Meu Irmão E Eu. Paulo Nunes

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Meu Irmão E Eu - Paulo Nunes

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mas estava um pouco difícil. Aidan e Maison falavam de bolsas de valores, quando resolvi ficar perto do meu irmão.

      — Está gostando, maninho? — perguntou ele.

      — Estou. Marcus, acho que devíamos pedir o jantar — sugeri.

      — Calma, maninho. Estamos nos divertindo. Há tempos não saíamos juntos para conversar um pouco. Veja! Estamos todos felizes e conversando e brincando. E hoje é seu aniversário. Então, precisamos comemorar. Você não acha? — perguntou com a voz meio alta.

      Ele está bêbado? Pensei. Marcus tinha as faces rosadas e o semblante relaxado, estava visivelmente embriagado. Eu olhava para Núbia, quando ele me puxou pelo ombro e encostou minha cabeça em seu peito, beijou meus cabelos e disse que me amava. Fechei meus olhos e me entreguei aos afagos dele. Um toque de celular me desconcentrou. Núbia pediu licença e saiu da mesa para atender. Retornou nervosa, fez sinal que queria falar comigo em particular. Discretamente, saí da mesa.

      — O que houve? — perguntei.

      — Kathy acabou de ligar. Arthur teve uma crise de asma. Ela chamou a ambulância e eles já estão a caminho do hospital. Vou encontrá-los agora — contou, nervosa e agitada.

      — Vou com você.

      — Não! Não! Hoje é seu aniversário, Gaius. Fique aqui. Fique com seus amigos. Estou de carro, vou ao hospital e, depois, para casa. Quando jantarem, você leva Marcus de táxi. Ele está embriagado e não vai ajudar em nada agora indo comigo ao hospital. Não diga a ele o que houve. Não deve ser nada demais. Arthur sempre tem essas crises.

      — Você está bem para dirigir? Não quer ir de táxi? — perguntei, preocupado.

      — Estou bem. Não se preocupe. Só preciso que você pegue a minha bolsa na mesa. Não quero chamar a atenção.

      Entreguei a bolsa a ela e a acompanhei até a entrada do Barbetta, pedindo que não se preocupasse e que me ligasse, se precisasse. E ao caminhar de volta, meus olhos se alegraram. Vi o restaurante inteiro olhando para a minha mesa e batendo palmas, animadamente. Marcus, Aidan e Maison estavam em pé, com as mãos sobre os ombros uns dos outros e cantando funiculí funiculá. Os músicos que animavam a noite acompanharam os três até a última nota aguda da canção. E, depois, uma chuva de aplausos ecoou no restaurante inteiro. Oh, meu Deus! O que faço com esses meus homens? Pensei e sorri ao mesmo tempo. Dei um beijo em cada um e disse que estava com fome. Como Maison afirmou conhecer bem a culinária italiana, deixei-o escolher nosso jantar. E ele o fez muito bem. Pediu tortellini de Bolonha e gnocchi e paleta de cordeiro. De sobremesa, tiramisù. Adoro a gastronomia italiana, mas é muito calórica. Pensei. Ainda conversávamos, quando Marcus chamou o garçom e pediu mais uma garrafa de Dalmore. Eu o interrompi no mesmo instante.

      — De jeito nenhum, maninho! Já bebemos demais e está na hora de irmos para casa.

      Aidan me ajudou a convencer Marcus:

      — É verdade, Marcus. Amanhã, preciso acordar cedo e Maison tem um congresso para participar.

      — Tudo bem. Tudo bem. Se vocês querem ir, nós vamos. Onde está Núbia — perguntou ele, com a voz embargada.

      Graças a Deus que ele aceitou ir para casa. Comentei com ele que ela teve uma pequena indisposição, e que tinha ido para casa, mas que não era nada sério. Pedia ao garçom para trazer a conta e chamar um táxi para nós, quando Maison disse que nos levaria em casa, pois estava com um motorista.

      Depois de deixarmos Aidan em casa, seguimos nós, Marcus, Maison, seu motorista e eu para o apartamento do meu irmão. Na porta do prédio, Maison perguntou se não precisava de ajuda com Marcus. Disse a ele que não. Segurei meu irmão pela cintura e apoiei seu braço em meu ombro, agradecendo o champanhe e a noite agradável. Dei as costas, e subia as escadas com Marcus, quando ele se aproximou e deixou no bolso do Versace o seu cartão, dizendo:

      — Vou ficar em Nova Iorque até sexta-feira. Adoraria se me ligasse.

      — Obrigado, Maison. Boa noite! — e sorri para ele.

      No apartamento, ajudei meu irmão a sentar no sofá.

      — Que coisa feia, hein, maninho? Embriagou-se no dia do meu aniversário? — perguntei, sorrindo e zombando dele.

      — Não me embriaguei, não. Só fiquei um pouco alegre. E estou um pouco tonto, também. Onde está Núbia? — respondeu com a voz embargada.

      — Núbia está no hospital com Arthur. Ele teve uma crise asmática, mas está tudo bem. A babá deve estar com ela.

      — Ai, droga! Por que ela não me disse? — questionou ele, meio enraivecido.

      — E você iria poder fazer alguma coisa nesse estado? Não se preocupe. Ela está bem. Disse que se precisasse, ligaria. Se ela não ligou é porque está tudo bem. Vou fazer um café para você, e depois vai tomar banho e dormir.

      — Mas não quero café.

      — Mas vai tomar, sim! Amanhã é segunda e você não pode acordar indisposto. Tem de trabalhar.

      Fui até a cozinha, esquentei água e fiz uma xícara de café solúvel, e adicionei um pouco de leite, adoçando e levando para ele depois. Vi-o recostando a cabeça no sofá e esticando as pernas. Tenho de ir rápido, se não ele vai dormir. Fui até ele e me sentei sobre minhas pernas ao lado dele.

      — Tome. Logo vai melhorar.

      Ele levou a xícara à boca e bebeu o primeiro gole. Fez cara feia.

      — Está quente. Não vou beber.

      — Vai sim. Vou esfriar.

      Havia silêncio entre nós, quando tomei a xícara de suas mãos e comecei a soprar levemente o café. Os olhos dele encontraram os meus. Ele tentava sorrir, mas não conseguia, apenas me observava. Vi-o molhando os lábios com a língua e meus sentidos despertaram para algo. Estava eu ali, ao lado do meu irmão, soprando seu café quente quando um desejo me invadiu. Estiquei meu braço e deixei a xícara sobre a mesa ao lado do sofá, olhei-o e aproximei meu rosto do dele, alternando meu olhar entre sua boca e olhos. Ameacei chegar mais perto, e ele nada fez. Senti sua respiração acelerada e não resisti, levemente pressionei minha boca contra a dele. Afastei-me em seguida e esperei sua reação. Seu olhar flamejante atingiu minha pupila, depois chegou até meus lábios. Foi então que ele selou sua boca na minha. Ele me beijava timidamente, e eu saboreava o gosto de seus lábios. Sua língua encontrou a minha e, no mesmo instante, eu molhei a cueca. Estava com tesão, mas só entendi o que iria acontecer, quando a mão dele deslizou em minhas costas e entrou em minha calça. Arfei. E uma certeza se apossou de mim. Oh, meu Deus! Ele está apertando minha bunda. É hoje que ele vai me comer! Pensei e me animei com a ideia.

      ***

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