Um Grito De Honra . Морган Райс

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Um Grito De Honra  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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disse-lhe para olhar para trás. Quando ele fez isso, viu Forg. Thor ficou surpreso ao ver que Forg se colocava gradualmente por trás do grupo, ganhando cada vez mais distância e enquanto Thor observava, ele deu a volta, esporou seu cavalo e sem aviso prévio, galopou na direção oposta.

      Thor não conseguia entender o que estava acontecendo. Porque Forg tinha deixado-os assim de repente? Krohn ganiu ao seu lado.

      Thor estava apenas começando a processar o que estava acontecendo, quando eles alcançaram o topo da colina e chegaram até a torre antiga, esperando não ver nada além de terras desertas diante deles.

      Mas o pequeno grupo de membros da legião puxou as rédeas de seus cavalos e os deteve abruptamente. Todos eles ficaram ali, paralisados com o que viam diante de si.

      Ali, de frente para eles, esperando-os, estava o exército inteiro dos McCloud.

      Eles tinham sido conduzidos direto para uma armadilha.

      CAPÍTULO QUATRO

      Gwendolyn avançava apressada pelas ruas sinuosas da Corte do Rei, abrindo caminho entre a multidão de plebeus seguida por Akorth e Fulton quem transportavam Godfrey. Ela estava determinada a chegar até a curandeira o mais rápido possível. Godfrey não podia morrer, não depois de tudo o que tinham passado e certamente, não daquela maneira. Ela quase podia ver o sorriso de satisfação de Gareth quando ele recebesse a notícia da morte de Godfrey. Ela tinha toda a intenção de mudar o resultado. Se tão somente ela tivesse encontrado Godfrey antes.

      Gwen virou uma esquina e entrou na praça da cidade, a multidão tornou-se particularmente maior ali, ela olhou para cima e viu Firth, ainda pendurado em um poste, balançando com a corda apertada em seu pescoço, oferecendo um macabro espetáculo para quem quisesse ver. Ela instintivamente desviou-se. Era uma visão terrível, um lembrete da vilania de seu irmão. Ela sentia que não podia escapar de seu alcance aonde quer que fosse. Era estranho pensar que um dia antes ela estava conversando com Firth e agora ele estava pendurado ali. Ela não podia evitar sentir que a morte a estava rondando e que estava vindo em busca dela também.

      Por mais que Gwen quisesse se afastar para escolher outro caminho, ela sabia que seguir pela praça era a maneira mais direta e ela não recuaria diante de seus medos; ela obrigou-se a passar diretamente pelo poste, pelo o corpo pendurado em seu caminho. Ao fazer isso, ela se surpreendeu ao ver o carrasco real, vestido com vestes negras, bloqueando seu caminho.

      A princípio, ela pensou que ele ia matá-la também, então ele a cumprimentou com uma reverência.

      “Alteza.” Ele disse humildemente, baixando a cabeça em deferência. “Ainda não recebemos ordens reais a respeito do que fazer com o corpo. Eu não fui instruído sobre se devo dar-lhe um enterro apropriado ou se devo sepultá-lo como indigente em uma sepultura coletiva.”

      Gwen parou aborrecida pelo fato de que aquela decisão tivesse recaído sobre ela; Akorth e Fulton pararam bem ao lado dela. Ela olhou para cima, apertou os olhos ao sol, olhando para o corpo pendurado apenas a alguns centímetros dela. Ela estava prestes a seguir em frente e ignorar o homem, quando algo lhe ocorreu. Ela queria justiça para seu pai.

      “Jogue-o em uma vala comum.” Disse ela. “Sem inscrição. Não lhe faça nenhum ritual especial de sepultamento. Eu quero o seu nome borrado dos anais da história.”

      Ele inclinou a cabeça em reconhecimento e ela sentiu uma pequena sensação de vingança. Afinal, aquele era realmente o homem que tinha matado seu pai. Apesar de odiar manifestações de violência, ela não derramou nenhuma lágrima por Firth. Ela podia sentir o espírito de seu pai com ela agora, mais forte do que nunca e sentiu uma sensação de paz provir dele.

