Ameaça Na Estrada. Блейк Пирс
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Читать онлайн книгу Ameaça Na Estrada - Блейк Пирс страница 3
Pete assentiu e sorriu.
- Sim, é o que eu vi também.
Ele caminhou até uma placa que dizia INÍCIO DA TRILHA e parou, olhando para as montanhas por um instante.
Depois, olhou para Brett disse:
- Parece que você acabou de vir de uma trilha.
Brett sabia que aquele era um bom chute, já que ainda estava com sua mochila nas costas.
- Exatamente – respondeu.
Pete olhou para ela e perguntou:
- Acho que também quero fazer essa trilha. Você recomenda?
Brett surpreendeu-se um pouco com a pergunta. Ela respondeu:
- Hum, é uma trilha muito legal, mas... já é bem tarde, você não acha? Vai escurecer logo, logo.
Pete suspirou, decepcionado.
- É verdade – ele disse. – Talvez eu volte aqui amanhã, então.
Ele olhou novamente para as montanhas por alguns segundos, e voltou a caminhar em direção a seu carro.
Depois, virou-se e disse para Brett:
- Você quer entrar e tomar uma cerveja?
Brett ficou surpresa e feliz com o convite. Ela não havia trazido nada para beber na trilha, com exceção de água e alguns refrigerantes, e uma cerveja gelada cairia bem. Além disso, seria incrível poder conhecer aquele veículo por dentro.
- Seria legal – respondeu.
Pete a levou para dentro do veículo, que por dentro parecia muito mais espaçoso do que por fora. Tinha uma cozinha grande e completa, com forno, e espaço suficiente para mais de uma pessoa—um casal com um ou dois filhos, talvez.
No entanto, Pete parecia estar viajando sozinho. Brett imaginou que ficaria muito assustada viajando sozinha num veículo daquele. Sua van não tinha nada daquilo, apenas um colchão.
Pete apontou para a porta e disse:
- Você está na estrada há um tempo. Se quiser, pode usar o banheiro.
Brett segurou um suspiro de felicidade.
Um banheiro de verdade!
Claro, não seria muito maior do que um closet. Mas em comparação aos banheiros dos restaurantes, postos de gasolinas e dos próprios campings, seria um verdadeiro luxo.
- Obrigada! – ela disse.
Brett abriu a porta e entrou no pequeno banheiro. A porta fechou-se, e ela encontrou-se totalmente no escuro.
Estranho, pensou.
O banheiro não deveria ter ao menos uma janela?
Brett passou a mão pela parede ao lado da porta, procurando um interruptor, mas não encontrou. Claro, ela não poderia esperar que o veículo tivesse energia elétrica se não estava conectado a nenhuma fonte de energia.
Virou-se para sair, mas o trinco não se mexeu.
Deve estar quebrado.
Tímida, chamou:
- Ei, acho que estou trancada.
Não houve resposta.
Começando a ficar preocupada, Brett pegou o celular do bolso e ligou sua lanterna.
Quando o celular iluminou o local, o medo tomou conta de seu corpo.
Aquilo não era um banheiro.
Talvez tivesse sido um dia, mas agora já não tinha suas características comuns.
Brett estava em pé em um espaço retangular, com as paredes e o teto forrados com pequenos azulejos, com pequenos buracos.
Isolamento acústico, ela percebeu.
Aquele lugar era à prova de som?
Sentiu o medo crescer.
Ao focar os olhos na parede, percebeu que os azulejos estavam arranhados.
As paredes estavam sujas, manchadas com algo vermelho.
Sangue!
Quando ouviu o trinco da porta começar a se mexer, ela começou a gritar.
Mas sabia que não adiantaria de nada.
Quando a porta começou a se abrir, Brett Parma soube que iria morrer.
CAPÍTULO UM
Um homem corpulento foi até o microfone e começou a falar.
- Sinto-me honrado em estar...
Mas sua voz firme transformou-se em um som estridente de microfonia, que ecoou pelo auditório gigante.
Riley Sweeney quase deu um pulo de sua cadeira.
O barulho logo diminuiu, e poucos segundos depois Riley estava rindo, nervosa, junto com os outros formandos da Academia do FBI. O diretor do FBI, Bill Cormack, era conhecido por ter uma voz forte, profunda, que causava estrago nos sistemas de som.
Ele poderia até falar sem microfone, Riley pensou.
Com aquela voz forte, com certeza ele se faria ouvir sem grandes problemas.
Mas, com um sorriso, o diretor Cormack começou a falar no microfone novamente, dessa vez muito mais tranquilo.
- Sinto-me honrado em estar formando os graduados da Academia deste ano, aqui em Quantico. Parabéns a todos vocês por terem passado por todos os desafios das últimas dezoito semanas.
Riley refletiu sobre aquelas palavras.
Dezoito semanas!
Quem dera eu tivesse tido dezoito semanas inteiras!
Ela havia perdido quase duas semanas de Academia, perseguindo um assassino brutal ao invés de participar das aulas como todos os outros formandos.
Seu mentor, o agente especial Jake Crivaro, havia a retirado da Academia, sem cerimônias, para trabalhar em um caso na Virginia Ocidental—um caso sinistro em que o assassino matava suas vítimas enrolando-as em arame farpado.
Dar conta de seus estudos, depois, fora difícil. Riley invejara os outros alunos por terem tido mais tempo para realizar um trabalho tão difícil. Mas ela sabia que nem todos os cerca de duzentos estudantes que tinham entrado na Academia estavam se formando naquele dia. Alguns haviam reprovado, e outros, desistido.
Ela estava orgulhosa de si mesma por ter chegado