Em Busca de Heróis . Морган Райс

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Em Busca de Heróis  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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nascido legítimo! Sempre, em toda a história dos MacGils, o título de realeza é herdado pelo primogênito!”

      “Eu sou o rei.” MacGil respondeu sombriamente: “Eu dito a tradição.”

      “Mas isso não é justo!” Gareth declarou com sua voz queixosa. “Eu sou quem deveria ser o rei. Não minha irmã. Não uma mulher!”

      “Cale-se!” MacGil gritou tremendo de raiva. “Você se atreve a desafiar minhas opiniões?”

      “Eu estou sendo preterido, por uma mulher? É isso que pensa de mim?”

      “Eu já tomei minha decisão.” MacGil disse. “Você irá respeitá-la e segui-la obedientemente, como qualquer outro súdito do meu reino. Agora, todos podem se retirar.”

      Seus filhos curvaram suas cabeças rapidamente e saíram apressados da sala.

      Mas Gareth parou na porta, incapaz retirar-se.

      Ele voltou-se e uma vez sozinho, enfrentou seu pai.

      MacGil podia ver a decepção em seu rosto. Estava claro que ele tinha esperado ser nomeado herdeiro hoje. Mais do que isso: ele tinha desejado muito isso. Desesperadamente. O qual não surpreendia MacGil o mais mínimo – e essa era a principal razão pela qual ele não havia sido escolhido.

      “Por que me odeia tanto, Pai?” Ele perguntou.

      “Eu não o odeio. Eu apenas não creio que seja o indicado para governar o meu reino.”

      “E por que não sou?” Gareth insistiu.

      “Porque é precisamente a coisa que você mais quer…”

      O rosto de Gareth foi invadido por sombra vermelho escura. Claramente, MacGil tinha lhe dado um opinião perspicaz sobre sua verdadeira natureza. MacGil observava seus olhos, viu-os queimar com um ódio por ele que jamais havia imaginado possível.

      Sem mais uma palavra, Gareth saiu da sala e bateu a porta atrás dele.

      Com o eco reverberando, MacGil estremeceu. Ele lembrou o olhar do seu filho e sentiu seu ódio tão profundo, mais profundo até mesmo que o de seus inimigos. Naquele momento, ele pensou em Argon, em sua afirmação de que o perigo estava por perto.

      Poderia estar tão perto assim?

      CAPÍTULO SEIS

      Thor correu através do vasto campo da arena, com todas as forças que ele tinha. Atrás dele podia ouvir os passos dos guardas do rei, no seu encalço. Eles o perseguiam através da calorosa e poeirenta paisagem, insultando-o enquanto prosseguiam. Diante dele se espalhavam os membros – e novos recrutas – da Legião, dezenas de rapazes, como ele, porém mais velhos e mais fortes. Eles estavam sendo treinados e testados em diversas formações, alguns atirando lanças, outros arremessando dardos, alguns praticando para empunhar lanças. Eles apontavam para alvos distantes e raras vezes erravam. Eles eram seus rivais e pareciam formidáveis.

      Entre eles estavam dezenas de cavaleiros reais, membros do Exército Prata, de pé em um largo semicírculo assistindo a ação. Avaliando. Decidindo quem ficaria e quem seria enviado para casa.

      Thor sabia que tinha de submeter-se à prova, tinha de impressionar esses homens. Dentro de momentos, os guardas estariam sobre ele e se ele tivesse alguma chance de causar uma boa impressão, essa era a vez. Mas como? A mente dele voava enquanto ele corria velozmente pelo pátio, determinado a não ser descartado.

      Enquanto Thor corria por todo o campo, os demais começaram notá-lo. Alguns dos recrutas pararam o que estavam fazendo e viraram-se para ele, tal como fizeram alguns dos cavaleiros. Dentro de instantes, Thor sentia toda a atenção voltada para ele. Eles o olhavam perplexos e ele percebeu que todos deviam estar se perguntando quem ele era, correndo através de seu campo, com três homens da guarda do rei a persegui-lo. Não era assim que ele queria causar uma boa impressão. Toda a sua vida – quando ele havia sonhado em se juntar a Legião – essa não era a maneira como ele tinha imaginado que isso aconteceria.

