Um Grito De Honra . Морган Райс

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Um Grito De Honra  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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style="font-size:15px;">      Thor caiu duramente no chão e antes que pudesse se virar, o gigante estava sobre ele, levantando-o sobre a sua cabeça com as duas mãos. Ele jogou Thor pelos ares e o exército McCloud gritou em triunfo quando Thor se elevou por cerca de seis metros antes de cair estrondosamente no chão e rolar até poder parar. Thor sentia como se todas as suas costelas estivessem quebrando.

      Thor olhou para cima para ver o gigante caindo sobre ele e dessa vez, não havia mais nada que pudesse fazer. Qualquer que fosse o poder que ele tinha tido, esse poder havia se esgotado.

      Ele fechou os olhos.

      Por favor, Deus, me ajude.

      Quando o gigante se abateu sobre ele, Thor começou a ouvir um zumbido abafado em sua mente; ele crescia e crescia e logo, o zumbido estava fora de sua mente, no universo. Ele sentiu uma estranha sensação, jamais havia sentido isso antes; ele começou a sentir-se em sintonia com a própria matéria, com os elementos do ar, o balanço das árvores e o movimento das folhas da relva. Ele ouvia um grande zumbido em meio a tudo isso e quando ele estendeu a mão, ele sentiu como se estivesse colhendo aquele zumbido de todos os lugares do universo, convocando-o a sua vontade.

      Thor abriu os olhos ao ouvir um tremendo zumbido sobre sua cabeça e observou com surpresa como um enxame de abelhas enorme se materializava no céu. Elas chegavam de todos os lados e quando Thor levantou as mãos, ele sentiu que as estava dirigindo. Ele não sabia como ele estava fazendo isso, mas sabia que ele estava dirigindo-as.

      Thor moveu suas mãos na direção do gigante e quando ele fez isso, ele viu um enxame de abelhas escurecendo o céu, mergulhando em direção ao campo de batalha e cobrir completamente o gigante. O gigante levantava as mãos e se debatia, ele gritava histérico, as abelhas o cercaram, picando-o mil vezes até que ele dobrou os joelhos e logo depois caiu de cara no solo, já morto. O chão tremeu com o impacto de seu corpo.

      Então, Thor dirigiu sua mão para o exército McCloud, o qual se encontrava montado em seus cavalos, olhando para ele e vendo a cena em estado de choque. Eles começaram a voltar-se para fugir, mas não houve tempo para reagir. Thor virou a palma da mão em sua direção e o enxame de abelhas deixou o gigante e começou a atacar os soldados.

      O exército McCloud soltou um grito de medo e todos seus soldados deram a volta de uma só vez e cavalgaram em disparada, eles foram picados inúmeras vezes pelo enxame. Logo, o campo de batalha ficou vazio já que eles desapareceram tão rápido quanto podiam. Alguns soldados não conseguiram escapar a tempo, eles caíam um após outro, enchendo o campo de cadáveres.

      Os sobreviventes continuaram galopando, o enxame os perseguia no horizonte até o outro lado do campo. O grande som do zumbido misturava-se com o tropel dos cascos dos cavalos e dos gritos de medo dos homens.

      Thor estava espantado: em poucos minutos, o campo de batalha estava vazio e tranquilo. Tudo o que restava era o gemido dos McCloud feridos, deitados ali aos montões. Thor olhou em volta e viu seus amigos exaustos e respirando com dificuldade. Eles pareciam estar muito machucados e cobertos de ferimentos leves, mas estavam bem; com exceção, é claro, dos três membros da legião que ele não conhecia, os quais estavam ali, mortos.

      Houve um grande estrondo no horizonte e Thor se virou para o outro lado e viu o exército do rei, liderado por Kendrick, avançando sobre a colina, correndo em direção a eles. Eles galoparam até eles e em pouco tempo pararam diante de Thor e de seus amigos: os únicos sobreviventes solitários naquele campo sangrento.

      Thor ficou parado ali, em estado de choque, olhando para trás enquanto Kendrick, Kolk, Brom e os outros desmontavam e caminhavam lentamente em direção a Thor. Eles estavam acompanhados por dezenas de soldados do Exército Prata, todos grandes guerreiros do Exército do Rei. Eles viram que Thor e os outros estavam ali sozinhos, vitoriosos, no campo de batalha sangrento, repleto de cadáveres de centenas de McClouds. Ele podia ver os seus olhares reverentes, cheios de respeito, de admiração. Ele podia ver isso em seus olhos. Era o que ele tinha desejado toda a sua vida.