      “E mais uma coisa.” Ela acrescentou, parando o carrasco. “Baixe o corpo agora.”

      “Agora, minha senhora?” Perguntou o carrasco. “Mas o rei deu ordens para que ele ficasse indefinidamente.”

      Gwen abanou a cabeça.

      “Agora.” Ela repetiu. “Essas são as novas ordens.” Ela mentiu.

      O carrasco curvou-se e correu para baixar o cadáver.

      Gwen sentiu outra pequena sensação de vingança. Ela não tinha nenhuma dúvida de que Gareth estava observando o corpo de Firth desde sua janela, durante o dia. Sua remoção seria um vexame para ele, serviria como um lembrete de que as coisas nem sempre sairiam como ele as planejava.

      Gwen estava quase indo embora, quando ouviu um grito característico, ela parou e virou-se para ver Estopheles, o falcão, empoleirado bem no alto do poste. Ela levantou a mão para proteger os olhos do sol, tentando se certificar de que seus olhos não a estavam enganando. Estopheles gritou novamente, abriu suas asas e logo depois as fechou.

      Gwen podia sentir que o pássaro trazia o espírito de seu pai. Sua alma inquieta estava mais um passo, próxima da paz.

      De repente, Gwen teve uma  ideia: ela assobiou, estendeu um braço e Estopheles desceu de seu poleiro e pousou no pulso dela. O peso da ave era grande e suas garras cravaram na pele de Gwen.

      “Vá até Thor.” Ela sussurrou para a ave. “Encontre-o no campo de batalha. Proteja-o. VÁ!” Ela gritou ao levantar o seu braço.

      Ela viu quando Estopheles bateu as asas e se elevou nos ares, cada vez mais alto no céu. Ela rezou para que ele tivesse êxito. Havia algo de misterioso sobre aquele pássaro, especialmente seu vínculo com Thor e Gwen sabia que tudo era possível.

      Gwen continuou apressada pelas ruas sinuosas em direção à casa da curandeira. Passaram por uma das várias portas em arco que davam para fora da cidade. Gwen movia-se tão rápido quanto podia, rezando para que Godfrey aguentasse o tempo suficiente para que eles pudessem obter ajuda.

      O segundo sol mergulhou mais baixo no céu no momento em que eles subiram por uma pequena colina nos arredores da Corte do Rei. A cabana da curandeira surgiu diante deles. Era uma cabana pequena e simples com apenas um quarto, suas paredes de barro eram brancas e tinha uma pequena janela de cada lado da pequena porta de carvalho em forma de arco. Penduradas em seu telhado havia plantas de todas as cores e variedades, elas emolduravam a cabana que também estava cercada por um jardim de ervas, cujas flores de todas as cores e tamanhos se espalhavam amplamente, dando a impressão de que a casa estava no meio de uma estufa.

      Gwen correu para a porta e bateu a aldrava várias vezes. A porta se abriu e apareceu diante dela o rosto assustado da curandeira.

      Illepra. Ela tinha sido a curandeira da família real toda a sua vida e tinha estado presente na vida de Gwen, desde quando ela deu seus primeiros passos. Ainda assim, Illepra conseguia ter uma aparência jovem, na verdade, ela parecia apenas um pouco mais velha do que Gwen. Sua pele radiante brilhava, emoldurando seus gentis olhos verdes e fazendo-a parecer ter apenas um pouco mais de dezoito anos. Gwen sabia que ela era bem mais velha do que isso, sabia que a sua aparência era enganosa e também sabia que Illepra era uma das pessoas mais inteligentes e talentosas que ela já tinha conhecido.

      O olhar de Illepra deslocou-se para Godfrey e ela captou a situação de imediato. Ela acabou com as galanterias e seus olhos se arregalaram de preocupação, percebendo a urgência. Ela passou por Gwen e correu para o lado de Godfrey, colocando a palma da mão sobre sua testa. Ela franziu o cenho, preocupada.

      “Tragam-no para dentro.” Ela ordenou aos dois homens, apressadamente. “E depressa!”

      Illepra voltou para dentro, abrindo mais a porta e eles a seguiram rapidamente entrando apressados na cabana. Gwen os

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