A Esposa Perfeita . Блейк Пирс

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A Esposa Perfeita  - Блейк Пирс Um Thriller Psicológico De Jessie Hunt

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mas não conseguia entender o que eles estavam dizendo. E com os degraus traiçoeiros, ela hesitou em se virar para descobrir.

      Mais ou menos na metade do caminho, ela viu uma garota de faculdade subir as escadas, usando apenas biquíni e chinelos, com uma bolsa de praia pendurada no ombro. Seu cabelo ainda estava molhado da água e gotas de suor escorriam pela sua pele bronzeada e exposta. Suas curvas eram impressionantes e o traje de banho mal as continha. Parecia que ela poderia explodir em vários lugares a qualquer momento. Jess, tentou não olhar ao passarem e perguntou a si mesmo se Kyle estaria fazendo o mesmo.

      “Caramba, que bunda”, ela ouviu Teddy dizer alguns segundos depois.

      Jessie ficou involuntariamente tensa, não apenas com a grosseria, mas porque a garota com certeza estava suficientemente perto para ouvi-lo. Ela estava tentada a se virar e a fazer má cara a Teddy quando ouviu a voz de Kyle.

      “Certo”, ele acrescentou, rindo como um garoto de escola.

      Ela parou de andar. Quando Kyle a alcançou, ela agarrou seu antebraço. Teddy parou também, com um olhar surpreendido no rosto.

      “Continue, Teddy”, disse ela, colocando um sorriso de plástico no rosto. “Eu só preciso de meu homem por um segundo.”

      Teddy deu a Kyle uma expressão de conhecimento antes de prosseguir sem comentários. Quando ela teve a certeza de que ele estava fora do alcance da voz, ela se virou para seu marido.

      “Eu sei que ele é seu amigo do colégio”, ela sussurrou. “Mas você poderia não agir como se ainda estivesse lá?”

      “O que é que foi?”, ele perguntou defensivamente.

      “Aquela garota provavelmente ouviu Teddy e seu tom malicioso. E depois você o vai incitar? Não é bom.”

      “Não tem mal nenhum, Jess”, ele insistiu. “Ele estava apenas mexendo com ela. Talvez ela se sentisse lisonjeada.”

      “E talvez ela se sentisse assustada. De qualquer maneira, eu preferia que meu marido não reforçasse o meme 'mulher como objeto sexual'. É um pedido razoável?”

      “Cruzes. É assim que você vai reagir sempre que uma garota de roupa de banho passar?”

      “Não sei, Kyle. É assim que você vai reagir?”

      “Vêm ou não?”, Teddy gritou. Os Carlisle estavam uns bons cinquenta degraus mais abaixo na escada.

      “Estamos indo”, Kyle gritou de volta antes de baixar a voz. “Isto é, se por você ainda estiver bem.”

      Ele seguiu em frente antes que ela pudesse responder, descendo dois degraus de cada vez. Jessie se esforçou para respirar longa e lentamente antes de o seguir, esperando puder exalar sua frustração juntamente com o ar em seus pulmões.

      Ainda nem acabamos de nos mudar completamente e ele já está se transformando no tipo de idiota que eu tentei evitar minha vida toda.

      Jessie tentou se lembrar que um comentário idiota, embora sob a influência de um amigo do colégio, não significava que o marido estivesse subitamente se tornando um Filisteu. Mas ela não conseguia se livrar da sensação desconfortável de que aquilo era apenas o começo.

      CAPÍTULO TRÊS

      Cinco minutos depois, com Jessie ainda a ferver em silêncio, eles entraram na recepção do Clube Deseo, sentindo o ar condicionado, o que era um alívio muito necessário para o dia que já estava quente. Jessie olhou em volta, assimilando o lugar. Ela não podia deixar de pensar que o nome, que de acordo com Teddy significava “Clube dos Desejos”, era um pouco imponente, considerando o que estava diante dela.

