Um Céu De Feitiços . Морган Райс

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Um Céu De Feitiços  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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nadando pela água com ele. Conven nada contra a corrente, voltando para a costa.

      De repente, Krog grita.

      "Minha perna!"

      Krog se contorce de dor quando um Fouren se aloja em sua perna, mordendo-o, suas escamas amarelas brilhantes visíveis do lado de fora da água.  Conven nada sem parar até que finalmente eles se aproximam da costa e Reece e os outros correm até eles e arrastam os dois para fora da água. Assim que fazem isso, uma escola de Fourens salta no ar diante deles, e Reece e os outros afastam as pequenas criaturas com as mãos.

      Krog se debate e, ao olhar para baixo, Reece vê o Fouren ainda alojado em sua perna;  Indra pega sua adaga e, inclinando-se, enfia ela na coxa de Krog enquanto ele grita, finalmente removendo o animal da perna dele. Ele cai no chão e, em seguida, volta para a água.

      "Eu te odeio!" Krog grita para ela.

      "Que bom," Indra responde, imperturbável.

      Reece olha para Conven, parado ali, todo molhado, ainda surpreso pela sua coragem. Conven olha fixamente pra frente, sem expressão, e Reece nota com surpresa que um Fouren está alojado no braço dele, se debatendo no ar. Reece não consegue acreditar na calma de Conven ao aproximar a mão lentamente da criatura, arrancando-a de seu braço e jogando ela de volta dentro do rio.

      "Não dói?" Pergunta Reece, confuso.

      Conven dá de ombros.

      Reece fica mais preocupado com Conven do que nunca; enquanto ele admira sua coragem, ele não consegue acreditar em sua imprudência. Ele havia mergulhado de cabeça em uma escola de criaturas cruéis, e nem sequer pensou duas vezes.

      Do outro lado do rio, centenas de Faws ficam paralisados, olhando na direção deles, enfurecidos, rangendo os dentes.

      "Finalmente," O'Connor diz, "estamos a salvo."

      Centra balança a cabeça.

      "Só por agora. Esses Faws são espertos. Eles conhecem os meandros do rio. Eles vão tomar o caminho mais longo, correr e volta dele, encontrar um cruzamento. Em breve, eles estarão do nosso lado. O nosso tempo é limitado. Devemos começar a nos afastar."

      Todos seguem Centra enquanto ele corre pelos campos de lama, passado por gêiseres, navegando o seu caminho através daquela paisagem exótica.

      Eles correm sem parar até que finalmente a névoa se dissipa; o coração de Reece fica feliz por voltar a ver, diante deles, a parede do Canyon e suas antigas rochas reluzentes. Ele olha para cima, e as paredes parecem impossivelmente altas. Ele não sabe o que fazer para escalarem.

      Reece fica parado ao lado dos outros e olha para cima com medo. A parede parece ainda mais imponente agora do que no caminho para até ali. Ele olha e vê sua superfície irregular e se pergunta como eles fariam para escalá-la. Eles estão todos esgotados, abatidos e machucados, cansados da batalha. Suas mãos e pés estão em carne viva. Como poderiam subir, quando eles tinham gastado suas últimas energias apenas para descer?

      "Eu não posso continuar," afirma Krog, desanimado, com a voz embargada.

      Reece está se sentindo da mesma forma, embora não possa dizê-lo.

      Eles estão encurralados. Eles tinham ultrapassado os Faws, mas não por muito tempo. Logo eles os encontrariam, e eles estariam em menor número e seriam mortos. Todo aquele trabalho duro, todos os seus esforços, tudo por nada.

      Reece não quer morrer ali. Não naquele lugar. Se ele tiver que morrer, ele quer morrer lá em cima, em seu próprio solo, no continente, e com Selese ao seu lado. Ele tem apenas que encontrar mais uma maneira de escapar.

      Reece ouve um barulho horrível, quando olha ele vê vários Faws aproximando-se rapidamente. Há milhares deles, e eles já haviam atravessado o rio, e estavam chegando cada vez mais perto deles.

      Todos sacam suas armas.

      "Não temos para onde correr," Centra diz.

      "Então nós vamos lutar até a morte!" Reece exclama.

      "Reece!" diz uma voz.

      Reece olha para cima da parede do Canyon e quando a névoa se parte, um rosto surge e ele a princípio pensa se tratar de uma aparição. Ele não consegue acreditar. Parada, acima dele, está a mulher em quem ele tinha acabado de pensar.

      Selese.

      O que ela estava fazendo ali? Como ela havia chegado até eles? E quem seria a outra mulher com ela? Parece ser a curandeira real, Illepra.

      As duas permanecem paradas ali, diante do penhasco, com uma corda longa e grossa enrolada na cintura e mãos. Eles descem rapidamente pela longa corda grossa, fácil de segurar. Selese solta a corda e desliza o restante do caminho rapidamente, desembarcando ao lado de Reece.

      É a única saída.

      Eles não hesitam. Todos correm até a corda e, dentro de instantes, começam a subir o mais rápido que conseguem. Reece deixa todos irem primeiro, e quando chega a sua vez, ele sobe puxando a corda junto com ele, de modo que os Faws não possam segui-los.

      Assim que seus pés saem do chão, os Faws chegam, empurrando e pulando para alcançarem seus pés – e Reece escapa por pouco.

      Reece para diante de Selese, que espera por ele na beirada do Canyon; ele se inclina e os dois se beijam.

      "Eu te amo," Reece diz, com o coração transbordando de amor por ela.

      "E eu amo você," ela responde.

      Os dois se viram e vão até a parede do Canyon com os outros, e continuam subindo cada vez mais alto. Logo, eles estariam em casa. Reece mal consegue acreditar.

      Em casa.

      CAPÍTULO QUATRO

      Alistair corre seu pelo caótico campo de batalha, tecendo seu caminho no meio dos soldados enquanto todos lutam por suas vidas contra o exército de mortos-vivos que parece aumentar cada vez mais ao redor deles. Gemidos e gritos preenchem o ar quando os soldados matam os vampiros e quando estes, por sua vez, matam os soldados. Os Pratas, MacGils e Silesianos lutam corajosamente, mas eles estão em bem menor número. Para cada morto-vivo abatido, três mais aparecem. É só uma questão de tempo, Alistair percebe, até que todos de seu grupo sejam exterminados.

      Alistair aumenta a velocidade, correndo com tudo o que tem, seus pulmões quase estourando, esquivando-se quando um morto-vivo tenta acertar seu rosto e gritando de dor quando outro consegue arranhar seu braço, tirando sangue. Ela não para de lutar contra eles. Não há tempo, ela precisa encontrar Argon.

      Ela corre na direção que o tinha visto pela última vez, enquanto ele lutava contra Rafi e havia desmaiado com o esforço. Ela reza para que não esteja morto, para que ela consiga despertá-lo, e principalmente para que ela consiga alcançá-lo antes que ela e todas aquelas pessoas sejam mortas.

      Um morto-vivo aparece diante dela, bloqueando seu caminho, e ela estende a palma da mão; uma bola branca de luz atingiu o monstro no peito, derrubando-o no chão.

      Cinco mais aparecem, e ela volta a estender a palma da mão, mas desta vez, só mais uma bola de luz emana dela, e os outros quatro partem para cima dela. Alistair

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