Um Grito De Honra . Морган Райс

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Um Grito De Honra  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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Está escrito.”

      Gwen ficou horrorizada com a pergunta.

      “Que tipo de escolha é essa?” Ela perguntou. “Ao salvar um, eu condeno o outro.”

      “Não.” Ele respondeu. “Ambos estão destinados a morrer. Eu sinto muito. Mas este é o destino deles.”

      Gwen sentiu como se um punhal tivesse sido enfiado em seu estômago. Ambos estavam destinados a morrer? Era algo horrível demais para se imaginar. Poderia o destino ser realmente tão cruel?

      “Eu não posso escolher um no lugar do outro.” Finalmente ela disse com sua voz quebrada. “Meu amor por Thor é mais forte, é claro. Mas Godfrey é carne da minha carne e sangue do meu sangue. Eu não posso tolerar a  ideia de que um deles viva graças à morte do outro. E eu não creio que nenhum deles deseje isso.”

      “Então, ambos morrerão.” Argon replicou.

      Gwen sentiu-se invadida pelo pânico.

      “Espere!” Ela exclamou quando ele começou a se afastar.

      Ele se virou e olhou para ela.

      “E o que vai ser de mim?” Ela perguntou. “E se eu morresse no lugar deles? Isso seria possível? Ambos poderiam viver e eu morrer?”

      Argon olhou para ela por um longo tempo, como se estivesse captando sua própria essência.

      “Seu coração é puro.” Ele disse. “Você é o mais puro coração de todos os MacGils. Seu pai escolheu sabiamente. Sim, ele fez isso…”

      A voz de Argon sumiu enquanto ele continuava a olhar em seus olhos. Gwen se sentia incômoda, mas não se atreveu a olhar para longe.

      “Por causa de sua escolha, por causa de seu sacrifício desta noite.” Argon disse. “O destino a ouviu. Thor será salvo esta noite. E também o seu irmão. Você viverá também. Mas um pequeno pedaço de sua vida deve ser tomado. Lembre-se, há sempre um preço. Você sofrerá uma morte parcial em troca da vida de ambos.”

      “O que isso significa?” Ela perguntou aterrorizada.

      “Tudo tem seu preço.” Ele respondeu. “Você fez uma escolha. Você preferiria não pagar por isso?”

      Gwen se preparou.

      “Eu farei qualquer coisa por Thor.” Disse ela. “E por minha família.”

      Argon olhava fixamente através dela.

      “Thor tem um grande destino.” Disse Argon. “Mas o destino pode mudar. Nosso destino está em nossas estrelas. Mas também é controlado por Deus. Deus pode mudar o destino. Thor estava destinado a morrer esta noite. Ele vai viver só por causa de você. Você vai pagar esse preço. E o custo será alto.”

      Gwen queria saber mais, então ela estendeu a mão para Argon, mas quando ela o fez, de repente, uma luz brilhante passou diante dela e Argon desapareceu.

      Gwen virou-se, procurando por ele em todas as direções, mas ele estava longe de ser encontrado.

      Finalmente, ela virou-se e olhou para o lago, ele estava tão sereno, era como se nada tivesse acontecido ali naquela noite. Ela viu o seu reflexo na água e ela parecia tão distante. Ela estava cheia de gratidão e finalmente, com uma sensação de paz. Mas ela também não podia evitar sentir uma sensação de temor sobre seu próprio futuro. Por mais que ela tentasse afastar esse temor de sua mente, ela não podia deixar de perguntar-se:  qual seria o preço que teria de pagar pela vida de Thor?

      CAPÍTULO OITO

      Thor estava deitado, impotente no meio do campo de batalha, preso ao chão, por soldados McCloud. Ele ouvia o estrondo da batalha, os gritos dos cavalos, dos homens que morriam ao seu redor. O sol poente e a lua cheia nascente, a maior lua já vista, foram subitamente bloqueados por um enorme soldado, que avançou, levantou seu tridente e preparou-se para descê-lo sobre Thor. Ele sabia que sua hora havia chegado.

