O príncipe cruel. Jane Porter

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O príncipe cruel - Jane Porter Sabrina

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      Editado por Harlequin Ibérica.

      Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2019 Jane Porter

      © 2020 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      O príncipe cruel, n.º 1838 - outubro 2020

      Título original: The Prince’s Scandalous Wedding Vow

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

      Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

      ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

      As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

      Todos os direitos estão reservados.

      I.S.B.N.: 978-84-1348-985-8

      Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

      Sumário

       Créditos

       Prólogo

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Capítulo 11

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      Prólogo

      O príncipe Alexander Julius Alberici sabia que tinha chegado o momento de mudar. A 27 de junho ia casar-se com a princesa Danielle e teria de voltar para Aargau, o seu reino numa ilha do Mediterrâneo, para os festejos antes do casamento. Depois da cerimónia e da lua de mel, que se prolongaria por duas semanas, poderia voltar para Paris com a sua esposa para continuar a supervisionar um grupo ecologista que se dedicava a melhorar a sustentabilidade de ecossistemas frágeis.

      O trabalho era a sua paixão e Danielle tinha-lhe dado o seu apoio, um ponto a seu favor neste que, afinal, era um casamento arranjado. Também tinha aceitado viver onde quer que ele quisesse, com a certeza de que acabariam a viver em Aargau quando Alexander tivesse de ocupar o cargo do seu pai e subir ao trono, algo que parecia estar muito longínquo porque o pai era um homem atlético e vigoroso. Bom, costumava sê-lo, até que aquela constipação de inverno se prolongou até à primavera e depois, em meados de abril, foi diagnosticado um cancro de pulmão ao rei Bruno Titus Alberici. Deram-lhe apenas uns meses de vida.

      Alexander nunca fora muito próximo do seu pai. O povo podia adorar o rei Bruno, mas era frio e implacável em casa, embora ela não conseguisse imaginar o mundo sem o seu implacável pai. Naquele momento, o seu pai estava decidido a encarar a morte como encarara a vida, sem sentimentalismos nem fragilidades, e nada ia mudar. O casamento, no final de junho, não seria antecipado e também não seria tornada pública a doença de Bruno, não iriam fazer nada que pudesse preocupar o povo até ser inevitável, o que, para o rei Alberici, significava o momento de comunicar a sua morte.

      A sua mãe, a rainha, apoiava o plano tal como sempre apoiara o marido, fora esse o seu papel desde que se casara e tinha cumprido sempre as suas obrigações. Naquele momento, ele tinha de cumprir as suas, que eram casar e ter um herdeiro para que a monarquia se perpetuasse. Sentiu-se desassossegado, como encurralado no camarote, embora este fosse o maior do barco. Abriu a porta de correr e apoiou-se no corrimão para olhar para o mar.

      Aquela viagem, organizada pelos seus amigos mais íntimos, era um erro. Não conseguia relaxar quando o seu pai estava a ficar cada dia mais fraco, ainda que os seus pais tivessem feito questão de que o fizesse para manter as aparências. Os príncipes não organizavam despedidas de solteiro e, por isso, Gerard, o seu melhor amigo, tinha organizado uma viagem de uma semana pelo mar Egeu. Ele tinha deixado os detalhes nas mãos dos seus amigos, estava muito preocupado tanto porque poderia ser a sua última aventura como pela saúde do seu pai, mas deveria ter participado, pelo menos, na decisão da lista de convidados.

      O iate era impressionante e a máxima expressão do luxo, mas, ainda assim, era um barco e estavam ali presos, o que nem seria um inconveniente já que todos se davam bem, mas, inexplicavelmente, Gerard tinha permitido que Damian Anton Alberici, primo de Alexander, levasse Claudia, a sua namorada. Isso também não teria sido um contratempo se Claudia não fosse uma ex-namorada de Alexander e a rutura, há seis meses, não tivesse sido… conflituosa.

      A tensão no iate levava-o a querer voltar para casa, e isso tendo em conta que a sua casa também não era um lugar especialmente agradável. A sua mãe tentava assimilar o diagnóstico fatídico do seu pai, que se tinha consumido da noite para o dia. O pessoal do palácio, que jurara guardar segredo, estava incrivelmente nervoso. No entanto, ninguém falava do que se estava a passar. Na verdade, na sua família não se falava

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