illepra e caindo sobre os olhos fechados de Gwendolyn, despertando-a lentamente. O primeiro sol de um laranja suave a acariciava, acordando-a no silêncio da madrugada. Ela piscou várias vezes, a princípio desorientada, perguntando-se onde ela estava. E então ela se deu conta:

      Godfrey.

      Gwen tinha adormecido no chão da casa, deitada em uma cama de palha perto da cabeceira da cama de Godfrey. Illepra dormia ao lado dele. Tinha sido uma longa noite para os três. Godfrey tinha gemido durante toda a noite, dando voltas na cama e Illepra havia cuidado dele incessantemente. Gwen estava ali para ajudar de qualquer maneira possível. Ela trazia panos molhados, colocava-os na testa de Godfrey e trocava-os quando necessário, além de entregar a Illepra as ervas e pomadas que ela pedia-lhe continuamente. A noite parecia interminável, Godfrey tinha gritado muitas vezes e Gwen estava certa de que ele estava morrendo. Mais de uma vez ele tinha chamado seu pai e isso tinha lhe provocado calafrios. Ela sentiu a presença de seu pai pairando intensamente sobre eles. Ela não sabia se seu pai desejaria que seu filho vivesse ou morresse, já que sua relação com Godfrey tinha sido sempre tão cheia de tensão.

      Gwen também tinha dormido na casa de campo porque ela não sabia mais para onde ir. Ela não se atrevia a voltar ao castelo e ficar sob o mesmo teto com seu irmão; ela se sentia mais segura ali, sob os cuidados de Illepra, com Akorth e Fulton montando guarda do lado de fora da porta. Ela estava contente com a ideia de que ninguém sabia onde ela estava e queria continuar assim. Além disso, ela havia se afeiçoado a Godfrey naqueles últimos dias, tinha descoberto o irmão que ela nunca tinha conhecido e era doloroso para ela pensar que ele estava morrendo.

      Gwen ficou de pé e correu para o lado de Godfrey, seu coração batia forte, ela se perguntava se ele ainda estava vivo. Uma parte dela sentia que se ele acordasse pela manhã, ele sobreviveria. Por outro lado, se ele não acordasse, seria o fim dele. Illepra despertou e correu para o lado dele também. Ela devia ter caído no sono em algum momento durante a noite. Gwen não podia culpá-la.

      As

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