Caçador Zero. Джек Марс

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Caçador Zero - Джек Марс

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Drive. Há um parque com um campo de beisebol. Espere lá.

      — Esperar lá por quê?

      — Transporte. Mitch desligou. Reid riu. O objetivo do Trans Am era ser clandestino, ficar fora do alcance da agência - não trocar a CIA por outra pessoa que pudesse rastreá-lo.

      Porém, sem isto, você já teria sido apanhado.

      Ele engoliu a raiva e fez o que lhe foi dito, guiando o carro pela saída, mais oitocentos metros pela interestadual e em direção ao parque. Ele esperava que o que quer que Mitch guardasse para ele fosse rápido; tinha muito terreno para cobrir rapidamente.

      O parque estava vazio para um domingo. No campo de beisebol, um grupo de garotos da vizinhança estava jogando um jogo sem compromisso, então Reid estacionou o Trans Am no terreno de cascalho do lado de fora da cerca de arame atrás da primeira base e esperou. Ele não sabia o que estava procurando, mas sabia que tinha que se mexer depressa, então abriu o porta-malas, pegou sua mochila e esperou ao lado do carro por qualquer coisa que Mitch tivesse planejado.

      Ele suspeitava que o mecânico grisalho era mais do que apenas um informante da CIA. Ele era “um especialista em aquisição de veículos”, disse Watson. Reid se perguntou se Mitch era um recurso, alguém como Bixby, o excêntrico engenheiro da CIA especializado em armas e equipamentos portáteis. E se esse fosse o caso, por que ele estava ajudando Reid? Nenhuma lembrança surgiu em sua cabeça quando ele pensou na aparência áspera de Mitch, sua atitude de grunhir. Havia uma história esquecida ali?

      O telefone tocou no bolso. Era Watson.

      — Você está bem? — o agente perguntou.

      — Tanto quanto posso, considerando tudo. Embora a ideia de Mitch de uma “distração” possa ser um pouco ambiciosa demais.

      — Ele faz o trabalho. De qualquer forma, seu palpite estava certo. Um dos meus homens encontrou a queixa de um Caddy de doze anos roubado de um parque industrial em Nova Jersey esta manhã. Ele capturou uma imagem de satélite do lugar. Adivinha o que ele viu?

      — O SUV branco desaparecido — Reid se aventurou.

      — Correto — confirmou Watson. — Parado no estacionamento de uma pilha de lixo chamado Starlight Motel.

      Nova Jersey? Sua esperança desabou. Rais levara suas garotas ainda mais para o norte - sua viagem de duas horas acabou de se tornar uma de, pelo menos, três horas e meia para ter alguma esperança de se aproximar. Ele pode estar as levando para Nova York. Uma área metropolitana grande, fácil de se perder. Reid tinha que conseguir uma pista melhor sobre ele antes que isso acontecesse.

      — A agência não tem conhecimento do que nós sabemos ainda — Watson continuou. — Eles não têm nenhuma razão para conectar o Caddy roubado a suas filhas. Cartwright confirmou que estão seguindo as pistas que tinham e mandando Strickland para o norte em direção à Maryland. Mas é apenas questão de tempo. Chegue lá primeiro e você terá uma vantagem sobre ele.

      Reid deliberou por um momento. Ele não confiava em Riker; isso estava claro. Na verdade, o julgamento ainda estava em andamento, até mesmo seu chefe patrão, o diretor adjunto Cartwright estava sendo julgado. Entretanto...

      — Watson, o que você sabe sobre este agente Strickland?

      — Eu só o encontrei uma ou duas vezes. Ele é jovem, um pouco ansioso para agradar, mas parece decente. Talvez, até mesmo, confiável. Por quê? No que você está pensando?