      Durante o tempo em que Thor corria, debatendo sobre o que fazer, seu curso de ação se abriu diante ele. Um rapaz grande, um recruta, decidiu tomar o assunto para si a fim de impressionar os outros, detendo Thor. Alto, musculoso e quase o dobro do tamanho de Thor, ele levantou a espada de madeira para bloquear-lhe o caminho. Thor podia ver que ele estava determinado a derrubá-lo, para fazê-lo de bobo na frente de todos, e assim, obter vantagem sobre os outros recrutas.

      Isso fez com que Thor ficasse furioso. Ele não tinha motivos para disputar com esse rapaz e essa não era a sua batalha. Mas ele estava fazendo sua essa luta, só para ganhar vantagem com os outros.

      Ao se aproximar, Thor mal podia acreditar no tamanho do jovem: ele se impunha sobre Thor, fez um gesto de desprezo para Thor com suas mechas de cabelo preto e espesso que lhe cobriam a testa e a maior e mais quadrada mandíbula que Thor já tinha visto. Thor não via como ele poderia causar dano a esse rapaz.

      O rapaz sacou sua espada de madeira e Thor sabia que se não agisse rapidamente, seria nocauteado.

      Os reflexos de Thor brotaram. Ele instintivamente pegou sua funda, a carregou e atirou uma pedra na mão do rapaz. Ela atingiu o seu alvo derrubou a espada da mão dele, justo quando o rapaz ia desferi-la. Ela saiu voando da mão do rapaz, que gritava apertando os dedos.

      Thor não perdeu tempo. Ele investiu, aproveitando o momento, saltou no ar e chutou o rapaz, plantando seus dois pés em cheio no peito do rapaz. Mas o rapaz era tão robusto, chutá-lo era como chutar um carvalho, ele apenas cambaleou para trás alguns centímetros, já Thor parou frio em seus passos e caiu aos pés do jovem recruta.

      Isto não augurava nada de bom, Thor pensou, enquanto desabava no chão com um baque surdo, seus ouvidos tinindo.

      Thor tentou ficar de pé, mas o menino estava um passo à frente dele. Ele se abaixou, pegou Thor pelas costas e atirou-o, fazendo-o voar e cair de cara contra a sujeira.

      Uma multidão de rapazes rapidamente reuniu-se em um círculo à sua volta e aplaudiu. Thor ficou vermelho, sentindo-se totalmente, humilhado.

      Thor virou-se para se levantar, mas o rapaz era muito rápido, já estava em cima dele, imobilizando-o. Antes que Thor percebesse, tudo tinha se transformado em uma luta e o peso do garoto era imenso.

      Thor podia ouvir os gritos abafados dos outros recrutas quando eles formaram um círculo, gritando, ansiosos por sangue. O rosto do rapaz se contraiu em uma careta; o rapaz estendeu os polegares e baixou até os olhos de Thor. Thor não podia acreditar, parecia que o rapaz realmente queria machucá-lo. Será que ele realmente queria ganhar vantagem assim tão desesperadamente?

      No último segundo, Thor rolou a cabeça para fora do caminho e as mãos do rapaz passaram voando, mergulhando na sujeira. Thor teve a chance de rolar para o lado e sair de debaixo dele.

      Thor se levantou e encarou o garoto, que também se levantou. O rapaz avançou com ímpeto lançando um golpe contra o rosto de Thor, quem se abaixou no último segundo; o ar golpeou seu rosto e ele percebeu que, se o punho do rapaz tivesse batido nele, teria quebrado sua mandíbula. Thor estendeu a mão e lhe deu um soco no ventre, mas isso foi de pouco proveito; era como golpear uma árvore.

      Antes de Thor pudesse reagir, o garoto lhe deu uma cotovelada no rosto.

      Thor cambaleou para trás, vacilando com o golpe. Era como ser atropelado por um martelo, os seus ouvidos retumbavam.

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