Amor Como Aquele . Sophie Love

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Amor Como Aquele  - Sophie Love Crônicas Românticas

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quando estava trabalhando até tarde. Eu acho que pode haver alguém tentando comprar a revista."

      Keira elevou as sobrancelhas, surpresa. "Mas isso não aconteceria. Elliot não venderia. Ele ama a Viatorum. Às vezes, ama até demais."

      Nina simplesmente encolheu os ombros e tomou um gole de seu café. "Às vezes, não importa o quanto você ama algo. Se uma das grandes empresas vai começar uma revista rival, copiar nosso modelo, mas usar todos os bens financeiros e conexões para se promover e nos enterrar, ele não terá outra opção senão vender. Às vezes, a única maneira de uma revista independente como a Viatorum permanecer viável é se o chefe, tal como Elliot, entrar em um acordo sobre o patrimônio".

      "Mas seria como rebaixá-lo de posição, não seria?" Perguntou Keira. "Ele iria de dono para apenas, o que, gerente?"

      Nina inclinou a cabeça para o lado. "Não é tão ruim como parece. Ele poderia ganhar mais dinheiro dessa maneira. Ele apenas teria que responder a superiores. Provavelmente perderia parte da liberdade criativa.” Ela encolheu os ombros novamente. "Na verdade, ele definitivamente perderia parte da liberdade criativa."

      Keira mordeu o lábio, considerando a premonição de Nina. Por que as coisas sempre precisam mudar tão rapidamente? Esta manhã, ela acordou com um parceiro amoroso e um trabalho incrível. Agora, ela estava ensopada de lágrimas e deprimida em uma cafeteria, novamente solteira e preocupada com sua situação empregatícia.

      "Bem, essa é uma maneira de tirar o meu pensamento de Shane," Keira disse a Nina com ironia.

      "Meu Deus, desculpe," disse Nina. "Eu não queria te preocupar. Tenho certeza de que nada mudará para você, nem para mim, nem para ninguém. Apenas para Elliot. Já passei por aquisições no passado, inúmeras vezes, na verdade. Geralmente, é imperceptível para a maioria dos funcionários."

      Keira fez beicinho. "Veremos," ela respondeu.

      Nina parecia estar um pouco em pânico, pensou Keira, e ela observou como sua amiga olhou para Bryn como se estivesse tentando induzi-la a assumir o comando da conversa. Bryn de repente se iluminou como se tivesse sido atingida por uma ideia.

      "Tenho uma ideia incrível," ela disse, seus olhos se arregalando.

      "Por que tenho a sensação de que não vou gostar nem um pouco?" Respondeu Keira, restringindo seu próprio pensamento.

      "Hoje à noite, vai ter essa festa incrível no Gino, aquele autêntico restaurante italiano na cidade," disse Bryn. "É com o tema de Halloween. Na verdade, o tema é Dia de Todas as Almas, que é um feriado italiano que nunca ouvi falar, mas parece muito assustador e eles estão levando muito a sério no Gino. Vai ser um baile de máscaras com comida gótica. Parece louco, mas de uma forma super. legal."

      Keira semicerrou ainda mais os olhos. Bryn estava tagarelando. "Continue …” Ela incentivou sua irmã.

      "O negócio é o seguinte," disse Bryn. "Fui convidada por um cara que conheci na outra noite, Malcolm. Ele queria ver como era essa festa, fazer algo diferente. Eu, obviamente, disse claro, você me conhece, vou tentar qualquer coisa pelo menos uma vez. Enfim, hoje ele mencionou que tem um amigo que está solteiro e perguntou se eu conhecia alguém para apresentar ao amigo. Eu ia convidar Tasha, mas por que não vamos nós duas? Agora você está solteira de novo."

      Keira nem precisou de um segundo para considerar a proposta de Bryn. Ela balançou a cabeça com um não enfático. "Absolutamente não," ela disse.

