Nunca Desafie Uma Raposa. Dawn Brower

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Nunca Desafie Uma Raposa - Dawn Brower

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interessantes no escritório de seu pai. Ela não entendia muito bem como era possível fazer algumas daquelas posições em particular, mas os detalhes não importavam. Pelo menos não aqueles. As informações relativas à geração de crianças sim. Então, ela entendeu que teria que deixá-lo colocar seu membro dentro dela. Isso não significava que ela tinha que gostar, e ela duvidava muito que gostasse.

      Billie não achava que gostaria de fazer aquilo com ninguém, mas supôs que amar o homem que faria isso com ela poderia ajudar. Se o amor fosse algo possível de ser alcançado… Parte dela não acreditava no amor, pelo menos não para si mesma. Talvez fosse o melhor. Talvez ela devesse fazer uma promessa a si mesma… de nunca se apaixonar, e nunca permitir que um homem tomasse o seu coração a fizesse querer jogar a cautela ao vento. Ela não cometeria o erro de sua mãe.

      Não havia decorações ou indicação de que um casamento seria realizado no salão. O duque estava ao lado de um homem muito mais jovem, mas ainda mais velho do que Billie. Se ela fosse adivinhar, o vigário era mais próximo da idade de seu pai. O duque era facilmente três décadas mais velho, provavelmente mais, que seu pai.

      — Bom — disse o duque. — Você está aqui. Agora podemos começar. — Ele fez um gesto para que Billie se juntasse a eles.

      — Estou pronta — murmurou ela. Embora ela não estivesse de verdade. Ela se aproximou do duque e do vigário. Suas irmãs também estavam lá, mas tudo começou a ficar em segundo plano. Se ela tivesse alguma chance de sobreviver à cerimônia, não poderia se permitir pensar muito nisso.

      O casamento passou como um borrão, porque ela empurrou todos os seus medos para o lado e apenas seguiu em frente. Ela estava abrindo mão de sua vida e depois disso nada mais seria o mesmo. — Eu os declaro marido e mulher — disse o vigário. — Que o Senhor abençoe seu casamento por muitos anos.

      Billie esperava que não. Se possível, ela esperava que sua parte neste casamento terminasse no primeiro ano e ela não tivesse que suportar a atenção do duque depois disso. Embora ele possa querer tentar ter um sobressalente. Deus a ajudasse se ele quisesse…

      — Agora que as formalidades terminaram — começou o duque. — É hora da parte divertida. Eu te encontrarei em seu quarto.

      — Tão rapidamente? — Seu intestino deu um nó. Ela esperava pelo menos um pequeno adiamento. Ela não tinha nenhum desejo de retornar ao que seria seu quarto para o resto de sua vida, ou, pelo menos, enquanto o duque vivesse. Era um quarto bom o suficiente, mas era de certa forma desagradável. Naquele aposento ela teria que suportar as atenções do duque.

      — Já é noite — disse o duque. — Não há razão para esperar.

      Ela engoliu em seco e seguiu uma criada até seu quarto. Billie perdeu toda a capacidade de pensar quando a criada a ajudou a se despir. Quando seu vestido foi removido e Billie ficou sozinha apenas de camisola, o duque entrou na sala. Ele usava um manto que mal cabia em sua cintura robusta. — Saia — ordenou ele à criada. Ele estendeu a mão para Billie. — Deixe-me ver pelo que eu paguei. — Sua respiração estava pesada e áspera enquanto ele se movia em direção a ela. A cada passo que dava, seu rosto ficava cada vez mais vermelho, com as bochechas mais coradas.

      Ela queria dar um passo para trás, mas sabia que não podia. Billie fechou os olhos e se preparou para suas apalpadelas. Ela podia aguentar isso. Ela podia… e se ela continuasse dizendo isso a si mesma, talvez ela chegasse ao fim inteira.

      Ele engasgou e então um alto Tum soou pelo cômodo. Billie abriu os olhos e olhou para o duque caído no chão. Seu rosto tinha perdido toda a cor, o que era inacreditável considerando o quão vermelho ele estava há poucos momentos, e ele não parecia como se… como se estivesse respirando. — Sua Graça? — Sua voz falhou enquanto ela pronunciava essas duas palavras.

