Poder e desejo. Michelle Smart

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Poder e desejo - Michelle Smart MINISERIE SABRINA

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      Editado por Harlequin Ibérica.

      Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2017 Michelle Smart

      © 2020 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Poder e desejo, n.º 104 - agosto 2020

      Título original: Claiming His One-Night Baby

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

      Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

      ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

      As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

      Todos os direitos estão reservados.

      I.S.B.N.: 978-84-1348-499-0

      Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

      Sumário

       Créditos

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Capítulo 11

       Capítulo 12

       Capítulo 13

       Epílogo

       Se gostou deste livro…

      Capítulo 1

      Matteo Manaserro, com os dentes cerrados e o coração alterado, olhou para o caixão que enterravam no cemitério privado do castelo Miniato.

      À volta, havia centenas de entes queridos de Pietro Pellegrini: Amigos, familiares, colegas e até alguns chefes de estado com os guarda-costas a certa distância. Todos queriam despedir-se de um homem respeitado por todos pelo seu trabalho filantrópico.

      Vanessa Pellegrini, a mãe de Pietro, que enterrara Fabio, o marido, na sepultura do lado há apenas um ano, deu um passo, apoiada na sua filha Francesca. Ambas agarravam umas rosas vermelhas e Francesca virou-se para esticar uma mão a Natasha, a viúva de Pietro, que olhava para a caixa de madeira como se fosse uma estátua esvaída. A brisa cessara e nem uma madeixa do cabelo loiro como o mel se mexia, o que lhe dava mais ar de estátua.

      Levantou o olhar, pestanejou para voltar à realidade e segurou a mão de Francesca para se aproximar das mulheres soluçantes. Uma vez juntas, as três mulheres Pellegrini atiraram as rosas para o caixão.

      Matteo fez um esforço para expirar o ar que sustivera e olhou para a viúva.

      Era um dia para despedidas, para chorar e honrar um homem que merecia que o chorassem e honrassem, não era um dia para olhar para a viúva e pensar em como era bonita, mesmo de luto… Ou para pensar como queria agarrá-la pelos ombros e…

      Daniele, o irmão de Pietro, mexeu-se ao seu lado. Era a vez deles.

      Despediu-se de Pietro, o primo e amigo, e agradeceu por tudo. Teria saudades.

      Depois de a família mais próxima, Matteo entre eles, deixar as rosas no caixão, os outros assistentes fizeram o mesmo.

      Tentou não se alterar e olhou para os pais quando se aproximaram para se despedirem do sobrinho. Não olharam para o filho, mas sabia que o pai sentia o olhar dele. Não falavam há cinco anos, desde que mudara legalmente o apelido poucas semanas depois de o irmão morrer.

      Demasiada morte.

      Demasiados enterros.

      Demasiada tristeza.

      Demasiada dor.

      Quando o enterro acabou e o sacerdote levou os assistentes para o castelo para o velório, Matteo ficou para trás para visitar uma sepultura na fila de trás. A lápide de mármore tinha uma inscrição muito simples.

      Roberto Pellegrini

      Filho amado

      Nenhuma menção a ser um irmão amado.

      Gerações de Pellegrini, que remontavam há seis séculos, estavam enterradas ali. Roberto, com vinte e oito anos, era o mais jovem dos últimos cinquenta anos. Baixou-se e tocou na lápide.

      –

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