      Nina inclinou-se para frente, aparentemente a bordo. "Conheço essa loja incrível de fantasias," ela disse. "Você pode conseguir um vestido de baile completo, luvas, máscara, o lote."

      Keira lhe lançou um olhar fulminante. "Por que você não vai ao encontro se gostou tanto da ideia?"

      Nina calou a boca. Bryn assumiu novamente o comando.

      "Venha pelo menos pela comida," disse Bryn. "Refeição grátis. Comida chique. Baile. Apenas pense como se fosse uma balada para nós duas,  com dois caras acompanhando e pagando a conta. Você nem precisa dizer-lhes o seu nome verdadeiro se não quiser, ou mesmo tirar sua máscara. Poderia ser uma noite de anonimato. Você poderia inventar uma nova pessoa."

      Keira riu. "Deixe-me adivinhar, você já fez isso antes?"

      Nina interrompeu. "Por favor, querida, todo mundo já fez isso antes. Se você nunca foi a um encontro e fingiu que trabalhava para o FBI ou que você era herdeira de uma herança bilionária, então você realmente não viveu."

      Balançando a cabeça, Keira olhou de novo pela janela. Ela olhou para as pessoas que passavam pelas ruas. Algumas das lojas já tinham decorações de Halloween em suas janelas. Ela viu um casal de góticos caminhando pela rua— a mulher com um vestido preto de renda carregando uma sombrinha, o homem em trapos de couro. Somente na cidade de Nova York, pensou para si mesma, entretida.

      Na vida, deveríamos abraçar o louco, ela relembrou. Ela não havia falado exatamente a mesma coisa essa manhã a si mesma?

      "Tudo bem," ela disse, virando para Bryn com um suspiro de resignação. "Irei ao seu baile."

*

      Keira descobriu mais tarde naquela noite que Bryn estava certa sobre uma coisa: Gino estava incrível. O restaurante inteiro estava decorado como se fosse um castelo gótico, as mesas empurradas para o canto para que a parte do meio fosse transformada em uma pista de dança. Havia uma vibração incrivelmente sinistra, com música folk italiana antiga, garçons em ternos de veludo e, claro, todos com máscaras.

      Se apenas as duas tivessem ido, Keira teria tido uma ótima noite. Mas, infelizmente, elas estavam com Malcolm, o encontro de Bryn e Glen, o encontro de Keira. Eles deveriam ser os dois homens mais entediantes do mundo.

      Keira deu uma garfada em seu macarrão, quase incapaz de manter-se acordada, enquanto Glen contava mais detalhes de sua carreira em contabilidade. Conversa de trabalho geralmente irritava Keira, mas quando envolvia matemática, a chatice alcançava outro nível. Isso sem mencionar que ele não havia feito uma única pergunta sobre seu trabalho.

      Houve uma pausa repentina na conversa e Keira sentou-se como se tivesse sido acordada com um susto.

      "Então, o que você faz no seu tempo livre?" Ela perguntou a Glen, desesperada para mudar o rumo da conversa.

      Glen levou um longo tempo para responder, outra coisa que Keira tomou como um mau sinal. Quem não sabia quais hobbies tinham? Ou o que eles gostavam de fazer além de seus empregos?

      "Eu assisto esportes," ele finalmente disse.

      "Assiste," repetiu Keira. "Não joga?"

      Glen riu. "De jeito nenhum. Não quero uma lesão. Prefiro ser um espectador."

      "Isso é …" Keira lutou por uma palavra. A palavra que encontrou era provavelmente o oposto do que ela queria dizer. "…interessante."

      "E você?" Perguntou Glen.

      Era a primeira vez que ele perguntava sobre ela, e Keira ficou quase surpresa. "Bem, eu estou na área de jornalismo, então passo grande parte do meu tempo livre lendo," ela começou.

      Glen interrompeu-a imediatamente. "Eu também leio. Principalmente o Wall Street Journal."

      Percebendo que seu tempo para falar havia acabado, Keira sentiu seu peito afundar. Ela espetou seu macarrão novamente. "Legal."

      Bryn

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