      Ele não respondeu. Billie abaixou-se e verificou sua respiração. Oh Deus… ele estava morto. O que diabos ela faria agora? O casamento nunca foi consumado… uma parte dela ficou aliviada por isso e a outra… apavorada. Ela não tinha nenhum direito real e o homem que herdaria o título poderia muito bem despejá-la, assim como sua família. Se isso acontecesse, ela não sabia o que faria. Era bastante inconveniente que o velho tenha morrido logo depois de se casar com ela. Talvez ela não devesse dizer nada ao novo duque. Não, ela não poderia fazer isso. Se ele perguntasse, ela teria que ser honesta com ele. Seu casamento mal era válido, e a morte do duque a deixou exatamente onde ela havia começado… sem absolutamente nada.

      2

      CAPÍTULO DOIS

      Zachary Ward, o novo duque de Graystone, descansava nas poltronas de veludo de sua carruagem enquanto se dirigia à sua nova propriedade para reivindicar sua herança e determinar o estado dos negócios do ducado. A residência ducal provavelmente tinha luxos semelhantes àquela carruagem, não que ele soubesse disso em primeira mão. Seu tio nunca o convidou para visitar o castelo de Graystone ou mesmo jantar com ele em sua casa em Londres. Não era segredo que ele odiava Zach e desejava ter seus próprios filhos para passar seu título.

      Não era surpresa que o velho tivesse se casado com uma jovem dama, que nem mesmo convivia na alta sociedade, para tentar gerar o herdeiro tão desejado. A única coisa que surpreendeu Zach foi ele não ter se casado antes. A ex-duquesa morrera há um ano. Certamente seu tio poderia ter encontrado uma maneira de contornar o período de luto para se casar mais cedo… Talvez ele tenha tido problemas para convencer uma jovem a se casar com ele. O que ele teve que fazer para convencer sua nova noiva a se casar? A ideia de ser duquesa era suficiente para levá-la aos laços do matrimônio? Tinha que haver algo porque Zach apostaria sua fortuna considerável, que agora incluía a propriedade ducal, que este não tinha sido um casamento por amor.

      De qualquer forma, ele mal podia esperar para conhecer a noiva mercenária de seu tio. Era assim que ele a imaginava. Nenhuma dama que fosse bondosa, compassiva ou normal teria se casado com o seu velho tio lascivo. Duque ou não, o duque anterior de Graystone não era um homem bom.

      A carruagem continuou a chacoalhar ao longo da estrada. Ele estaria em sua nova propriedade em breve e finalmente seria capaz de avaliar a noiva de seu tio. Ela provavelmente insistiria em usar seu status de duquesa e gostaria de ser chamada de “Sua Graça”. Só por princípios, ele já não gostava dela. Zach odiava mulheres que só se preocupavam com sua posição na sociedade e torciam o nariz para aqueles que acreditavam ser inferiores a elas.

      Ele tinha convivido com esse tipo o suficiente quando era menino. Sua mãe era governanta quando conheceu seu pai. Eles tiveram um casamento por amor, por todo o bem que isso lhes fez… O avô de Zach praticamente deserdou o filho quando ele se casou com alguém tão abaixo dele. Ele cortou todo o acesso aos fundos e deixou os pais de Zach para se defenderem sozinhos. Era por isso que seu tio o odiava. Ele acreditava que seu sangue estava contaminado pela linhagem de sua mãe, mas como seu pai, Lord Andrew Ward, nunca foi oficialmente deserdado, isso fez de Zach o herdeiro de seu tio. Não que ele quisesse ser o próximo duque. Zach não queria o título ou as responsabilidades que o acompanhavam, mas uma parte dele não conseguia evitar a alegria que sentiu com a ideia de que seu tio estava se revirando em seu túmulo agora.

      Ele já possuía dinheiro o bastante por si mesmo. Seu pai tinha feito alguns bons investimentos e, quando morreu, Zach assumiu o controle da empresa e triplicou esse valor. Ele esperava que a propriedade ducal fosse tão boa quanto ele tinha sido levado a acreditar. Ele odiaria se isso começasse a drenar os próprios fundos, que ele tinha batalhado tanto para obter, só para sustentá-lo. Ele descobriria em breve de qualquer maneira.

      Zach

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