      Ele era um herói.

      CAPÍTULO NOVE

      Erec galopava em seu cavalo, correndo pela via do Sul, avançando mais rápido do que nunca, fazendo o que podia para evitar os buracos da estrada na escuridão da noite. Ele não tinha parado de cavalgar desde que tinha sido informado do sequestro de Alistair, informado que ela havia sido vendida como escrava e levada para Baluster. Ele não conseguia parar de repreender a si mesmo. Ele tinha sido estúpido e ingênuo ao acreditar no estalajadeiro e supor que ele manteria sua palavra, que ele respeitaria sua parte do acordo e liberaria Alistair, depois que ele vencesse o torneio. A palavra de Erec era sua honra e ele considerava que a palavra dos outros era sagrada também. Havia sido um erro estúpido e Alistair tinha pagado um preço caro por isso.

      O coração de Erec estava partido ao pensar nela. Ele esporou o cavalo com mais força. Pensar que uma bela e requintada senhora, primeiro teve de sofrer a indignidade de trabalhar para aquele estalajadeiro, agora havia sido vendida como escrava e ainda por cima, como escrava sexual. Essa ideia o enfurecia, ele não podia deixar de sentir que de alguma forma, ele era responsável: se ele nunca tivesse aparecido em sua vida, se nunca tivesse se oferecido para levá-la embora, talvez, o estalajadeiro nunca tivesse considerado a possibilidade vendê-la.

      Erec avançava noite adentro, o som dos cascos e da respiração de seu cavalo permanecia enchendo seus ouvidos. O cavalo estava mais do que exausto e Erec temia que ele se derrubasse e o atirasse no chão. Depois do torneio, Erec tinha ido diretamente até o dono da pensão, ele não tinha parado para descansar e estava tão cansado, estava esgotado. Ele sentia que simplesmente poderia despencar e cair de seu cavalo a qualquer momento. Mas ele forçou seus olhos a permanecerem abertos, forçou-se a ficar acordado, enquanto cavalgava sob os últimos vestígios da lua cheia, indo sempre para o Sul, para Baluster.

      Erec tinha ouvido histórias de Baluster durante toda sua vida, embora fosse um lugar no qual ele nunca tinha estado. Diziam que o lugar era famoso por ser um centro de jogos de azar, de venda e consumo de ópio, sexo e de todos os vícios imagináveis no reino. Era o lugar para onde iam todos os insatisfeitos procedentes de todas as partes do Anel, para explorar todo o tipo de diversão sinistra conhecida pelo homem. Aquele lugar era o oposto da natureza de Erec. Ele nunca apostava e raramente bebia, preferindo passar seu tempo livre desenvolvendo e treinando suas habilidades. Ele não conseguia entender o tipo de pessoas que abraçavam a preguiça e a folia, tal como os frequentadores de Baluster faziam. Ir ali não augurava nada de bom para ele. Nada de bom podia provir dali. Pensar que Alistair se encontrava em um lugar assim fez o seu coração gelar. Ele sabia que tinha de salvá-la rapidamente e levá-la para longe, para bem longe dali, antes que qualquer dano fosse feito.

      Quando a lua surgiu no céu e a estrada se alargou e ficou mais transitada, Erec pôde vislumbrar a cidade: o infindável número de tochas que iluminavam suas muralhas fazia com que ela parecesse uma fogueira no meio da noite. Erec não ficou surpreso, já que diziam que os habitantes da cidade costumavam ficar despertos até altas horas da noite.

      Erec cavalgou mais rapidamente e se aproximou da cidade. Finalmente, ele cavalgou sobre uma pequena ponte de madeira, iluminada por tochas colocadas em cada lado dela, um vigia sonolento cochilava em seu posto, ele deu um pulo quando Erec passou por ele em disparada. O guarda gritou atrás dele: “EI!”

      Mas Erec nem sequer diminuiu a marcha. Se o homem tivesse a coragem de persegui-lo, e Erec duvidava que ele se atrevesse a isso, então Erec se asseguraria de que isso fosse a última coisa que o guarda faria.

      Erec avançou pela grande e ampla entrada da cidade, a qual estava construída em torno de uma praça, cercada por muros de pedra antigos e baixos. Ele entrou na cidade e prosseguiu por suas ruas estreitas tão brilhantes, todas com suas

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