Predestinada . Морган Райс

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Predestinada  - Морган Райс Memórias de um Vampiro

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gritou atrás deles: “Eu me lembro de uma época em que vocês eram nobres”, disse ele. “Mas agora, vocês não são nada. São menos do que nada. É isso o que o desespero fez com vocês?”

      Eles se viraram e fizeram uma careta.

      “Seu problema, Sage, é que apesar de você ser um de nós, você nunca entendeu a nossa espécie. Destruição é tudo o que eu sempre quis. E só você, apenas você tem sido diferente.”

      “Você é o filho que nunca entendemos”, disse sua mãe. “E você nunca deixou de nos decepcionar.”

      Sage sentiu uma dor atravessar seu corpo, sentia-se fraco demais para responder.

      Quand eles se viraram para sair, Sage, ofegante, reuniu forças para gritar: “Scarlett! Onde ela está? Contem-me!”

      Sua mãe se virou e abriu um largo sorriso.

      “Oh, não se preocupe com ela”, disse sua mãe. “Lore vai encontrá-la e resgatar todos nós. Ou ele vai morrer tentando. E, quando conseguirmos continuar vivendo, não se atreva a pensar que haverá um lugar para você .”

      Sage corou.

      “Eu odeio vocês!”, ele gritou. “Eu odeios vocês dois!”

      Seus pais simplesmente se viraram, sorrindo, subiram no parapeito de mármore e decolaram em direção ao céu.

      Sage ficou parado e os viu partirem, desaparecendo no céu, enquanto o resto de seus primos se juntava a eles. Ele ficou ali, sozinho, diante de sua casa ancestral agora cheia de tábuas, nada ali fora deixados para ele. Sua família o odiava e ele os odiava de volta.

      Lore. Sage sentiu uma nova explosão de determinação ao pensar sobre ele. Ele não podia deixá-lo encontrar Scarlett. Apesar de toda a dor que sentia por dentro, ele sabia que tinha que reunir suas forças uma última vez. Tinha que encontrar Scarlett.

      Ou morrer tentando.

      CAPÍTULO QUATRO

      Caitlin sentou-se no banco do passageiro da sua picape, exausto, com o coração partido, enquanto Caleb dirigia incansavelmente pela Rota 9, subindo e descendo a estrada há horas, percorrendo as ruas. O dia estava nascendo e Caitlin olhou pelo pára-brisa para um céu incomum. Ela ficou maravilhada que já era madrugada. Eles haviam ficado no carro a noite toda, os dois na frente e Sam e Polly no banco de trás, mantendo seus olhos abertos para a estrada, procurando em todos os lugares por Scarlett. Uma vez, eles tinham brecado com tudo, Caitlin pensou ter visto sua filha – e então percebeu que era somente um espantalho.

      Caitlin fechou os olhos por um momento, suas pálpebras estavam pesadas e inchadas, ela enxergava o piscar dos carros através de suas pálpebras, via os faróis que passavam, em um fluxo interminável de tráfego, como tinha sido a noite toda. Ela sentiu vontade de chorar.

      Caitlin sentia-se vazia por dentro, como uma péssima mãe por não ter sido presente o suficiente para Scarlett – por não ter acreditado nela, por não entendê-la, por não estar lá em sua hora de necessidade. De alguma forma, Caitlin se sentia responsável por tudo o que estava acontecendo. Sentia como se estivesse morrendo ao pensar que ela poderia nunca mais ver sua filha novamente.

      Caitlin começou a chorar, ela abriu os olhos e rapidamente enxugou as lágrimas. Caleb estendeu sua mão e agarrou a dela, mas ela o afastou. Caitlin se virou para olhar para fora da janela, querendo privacidade – querendo ficar sozinha, querendo morrer. Sem sua menina em sua vida, ela percebeu que não tinha mais nada.

      Caitlin sentiu uma mão reconfortante em seu ombro. Ela se virou para ver Sam inclinado para a frente.

      “Nós dirigimos a noite toda”, disse ele. “Não há nenhum sinal dela em lugar nenhum. Nós cobrimos cada centímetro da Rota 9. Os policiais estão lá fora, também, com muito mais carros do que nós. Estamos exaustos e não temos idéia de onde ela poderia estar. Ela pode até estar em casa, esperando por nós.”

      “Eu concordo”, disse Polly. “Digo que devemos ir para casa. Precisamos de um pouco de descanso.”

      De repente veio uma alta buzina, e Caitlin olhou para cima e viu um caminhão vindo diretamente para eles, eles estavam no lado errado da estrada.

      “CALEB!” Caitlin gritou.

      Caleb de repente saiu do caminho no último segundo e voltou para o lado correto da estrada, desviando do caminhão que buzinava, por alguns centímentros.

      Caitlin olhou para ele, com o coração acelerado, Caleb, esgotado, a olhou de volta, seus olhos estavam avermelhados e cansados.

      “O que foi isso?”, perguntou ela.

      “Eu sinto muito”, disse ele. “Devo ter cochilado.”

      “Isto não está fazendo bem a ninguém”, disse Polly. “Precisamos descansar. Precisamos ir para casa. Estamos todos exaustos.”

      Caitlin pensou e, finalmente, depois de um longo tempo, ela balançou a cabeça, concordando.

      “Tudo bem. Vamos para casa.”

*

      Caitlin sentou em seu sofá enquanto o sol nascia, folheando um álbum com fotos de Scarlett. Ela foi inundada por todas aquelas memórias que voltavam a sua cabeça, ao ver Scarlett com idades diferentes. Caitlin esfregou seu polegar nas fotos, desejando mais do que qualquer coisa no mundo que ela pudesse ter Scarlett naquele momento com ela. Ela daria qualquer coisa, até mesmo o seu próprio coração e alma.

      Caitlin pegou a página rasgada do livro que ela tinha tirado na biblioteca, sobre o antigo ritual, aquele que teria salvado Scarlett se Caitlin pudesse voltar no tempo, que a teria curado de se transformar em um vampiro. Caitlin rasgou a página antiga em pequenos pedaços e a jogou no chão. Eles caíram perto Ruth, sua grande husky, que gemeu e se enrolou ao lado de Caitlin.

      Aquela página, o ritual, que outrora significara tanto para Caitlin, era inútil naquele momento. Scarlett já havia se alimentado e nenhum ritual poderia mais salvá-la.

      Caleb, Sam e Polly, também estavam na sala, cada um absorto em seu próprio mundo, cada um caído em um sofá ou cadeira, adormecido ou quase dormindo. Eles ficaram ali com aquele silêncio pesado, todos esperavam que Scarlett andasse pela porta e todos suspeitavam que ela nunca o faria.

      De repente, o telefone tocou. Caitlin pulou para alcançá-lo, sua mão tremia. Ela o deixou cair várias vezes até, finalmente pegá-lo e colocá-lo em seu ouvido.

      “Alô, alô, alô?”, ela disse. “Scarlett, é que você? Scarlett!?”

      “Minha senhora, é oficial Stinton”, veio uma voz masculina.

      O coração de Caitlin parou ao perceber que não era Scarlett.

      “Eu só ligando para que você saiba que não temos nenhum sinal de sua filha ainda.”

      As esperanças de Caitlin foram frustradas. Ela agarrou o telefone, apertando-o, desesperada.

      “Vocês não estão se esforçando o suficiente”, ela fervia por dentro.

      “Minha senhora, nós estamos fazendo tudo o que pode –”

      Caitlin não esperou o resto de sua resposta. Ela desligou com raiva

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