Corações Em Fúria. Amy Blankenship

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Corações Em Fúria - Amy Blankenship

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ela. Ele saltou para longe do vazio assim que o demónio maciço Suki e Shinbe estavam a lutar e tentou atacá- lo novamente.

      Vendo que Kyoko estava inconsciente e sem saber o que o demónio alado tinha feito com ela fez Toya ver vermelho de raiva. Levantando a sua adaga de fogo com um rosnado furioso, ele sentiu o calor a acumular- se dentro do seu sangue guardião e libertou- o de volta sobre os demónios avançando, explodindo- os em pedacinhos.

      *****

      Yuuhi baixou o espelho das almas de Hyakuhei, que tinha olhado para longe em decepção.

      A voz de Hyakuhei permaneceu calma.

      - Não importa, o feitiço só vai durar algumas horas desde que o Tenshi foi destruído.

      Não havia arrependimento, pois ele teria muito mais chances e capturaria a sacerdotisa. Ele abriu a palma da sua mão revelando os pequenos fragmentos de cristal que eventualmente trazê- la- iam ao seu alcance.

      - Ela ainda virá até mim. - disse com uma voz sedutora quando Yuuhi olhou para trás no espelho.

      *****

      Toya estava tão chateado que nem percebeu que as nuvens escuras tinham desaparecido e o sol estava mais uma vez a brilhar com os seus raios do dia. Ele estendeu a mão, puxando Kyoko mais perto para que a sua cabeça descansasse na sua coxa enquanto ele se ajoelhava. Ele não podia ver nenhum ferimento, mas o fato de que ela tinha desmaiado estava a assustá- lo. Ele não prestou atenção aos outros enquanto se aglomeravam ao seu redor.

      Kamui ajoelhou- se ao lado de Toya.

      - Ela está bem? - disse e olhou para Kyoko. - Eu deveria protegê- la. - sussurrou enquanto ele estendeu a mão e tocou no seu rosto com as pontas dos seus dedos. - Kyoko, por favor, acorda... para mim... Por favor... por que não acordas? - O tremor na voz de Kamui demonstrou a culpa que ele estava a sentir por não salvá- la.

      Shinbe era o único a responder.

      - Eu reconheci o demónio adorável que estava com ela. Estudei os seus segredos há um tempo atrás. Chama- se Tenshi. É muito fraco em ataques físicos e pode ser destruído facilmente. O seu verdadeiro poder é um feitiço de amor enganador. - Ele dirigiu a sua próxima pergunta para Toya. - Não a beijou, foi isso?

      Toya acenou com a cabeça, lembrando- se do momento de ciúmes que tinha sentido quando a bela criatura masculina ousou beijar Kyoko.

      Shinbe suspirou e bateu a mão nos olhos antes de espiar por entre os dedos:

      - Então podemos ter um problema quando ela acordar.

      Toya sentiu o seu estômago tremer com a ideia de Kyoko ser ferida de alguma forma.

      - Shinbe, o que há de errado com ela? Que tipo de feitiço foi que o bastardo colocou nela? Há alguma maneira de ajudá- la? Um antídoto ou algo assim? - perguntou calmamente, nunca tirando os olhos dela por medo da sua respiração parar. Ele nunca se sentiu tão dormente na sua vida sem idade.

      - Bem, o Tenshi colocou um feitiço de amor sobre ela quando ele a beijou. Isso eu sei. Ele provavelmente ia levá- la para Hyakuhei quando eles começaram naquele vazio que havia sido aberto. Mas desde que mataste o demónio, o feitiço não deve durar muito tempo. Shinbe lançou um olhar preocupado para Toya, esperando que os seus estudos tivessem sido precisos... para o bem deles.

      Toya franziu a testa enquanto ele se movia alguns centímetros de distância dela e levantou- se. O seu coração começou o seu ritmo quando ele perguntou:

      - Que tipo de feitiço é um feitiço de amor e por que Hyakuhei iria querer Kyoko sob ele?

      Então ele percebeu quais eram as intenções de Hyakuhei. As suas mãos fechadas em punho quando os seus olhos se abriram, e em seguida, instantaneamente semicerrados:

      - Caramba, esse bastardo! Eu vou matá- lo!

      Ele sentou- se duro no chão ao lado de Kyoko.

      - Bem, o que vai acontecer quando ela acordar agora que Hyakuhei não está aqui? - disse Toya que tentou esconder a fúria que sentia com o pensamento de Hyakuhei querendo Kyoko.

      Shinbe inclinou- se sobre ela.

      - Vamos descobrir.

       Ele bateu na bochecha de Kyoko suavemente.

      - Kyoko, querida. Acorda.

      Ele sorriu quando os seus olhos começaram a vibrar. Suki sentou- se ao lado dele esperando Kyoko se concentrar, esperando para ver se ela estava bem.

      A visão de Kyoko estava embaçada quando ela abriu os olhos. O peito dela doía. Ela levantou a mão, colocando- a sobre seu coração e apertou os olhos fechados por um segundo. Então ela ouviu Shinbe.

      - Kyoko, estás bem? - disse Shinbe e inclinou- se sobre ela, agora entrando em foco quando ela olhou para ele.

      Kyoko olhou para ele por um momento, sentindo cada nervo no seu corpo ganhar vida. Deus, Shinbe era linda com o seu longo cabelo azul da meia- noite pendurado em torno do seu rosto perfeito. Os seus olhos pareciam cristais ametistas enquanto a observava.

      - Estou bem.

      Kyoko levantou- se numa posição sentada e enrolou os braços em volta do pescoço querendo mais perto dele.

      - Oh, Shinbe. Eu amo- te muito.

      Os olhos de Shinbe mostraram pura alegria enquanto Kyoko se pressionava contra ele. Esquecendo que todos estavam a ver, ele sorriu de volta para ela e perguntou:

      - Kyoko, querida. Terás o meu filho?

      Kyoko sorriu:

      - Eu adoraria.

      Ela esperou quando Shinbe começou a avançar com o seu olhar ametista nos seus lábios. Naquela altura, a arma de Suki caiu na cabeça de Shinbe deixando- o tonto. Ele engasgou- se de dor quando desmaiou. Kyoko franziu a testa quando Shinbe pousou num monte ao lado dela. Em leve confusão, ela virou- se para olhar para Suki que estava a colocar a sua arma de volta no chão com um olhar presunçoso.

      - Aaah, Suki. - disse Kyoko e rastejou na sua direção, sorrindo sensualmente o tempo todo. Estendendo a mão, ela tocou na bochecha de Suki com a palma da mão. - És tão bonita.

      Os olhos de Suki tornaram- se enormes quando ela rastejou para trás tentando fugir, mas Kyoko rastejou para a frente seguindo- a, ainda sorrindo. Toya sentou- se lá, muito atordoado para fazer qualquer coisa. Ele acabou de ver Kyoko perseguir Suki com paixão.

      - Toya, por favor, pare- a! - disse Suki que parecia ter mais medo de Kyoko do que qualquer demónio que a tinha assustado, mesmo em batalha.

      Toya sorriu quando ele estendeu a mão e agarrou Kyoko por trás, enrolando as suas mãos em torno da sua cintura e puxando- a para fora Suki, colocando-a bem no seu colo. Ele estava a sorrir para Suki até Kyoko se virar no seu colo, acariciando-o.

      O seu mundo parou quando Kyoko segurou o seu olhar. O amor a brilhar nos seus olhos de esmeralda para ele fez os seus pulmões doerem e o seu coração sentiu como se alguém o tivesse pontapeado. Toya não conseguia respirar.

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