Predestinada . Морган Райс

Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу Predestinada - Морган Райс страница 7

Predestinada  - Морган Райс Memórias de um Vampiro

Скачать книгу

era mais forte do que todos aqueles homens, mais fortes do que o universo.

      Em seguida, ela sentiu algo mais: uma raiva primordial. Era um sentimento novo. Ela não tinha mais o desejo de fugir – agora ela queria ficar ali e fazer aqueles homens pagarem. Queria parti-los, membro por membro.

      E, por fim, sentia mais uma coisa: fome. Uma fome atroz profunda que lhe dava uma necessidade de se alimentar.

      Scarlett se inclinou para trás e rosnou, um som que era assustador mesmo para ela; suas presas cresceram sobre seus dentes quando ela tomou impulso e chutou o homem que segurava seus jeans. O chute fora tão cruel que o homem voou pelo ar por uns 20 metros até ele bater a cabeça contra a parede de concreto. E então ele caiu, inconsciente.

      Os outros recuaram e largaram Scarlett, estavam de bocas abertas em estado de choque e medo quando olharam para ela. Parecia que perceberam que haviam cometido um erro muito grande.

      Antes que pudessem reagir, Scarlett se virou e deu uma cotovelada no homem que a segurava, quebrando-lhe a mandíbula com força, ele rodopiou duas vezes e caiu, inconsciente.

      Scarlett se virou rosnando e encarou os outros dois, como uma fera olhando para a sua presa. Os dois vagabundos ficaram paralisados, com os olhos arregalados de medo e Scarlett, ao ouvir um barulho, olhou para baixo e viu um deles fazer xixi nas calças.

      Scarlett se abaixou, pegou seu cinto do chão e caminhou para a frente casualmente.

      O homem cambaleou para trás, petrificado.

      “Não!”, Ele choramingou. “Por Favor! Eu não quis dizer aquilo!”

      Scarlett pulou para a frente e enrolou o cinto em volta do pescoço do homem. Ela, então o levantou com uma das mãos, os pés dele ficaram pendurados acima da terra, o homem estava ofegante enquanto apertava o cinto. Ela o segurou ali, no alto, até ele finalmente parar de se mover e o deixou cair no chão, morto.

      Scarlett se virou e encarou o último, ele estava chorando, com medo de ser executado. De presas à mostra, ela deu um passo para frente e as penetrou na garganta do homem. Ele balançou em seus braços e, em seguida, após alguns momentos, ele estava no meio de uma poça de sangue, inerte.

      Scarlett ouviu uma correria distante, e ela olhou para ver o primeiro vagabundo despertar, gemendo, se levantando aos poucos de pé. Ele olhou para ela, seus olhos estavam arregalados de medo e então rapidamente ficou apoiado em suas mãos e joelhos, tentando fugir.

      Ela partiu para cima dele.

      “Por favor, não me machuque”, ele implorou, chorando. “Eu não quis dizer nada daquilo. Eu não sei o que você é, mas eu não quis dizer aquilo.”

      “Eu tenho certeza que você não quis”, ela respondeu, com uma voz sombria, desumana. “Assim como eu não quero dizer o que estou prestes a fazer com você.”

      Scarlett o pegou pela parte de trás da camisa, o girou e o atirou com toda a força para cima.

      O vagabundo saiu voando como um míssil em direção a parte de baixo da ponte, sua cabeça e ombros esmagaram o cimento até ele sair do outro lado, ouviu-se o som de escombros caindo por todos os lados quando ele atravessou a ponte até ficar ali, pendurado com suas pernas balançando.

      Scarlett correu até a parte superior da ponte em um único salto e ela o viu, sua parte superior do tronco estava presa no concreto, ele gritava, sua cabeça e ombros encontravam-se expostos, estava incapaz de se mover. Ele se contorcia, tentando se libertar.

      Mas não conseguia. Era um alvo fácil para qualquer carro que aparecesse.

      “Tire-me daqui!”, ele exigiu.

      Scarlett sorriu.

      “Talvez da próxima vez”, disse ela. “Aproveite o trânsito.”