      — Eu estou pensando... — Reid não podia acreditar que estava prestes a sugerir isso, mas era pelas suas filhas. A segurança delas era a coisa mais importante, independentemente do custo. — Estou pensando que não devemos ser os únicos com essa informação. Precisamos de toda a ajuda que pudermos conseguir e, embora eu não confie em Riker para fazer a coisa certa, talvez Strickland faça. Você poderia obter informações sobre ele anonimamente?

      — Eu acho que sim, é. Eu teria que filtrá-lo através de algumas das minhas conexões de informantes, mas é viável.

      — Ótimo. Quero passar a ele nossa informação, mas depois de ter estado no local para ver por mim mesmo. Eu não quero que ele ganhe uma vantagem sobre mim. Eu só quero que alguém saiba o que sabemos. — Mais especificamente, ele queria que alguém, que não fosse Cartwright, soubesse o que eles sabiam. Porque se eu falhar, preciso de alguém para ter sucesso.

      — Se você diz, claro. — Watson ficou em silêncio por um momento. — Kent, tem mais uma coisa. De volta àquela parada, Strickland achou uma coisa...

      — O quê? O que ele achou?

      — Cabelo — respondeu Watson. — Cabelo castanho, com o folículo ainda preso. Puxado pela raiz.

      A garganta de Reid ficou seca. Ele não acreditava que Rais queria matar as meninas, ele não podia se permitir acreditar nisso. O assassino precisava delas vivas se quisesse que Kent Steele os encontrasse.

      Mas o pensamento foi de pouco conforto, quando imagens indesejadas invadiram os pensamentos de Reid, cenas de Rais agarrando sua filha por um punhado de cabelo, forçando-a a ir aonde ele queria. Machucando-a. E se ele estava as machucando de alguma forma, Reid iria machucá-lo em todos os sentidos.

      — Strickland não fez muito caso disso — continuou Watson. — Mas a polícia encontrou mais no banco de trás do carro da mulher morta. Como se alguém os tivesse deixado de propósito. Como uma...

      — Como uma dica — Reid murmurou. Era Maya. Sabia disso. Ela era inteligente, inteligente o suficiente para deixar algo para trás. Inteligente o suficiente para saber que a cena seria varrida com cuidado e seus cabelos seriam encontrados. Ela estava viva - ou pelo menos estava quando eles estiveram lá. Ele estava simultaneamente orgulhoso por sua filha estar tão interessada e, ao mesmo tempo, triste que ela teria que pensar em fazer uma coisa dessas.

      Oh, Deus. Uma nova constatação lhe sobreveio imediatamente: Se Maya tinha, propositalmente, deixado o cabelo no banheiro da parada de descanso, então ela estava lá quando aconteceu. Ela assistiu aquele monstro assassinar uma mulher inocente. E se Maya estivesse lá... Sara poderia ter estado também. Ambas haviam sido afetadas, mental e emocionalmente, pelos acontecimentos de fevereiro, no calçadão; ele não queria pensar no trauma passando por suas mentes agora.

      — Watson, eu tenho que chegar rápido à Nova Jersey.

      — Estou trabalhando nisso — respondeu o agente. — Basta ficar parado, vai estar aí a qualquer momento.

      — O que vai estar aqui?

      Watson respondeu, mas sua resposta foi abafada pelo barulho repentino e surpreendente de uma sirene bem atrás dele. Ele se virou quando um carro da polícia andou sobre o cascalho na direção dele.

      Não tenho tempo para isso. Ele fechou o telefone e colocou no bolso. A janela do lado do passageiro estava abaixada; ele podia ver que havia dois policiais lá dentro. O carro parou ao lado do dele e a porta se abriu.

      — Senhor, coloque a bolsa no chão e suas mãos na cabeça. — O oficial era jovem, com um corte estilo militar, aparado em baixo e maior no topo, e óculos de aviador cobrindo os olhos. Reid notou que uma mão estava no coldre de sua pistola, o botão aberto.

      O motorista também saiu, mais velho, por volta da idade de Reid, com a cabeça raspada. Ele parou

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