      Por pouco ela quase não via a entrada do clube, uma grande porta de carvalho velha, não identificada, numa estrutura de aparência modesta na parte mais tranquila do porto. A entrada em si era indescritível, com uma simples recepção atualmente ocupada por uma morena linda e diligente de vinte e poucos anos.

      Teddy se inclinou e falou com ela em voz baixa. Ela assentiu e deu indicação para o grupo passar por um pequeno corredor. Foi só quando outra jovem, loira, igualmente bela, pediu a ela para colocar sua bolsa num cesto que Jessie entendeu que o corredor também tinha um detector de metais elegante.

      Depois de passar pelo corredor, a mulher lhe devolveu sua bolsa e indicou que ela deveria seguir os outros através de uma segunda porta com painéis de madeira que se parecia misturar com a parede ao lado da porta. Se estivesse sozinha, ela poderia não ter visto de todo a porta.

      Depois de passarem pela segunda porta, toda a modéstia da recepção do edifício desapareceu rapidamente. A sala circular cavernosa para a qual ela estava olhando tinha dois níveis. O topo, onde ela estava, tinha mesas em círculo com vista para o nível mais baixo, que tinha acesso por uma larga escada.

      O nível mais baixo tinha uma pequena pista de dança central cercada por várias mesas. O lugar inteiro parecia ter sido projetado usando madeira reaproveitada de velhos veleiros. Os painéis ao lado uns dos outros, que compreendiam as paredes, tinham diferentes tons e cores. A mistura não deveria ter resultado, mas, de alguma forma, resultava, dando ao espaço uma vibração náutica que era reverente, e não ridícula.

      No outro extremo da sala estava a característica mais impressionante. O lado voltado para o oceano do clube era todo composto por uma enorme janela de vidro, metade da qual estava acima da água, metade abaixo. Dependendo de onde uma pessoa se sentasse, a vista poderia ser o horizonte ou cardumes de peixes a nadarem abaixo da superfície. Era incrível.

      Eles foram encaminhados para uma grande mesa no nível inferior, onde um grupo de cerca de quinze pessoas os esperava. Teddy e Mel os apresentaram, mas Jessie nem sequer tentou memorizar seus nomes. Ela viu que eram quatro casais, com cerca de sete filhos divididos entre eles.

      Em vez disso, ela sorria e acenava educadamente enquanto cada um deles a agredia com mais informações do que aquelas que ela conseguia processar.

      “Estou no marketing das redes sociais”, alguém chamado Roger ou Richard lhe disse. Ele se mexia constantemente e mexia no nariz quando pensava que ninguém estava olhando.

      “Estamos escolhendo tapetes para a parede agora”, disse a mulher ao lado dele, uma morena com madeixas loiras no cabelo que podia ou não ser sua esposa, mas que definitivamente tinha olhos para o tipo bronzeado do outro lado da mesa.

      E assim continuou. Mel apresentou uma pessoa. Jessie não fez nenhuma tentativa séria de se lembrar de seu nome, mas em vez disso tentou descobrir algo sobre sua verdadeira natureza com base em sua aparência, linguagem corporal e estilo de falar. Era uma espécie de jogo, um que ela empregava frequentemente em situações desconfortáveis.

      Depois das apresentações, mais duas garotas bonitas entraram e reuniram todas as crianças, incluindo Daughton, para as levarem para a Enseada dos Piratas, que, segundo uma das esposas lhe disse, era o nome da zona de diversão juvenil. Jessie assumiu que devia ser fantástica, porque todas as crianças saíram sem qualquer sinal de ansiedade com a separação.

      Depois deles saírem, a refeição prosseguiu como Mel a advertira. Duas mulheres que eram gêmeas ou eram tão semelhantes que poderiam muito bem ser, contaram uma história sobre um acampamento religioso de verão que era basicamente sobre a terrível voz para cantar da líder de

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