      Scarlett se virou e pulou, voando para o céu, o som dos gritos do homem ficavam cada vez mais fracos à medida que ela voava mais alto, mais longe daquele lugar, sem ter idéia de onde estava, ela já nem se importava. Apenas uma pessoa apareceu em sua mente: Sage. Seu rosto pairava diante dela, bem no centro de sua mente, seu queixo e lábios perfeitamente esculpidos, seus olhos cheios de emoção. Ela podia sentir seu amor por ela. E ela correspondi este amor.

      Ela não sabia mais onde era seu lar neste mundo, mas ela não se importava, desde que estivesse com ele.

      Sage, ela pensou. Espere por mim. Eu estou indo encontrá-lo.

      CAPÍTULO SEIS

      Maria se sentou com suas amigas à beira da plantação de abóboras, ela odiava sua vida, estava com tanta inveja delas. Todo mundo parecia ter um namorado, menos ela. E quem não tinha parecia ter uma ligação muito forte com os amigos, eram inseparáveis.

      Maria se sentou sobre uma pilha de abóboras, Becca e Jasmine ficaram ao seu lado, mas ela realmente não sabia mais onde se encaixava. Maria costumava ter uma panelinha tão forte, um grupo de amizade eterna e indissolúvel, eram sempre as quatro, ela, Becca, Jasmine e, é claro, sua melhor amiga, Scarlett. Elas sempre foram inseparáveis. Se uma delas não tinha namorado, as outras estavam sempre presentes. Ela e Scarlett tinham prometido que nunca brigariam, que iriam para a mesma faculdade, seriam dama de honra do casamentos uma da outra e que morariam sempre perto.

      Maria sempre tivera tanta certeza sobre suas amizades, sobre Scarlett, sobre tudo.

      E então, nas últimas semanas, tudo de repente caiu por terra, sem aviso prévio. Scarlett tinha roubado Sage bem debaixo de seu nariz, o único garoto por qual Maria tinha ficado realmente obcecada em muito tempo. O rosto de Maria corou ao se lembrar da humilhação; Scarlett a fizera parecer uma idiota. Ela ainda estava tão brava com sua amiga por isso, achava que nunca iria perdoá-la.

      Maria se lembrou de sua última briga, Scarlett se defendera, disse que Sage gostava dela e que ela não queria roubá-lo. No fundo, uma parte de Maria sabia que provavelmente ela estava certa. Ainda assim, ela precisava culpar alguém, era muito mais fácil do que culpar a si mesma.

      Alguém esbarrou nela e Maria escorregou da pilha de abóboras, caindo no chão, sua calça jeans ficou suja de barro.

      “Cuidado!”, ela gritou, irritada.

      Ela olhou e viu que era um dos garotos bêbados. Várias pessoas de sua classe estavam reunidas ali, como sempre faziam por tradição. Um dia após a festança de outono, havia o evento de colheita de abóboras da escola. Todo mundo sabia que ninguém realmente colhia abóboras, todos apenas se sentavam ao redor do campo de abóboras, enchiam a barriga de cidra de maçã quente e donuts, enquanto uma parte da classe misturava sua cidra com gin. E foi um desses rapazes que tinha esbarrado nela. Ele sequer havia percebido o que fizera, aumentando mais ainda o insulto, e saiu cambaleando por ai. Maria o conhecia e sabia que todos aqueles meninos daquela idade que já bebiam assim acabariam não fazendo nada com suas vidas de qualquer maneira e, pelo menos por isso, ela se consolava.

      Maria precisava esfriar a cabeça. Ela não agüentava mais passar por tudo aquilo. Só queria fugir. Ela ainda estava muito chateada e agora ela sequer sabia o porquê. Perder sua melhor amiga, mesmo com Jasmine e Becca ali, a fazia se sentir deslocada. E, para piorar, ela ainda se sentia atraída por Sage. Pensar nele a estava deixando louca.

      Maria se levantou e começou a andar.

      “Onde você vai?”, perguntou Jasmine.

      Maria

Скачать книгу