      Thor fechou os olhos preparando-se para a morte. Ele não sentia medo. Apenas pesar. Ele queria mais tempo para estar vivo; ele queria descobrir quem ele era, qual era o seu destino e mais do que tudo, ele queria passar mais tempo com Gwen.

      Thor sentia que não era justo morrer assim. Não ali. Não daquela forma. Não naquele dia. Não era a sua hora ainda. Ele podia sentir isso. Ele ainda não estava pronto.

      De repente, Thor sentiu algo subindo dentro dele: era uma ferocidade, uma força diferente de qualquer outra que ele conhecia. Seu corpo inteiro formigava e ficou quente quando ele sentiu uma nova sensação irrompendo pelas solas dos seus pés e percorrendo suas pernas, seu torso, seus braços, até chegar realmente queimando até as pontas dos dedos, irradiando uma energia que ele mal podia entender. Thor surpreendeu a si mesmo, emitindo um rugido feroz, como o de um dragão surgindo das profundezas da terra.

      Thor sentia a força de dez homens pulsando através dele quando ele se livrou do aperto dos soldados e ficou de pé de um salto. Antes que o soldado pudesse baixar o tridente, Thor avançou, agarrou-o pelo seu capacete e deu-lhe uma cabeçada, partindo-lhe o nariz. Então, ele chutou o soldado com tanta força que ele saiu voando de costas, para trás, como se fosse uma bala de canhão, derrubando dez homens.

      Thor gritou com uma fúria recém descoberta quando ele agarrou um soldado, levantou-o bem alto e jogou-o no meio da multidão, derrubando junto com ele uma dúzia de soldados, como se fossem pinos de boliche. Thor estendeu a mão e agarrou um mangual com uma corrente de três metros das mãos de um soldado. Ele girou-o uma e outra vez, até que se ouviram os gritos de todos ao seu redor, ele estava derrubando todos os soldados em um raio de três metros, dezenas de eles.

      Thor sentia que seu poder continuava a crescer e permitiu que o mesmo se apoderasse dele. Quando vários outros homens o atacaram, ele estendeu a mão e ficou com a palma estendida. Ele ficou surpreso ao sentir um formigamento e, em seguida, ver que uma névoa fria emanava dela. Seus atacantes pararam de repente, cobertos por um lençol de gelo. Eles ficaram congelados no lugar, transformados em blocos de gelo.

      Thor virou as palmas das mãos em cada direção e por todas as partes os homens ficaram congelados; parecia que blocos de gelo caíam como chuva por todo o campo de batalha.

      Thor virou-se para seus irmãos de armas e viu vários soldados prestes lançar golpes fatais em Reece, O’Connor, Elden e os gêmeos. Ele levantou a palma da mão em cada direção e congelou os atacantes, salvando seus irmãos da morte instantânea. Eles se viraram e olharam para ele, o alívio e a gratidão transbordavam em seus olhos.

      O exército McCloud começou a perceber o que estava acontecendo e tornou-se mais cauteloso ao aproximar-se de Thor. Eles começaram a criar um perímetro de segurança em torno dele. Todos aqueles guerreiros estavam receosos de chegar muito perto, pois viam dezenas de seus companheiros congelados em seus postos no campo de batalha.

      Mas então houve um rugido e um homem enorme se aproximou, ele era cinco vezes maior que o dos outros. Ele devia ter uns quatro metros de altura e carregava a maior espada que Thor já tinha visto. Thor ergueu a palma da mão para congelá-lo, mas seu poder não funcionou contra aquele homem. Ele simplesmente afastou a energia com um safanão, como se ela fosse um inseto irritante e continuou a avançar para Thor. Thor estava começando a perceber que seu poder era imperfeito, ele estava surpreso e não entendia bem por que ele não era forte o suficiente para deter aquele homem.

      O gigante alcançou Thor com

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