Caçador Zero. Джек Марс

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Caçador Zero - Джек Марс

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deve ter ouvido o boletim dos policiais. Não poderia ser difícil identificar o Trans Am com as placas falsas estacionado tão abertamente ao lado do campo de beisebol. Ele se repreendeu por ser tão descuidado.

      — Senhor, coloque a bolsa no chão e as mãos na cabeça! — o jovem oficial gritou com firmeza.

      Reid não tinha nada para ameaçá-los; suas armas estavam na bolsa, e mesmo que tivesse uma, ele não iria atirar em ninguém. Até onde esses policiais sabiam, estavam apenas fazendo seu trabalho, detendo o fugitivo de uma perseguição em alta velocidade que incapacitara três carros e, com toda a probabilidade, ainda tinham as pistas norte da interestadual 95 fechadas.

      — Isso não é o que você pensa. — Mesmo dizendo isso, ele abaixou a bolsa, colocando-a lentamente no chão de cascalho. — Estou apenas tentando encontrar minhas filhas. — Ambos os braços se levantaram, as pontas dos dedos tocando bem atrás das orelhas.

      — Vire-se — o jovem oficial ordenou. Reid obedeceu. Ele ouviu o tilintar familiar de algemas quando o policial puxou um par da bolsa em seu cinto. Ele esperou pela mordida fria do aço em seu pulso.

      — Você tem o direito de permanecer calado...

      Assim que sentiu contato, Reid entrou em ação. Ele girou, agarrou o pulso direito do policial com o seu próprio e o torceu para cima em um ângulo. O policial gritou de surpresa e dor, embora Reid tenha tido cuidado para não torcer o suficiente a ponto de quebrá-lo. Ele não iria ferir os policiais, se pudesse.

      No mesmo movimento, ele agarrou a algema solta com a mão esquerda e a colocou ao redor do pulso do oficial. O motorista sacou a arma em um instante, gritando com raiva.

      — Afaste-se! Para o chão, agora!

      Reid empurrou o homem para frente com os dois braços, jogando o jovem oficial tropeçando contra a porta aberta, que se fechou - ou tentou, empurrando o policial mais velho para trás. Reid dobrou o corpo, levantando nos joelhos ao lado do outro homem. Ele tirou a Glock das mãos do policial e a jogou por cima do ombro.

      O policial mais jovem se endireitou e tentou puxar sua pistola. Reid pegou a metade vazia das algemas que balançava pendurada no pulso do oficial e puxou, fazendo o homem perder o equilíbrio novamente. Ele passou as algemas na janela aberta, puxando o policial para a porta e fechou a argola de aço em volta do pulso do oficial mais velho.

      Enquanto os dois lutavam um contra o outro e a porta da viatura, Reid puxou a pistola do policial mais jovem e apontou-a para eles. Eles pararam imediatamente.

      — Eu não vou atirar em vocês — disse enquanto pegava sua mochila. — Eu só quero que fiquem quietos e não se movam por um minuto ou mais. — Ele apontou a arma para o oficial mais velho. — Abaixe a mão, por favor.

      A mão livre do policial soltou o rádio comunicador preso no ombro.

      — Apenas abaixe a arma — disse o oficial mais novo, com a mão sem algema fazendo um gesto de pacificador. — Outra unidade está a caminho. Eles vão atirar em você imediatamente. Eu não acho que você quer isso.

      Ele está blefando? Não; Reid podia ouvir as sirenes à distância. Cerca de um minuto para chegarem. Noventa segundos na melhor das hipóteses. O que quer que Mitch e Watson estejam planejando, precisa chegar a agora.

      Os meninos do campo de beisebol pararam o jogo, agora amontoados atrás do banco de concreto mais próximo e espiando a cena a poucos metros deles. Reid notou em sua visão periférica que um dos garotos estava no telefone celular, provavelmente denunciando o incidente.

      Pelo menos não estão filmando, ele pensou sombriamente, mantendo a arma apontada para os dois policiais. Vamos, Mitch...

      Então o policial mais novo franziu a testa para o parceiro. Eles olharam um para o outro e depois para o céu quando um novo som se juntou às sirenes que gritavam distantes - um zumbido lamentoso, como um motor estridente.

      O que é isso? Definitivamente não é um carro. Não é alto o suficiente para ser um helicóptero ou um avião...

      Reid olhou para cima também, mas ele não podia dizer de que direção o som estava vindo. Ele não teve que pensar por muito tempo. De cima do campo esquerdo veio um pequeno objeto, voando rapidamente pelo ar como uma abelha zumbindo. Sua forma era indistinguível; parecia ser branco, mas era difícil olhar diretamente para ele.

      A parte inferior era pintada com um revestimento refletor, a mente de Reid o informou. Evita que os olhos consigam se concentrar nele.

      O objeto perdeu altitude como se estivesse caindo do céu. Ao atravessar a base do arremessador no campo, outra coisa caiu - um cabo de aço com uma barra estreita na parte inferior, como um único degrau de uma escada. Uma linha de rapel.

      — Isso deve ser a minha carona — ele murmurou. Enquanto os policiais encaravam, desacreditados, para o que era, literalmente, um OVNI, flutuando na direção deles. Reid deixou a arma cair no chão de cascalho. Ele se certificou de que tinha segurado firme em sua bolsa, e quando a barra girou em sua direção, ele estendeu a mão e agarrou-a.

      Ele respirou fundo quando foi, imediatamente, varrido para o céu, seis metros em segundos, depois nove, depois quinze. Os garotos no campo de beisebol gritaram e apontaram quando o objeto voador acima da cabeça de Reid retraiu a linha de rapel rapidamente, ao mesmo tempo em que ganhava altitude novamente.

      Ele olhou para baixo e viu mais dois carros da polícia entrando no estacionamento do parque, os motoristas saindo de seus veículos e olhando para cima. Ele estava a trinta metros no ar antes de chegar ao cockpit e se acomodar no único assento que o esperava lá.

      Reid sacudiu a cabeça, espantado. O veículo que o pegara era pouco maior do que uma pequena cápsula em forma de ovo com quatro braços paralelos em formato de X, cada um dos quais tinha um rotor giratório na ponta. Ele sabia o que era isso - um quadricóptero, um drone tripulado por uma única pessoa, totalmente automatizado e altamente experimental.

      Uma lembrança piscou em sua mente: Um telhado em Kandahar. Dois atiradores de elite com o alvo fixo na sua localização. Você não tem ideia de onde eles estão. Mova-se e você morrerá. Então, um som - um gemido agudo, pouco mais que um zumbido. Faz você se lembrar do seu aparador de gramas em casa. Uma forma aparece no céu. É difícil olhar ela. Você mal consegue ver, mas sabe que a ajuda chegou…

      A CIA havia experimentado máquinas como essa para extrair agentes de zonas de perigo. Ele fazia parte do experimento.

      Não havia controles na a sua frente; apenas uma tela de LED que informava a velocidade de cento e oitenta e seis quilômetros por hora e um tempo estimado de chegada de cinquenta e quatro minutos. Ao lado da tela havia um fone de ouvido. Ele pegou e colocou sobre as orelhas.

      — Zero?

      — Watson? Jesus! Como você conseguiu isso?

      — Eu não consegui!

      — Então, o Mitch — afirmou Reid, confirmando suas suspeitas. — Ele não é apenas um 'informante', é?

      — Ele é o que você precisa que ele seja para que confie que ele quer ajudar.

      A velocidade do quadricóptero aumentava constantemente, nivelando a pouco menos de quatrocentos e oitenta quilômetros por hora. Diminuindo vários minutos no tempo estimado de chegada.

      —

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