Uma Justa de Cavaleiros . Морган Райс

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Uma Justa de Cavaleiros  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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encontrar qualquer distração pelo caminho.

      Mas, por outro lado, o silêncio sinistro e aquela paisagem desolada também o preocupam: O Império estaria se escondendo em algum lugar, preparando-se para atacá-los?

      Erec sabe que existe um perigo ainda maior do que um ataque inimigo diante deles: a fome. Essa é uma preocupação ainda mais urgente. Eles estão atravessando o que é essencialmente um deserto vazio e todas as suas provisões estão praticamente esgotadas. Enquanto Erec fica ali, ele pode sentir um barulho em seu estômago, tendo imposto uma única refeição diária para si mesmo e para os seus homens há muito tempo. Ele sabe que se não encontrar algo em breve, eles terão um problema ainda mais sério em suas mãos. Aquele rio por acaso tem fim? Erec se pergunta. E se eles nunca encontrarem Volúsia?

      Ou pior: e se Gwendolyn e os outros não estiverem mais lá? Ou se já estiverem mortos?

      "Mais um!" Strom dispara.

      Erec olha para trás e vê um de seus homens puxando uma linha de pesca e um grande peixe amarelo se debatendo no convés do navio. O marujo pisa no peixe e Erec e os outros se aproximam, olhando para baixo. Ele balança a cabeça, sentindo-se desapontado: duas cabeças. Aquele é mais um dos peixes venenosos que parecem existir em abundância naquele rio.

      "Esse rio é amaldiçoado," declara o homem, preparando sua vara mais uma vez.

      Erec caminha até a grade lateral do navio e olha para a água com frustração. Ele sente uma presença e vê Strom se aproximando dele.

      "E se esse rio não nos levar até Volúsia?" pergunta Strom.

      Erec consegue ver a preocupação na expressão de seu irmão, um sentimento que ele compartilha.

      "Ele vai nos levar para algum lugar," Erec responde. "E nos levará para o norte. Se não chegarmos até Volúsia, atravessaremos a pé e seguiremos lutando."

      "Então vamos abandonar nossos navios? E como vamos sair desse lugar? Como voltaremos para as Ilhas do Sul?"

      Erec lentamente balança a cabeça, suspirando.

      "Pode ser que não voltemos," ele responde com sinceridade. "Nenhuma missão honrada é segura. Isso alguma vez nos impediu de agir?"

      Strom olha para ele e sorri.

      "Vivemos por situações como essa," ele responde.

      Erec sorri e vê Alistair se aproximar dele, segurar a grade e começar a observar o rio que está ficando cada vez mais estreito. Seus olhos estão embaçados e ela tem um olhar distante; Erec percebe que ela está perdida em outro mundo. Ele também percebe outra coisa de diferente em Alistair, mas não sabe com certeza o que é, como se algum segredo a estivesse mantendo distante. Ele está morrendo de vontade de questioná-la, mas não quer se intrometer.

      Um coral de alarmes soa e Erec, surpreso, se vira e olha para trás. Seu coração se parte ao ver o que se aproxima.

      "APROXIMANDO-SE RÁPIDO!" grita um marujo de cima do mastro, apontando freneticamente. "FROTA DO IMPÉRIO!"

      Erec, acompanhado de Strom, atravessa o convés de volta para a popa, correndo pelos seus homens, que se preparam para o confronto, pegando suas espadas e arcos e se preparando mentalmente para a batalha.

      Erec chega até a popa, segura na grade e olha para fora, percebendo que é verdade: ali, apenas a cem metros de distância, na curva do rio, há uma fileira de navios do Império, exibindo suas velas pretas e douradas.

      "Eles devem ter encontrado a nossa trilha," diz Strom ao seu lado.

      Erec balança a cabeça.

      "Eles estiveram nos seguindo durante todo esse tempo," ele fala, finalmente percebendo tudo. "Estavam apenas esperando pelo momento certo."

      "Esperando pelo quê?" pergunta Strom.

      Erec se vira e olha por cima do ombro, em direção ao rio diante deles.

      “Por aquilo,” ele responde.

      Strom se vira e analisa o estreitamento do rio.

      "Eles esperaram até chegarmos ao ponto mais estreito do rio," explica Erec. "Até que estivéssemos navegando em fila única e fosse tarde demais para voltar. Eles nos têm exatamente onde queriam."

      Erec olha para a frota e, enquanto fica ali parado, é invadido por uma sensação de extrema concentração, como costuma acontecer quando ele está liderando os seus homens em tempos de crise. Ele sente outra sensação invadir o seu corpo e, como sempre acontece em momentos como aquele, uma ideia começa a se formar em sua mente.

      Erec olha para o seu irmão.

      "Vá para o navio ao lado," ele ordena. "Fique na retaguarda de nossa frota. Tire todos os homens de cima do navio e os envie para o navio ao lado. Está me ouvindo? Esvazie aquele navio. Quando o navio estiver vazio, você será o último a abandoná-lo."

      Strom olha para ele, sentindo-se confuso.

      "Quando o navio estiver vazio?" ele repete. "Eu não estou entendendo!"

      "Eu planejo naufragá-lo."

      "Naufragar o seu próprio navio?" pergunta Strom estupefato.

      Erec assente.

      "No ponto mais estreito, onde as margens do rio se encontram, você vai virar o navio de lado e abandoná-lo. Isso irá criar um bloqueio, a barragem da qual precisamos. Ninguém será capaz de nos seguir. Agora vá!" Erec grita.

      Strom parte para a ação, seguindo as ordens de seu irmão mesmo que ele não concorde totalmente com elas. Erec leva o seu navio para perto dos outros e Strom salta. Ao aterrissar no outro navio, ele começa a disparar ordens e os homens partem para a ação, saltando para o navio de Erec um de cada vez.

      Erec fica preocupado ao ver os navios começando a se afastar.

      "Segurem as cordas!" Erec grita para os seus homens. "Usem os ganchos e segurem os navios juntos!"

      Seus homens seguem o seu comando, correndo para a lateral do navio, arremessando os ganchos no ar e prendendo-os no navio ao lado. Então, eles começam a puxar as cordas com todas as forças até que os navios param de se separar. Isso acelera o processo e dezenas de homens saltam de um barco para o outro, correndo para pegar suas armas com a mesma rapidez com que haviam abandonado o navio.

      Strom supervisiona tudo, disparando ordens, se certificando de que todos os homens abandonem o navio e cercando-os até que não resta ninguém a bordo.

      Strom olha para Erec, que o observa com satisfação.

      "E o que eu faço com as provisões do navio?" Strom grita por cima do barulho. "E com as armas excedentes?"

      Erec balança a cabeça.

      "Esqueça tudo isso," Erec grita de volta. "Siga-nos e destrua o navio."

      Erec se vira e corre até a proa, liderando a sua frota quando eles se aproximam do estreitamento.

      "FILA ÚNICA!"

      Todos os seus navios formam uma fila atrás dele quando eles alcançam o ponto mais estreito do rio. Erec continua avançando com sua frota e, ao fazer

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