A Dama de Negro. Barbara Cartland
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Selene estava sendo esnobe de novo e, enquanto saboreava o ensopado de coelho que parecia delicioso, Sibele teve a estranha sensação de que a irmã estava es Conde ndo alguma coisa.
Sibele sempre conseguia saber o que a irmã gêmea estava pensando e tinha certeza de que agora Selene representava, tentando manobrar a situação para conseguir o que queria, como sempre fizera. Selene terminou de beber o vinho, e surpreendeu Sibele ao pedir para abrir a outra garrafa.
—Nunca imaginei que você bebesse tanto vinho— comentou ela, procurando o saca-rolhas—, mamãe nunca bebia nada de álcool.
—Isso porque ela economizava. Adoro vinho, principalmente champanhe, se estiver bebendo na companhia de alguém atraente.
—Você recebeu muitos pedidos de casamento, antes de aceitar seu marido?
—Recebi três, mas sem importância alguma— respondeu altivamente, Selene—, casei na primeira temporada em que debutei e todas as outras debutantes da minha época ficaram mortas de inveja!
—Deve ter sido emocionante para você. Selene, tenho de lhe dizer uma coisa, mesmo que fique aborrecida: estou muito magoada por você não me ter convidado para o seu casamento. Gostaria tanto de ter ido!
—Você não poderia— replicou Selene, depois de alguns instantes.
—Por que, não? Tem vergonha de mim?
Sibele percebeu que Selene hesitava, pensando se devia ou não contar a verdade.
—Logo que cheguei à casa dos nossos avós, Sibele, disse que mamãe, papai e você tinham morrido!
—Você disse isso?!— Sibele quase não conseguia falar—, porquê?
—Porque eu queria ter certeza de que eles cuidariam de mim. Dizendo que estava sozinha no mundo, eles não poderiam fechar as portas para mim!
—Acho que foi muita maldade de sua parte contar essas mentiras terríveis Sibele conseguiu dizer, depois de alguns instantes.
— Papai teria ficado profundamente magoado se soubesse.
—Não existia a menor possibilidade de papai saber. Ele nunca iria me procurar na casa dos nossos avós e, com todos acreditando que papai e mamãe estavam mortos, você também tinha de estar.
—Ainda não entendo por que você queria que acreditassem nisso!
Naquele exato momento Sibele percebeu a razão, tão claramente como se Selene tivesse dito em alto e bom som. Sua irmã sempre desejara ser a única! Nunca quisera uma irmã, ainda mais gêmea!
—Não dá para aguentar ter de dividir tudo com você.
SeIene tinha gritado certa vez, numa de suas explosões de raiva.
—Além disso, as pessoas olham para nós como se fôssemos uma pessoa só. Eu sou eu e não quero que pensem que sou metade de você ou que você é metade de mim!
Sibele tinha esquecido aquela cena, mas agora compreendia que era o que Selene planejara o tempo todo. Assim que tivera oportunidade de realizar seu desejo, não parara para pensar duas vezes.
Embora muito magoada, Sibele não podia fazer nada para mudar a situação e de nada adiantaria fazer uma cena.
—Espero que goste desse— disse, servindo vinho no copo de Selene.
—Está ótimo!
—Muito bem, agora, então, quero que me diga exatamente o que veio fazer aqui, Selene.
Ficaram em silêncio por tanto tempo que Sibele chegou a pensar que Selene jamais responderia ou, então, que não lhe contaria a verdade.
—Quero… a sua ajuda, Sibele! Por… favor— disse Selene, afinal, muito hesitante—, só você, minha irmã… pode me ajudar!
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