Corações Em Fúria. Amy Blankenship

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Corações Em Fúria - Amy Blankenship

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um olhar de iluminação e quase não suprimia a fome... a prata dentro dos seus olhos combinava com os destaques de prata do seu cabelo liso da cor de ébano. Ele deu um passo à frente, os seus olhos apenas para Kyoko enquanto ele se inclinava, gentilmente beijando- a nos lábios antes de sussurrar as palavras "Sinto muito" contra eles. Então, com todo o autocontrolo que ele mantinha dentro deoseu corpo, ele virou- se e desapareceu na floresta.

      Suki suspirou quando Kyoko começou a chorar. O seu pequeno corpo tremia enquanto chorava. Ela colocou a mão no ombro de Kyoko e olhou para Shinbe sem saber o que fazer.

      O seu lábio inferior tremia quando ela notou que as costas de Shinbe estavam agora voltadas para eles e os seus ombros estavam tensos. Kamui também se tinha tornado muito tranquilo; não pensando mais que era engraçado. Havia muita verdade por trás desta situação e estava a partir o seu coração.

      *****

      Kyou inalou o ar que tinha apenas um momento atrás segurado o fedor da desova do seu inimigo. O cheiro tinha mudado rapidamente quando o sol voltou e ele podia sentir o cheiro da sacerdotisa.

      O seu cheiro desprendeu- se dele, carregado pela brisa, mas ele também podia detectar o cheiro inconfundível das suas lágrimas. Seguindo o cheiro agridoce, ele procurou por ela. Ele não queria que ninguém a perturbasse e, por alguma razão, o pensamento dela chorar fez a sua raiva vir à tona.

      O que ela tinha caído para trazer lágrimas aos seus olhos de esmeralda? O seu rosto calmo não mostrou emoção, mas o seu instinto protetor veio à tona enquanto ele voava na direção de onde o cheiro de Kyoko vinha. Toya não tinha ido longe quando sentiu alguém a aproximar- se.

      Ele deu um assobio raivoso... com muita inquietação. O cheiro de Kyou ficou cada vez mais perto. Estava sem pressa e calmo quando passou por cima dele, movendo- se na direção de Kyoko.

      Com um rosnado, Toya virou- se e correu de volta para onde ele deixou Kyoko e os outros. Em poucos segundos fugazes, Kyou olhou friamente para o grupo de uma altura onde ele não seria detectado.

      A mulher-criança estava de joelhos a chorar enquanto a caçadora de demónios estava a colocar a mão no seu ombro, tentando confortá- la. Shinbe e Kamui pareciam calmos e só ficavam a observá- los à distância. Ele podia sentir o cheiro de Toya, mas não podia vê- lo em qualquer lugar. Ele também podia sentir o cheiro do desejo de Toya ainda pendurado no ar.

      Certamente, o seu irmão estúpido não tentou magoar a rapariga. Kyou silenciosamente queria que Kyoko olhasse para ele, enviando o pensamento na sua mente enquanto ele olhava para ela calmamente, sem emoção visível.

      O seu coração bateu mais rápido quando ela levantou um rosto sofrido para o seu olhar. Kyou olhou friamente para baixo para aqueles que estavam ao seu redor. Todos os olhos se voltaram para ele quando a sua voz desceu do ar.

      - Quem ousou magoar essa rapariga?

      A sua voz calma desmentia o perigo em que estavam... porque quem a tivesse magoado, pagaria.

      Capítulo 4 "Sentimentos Perigosos"

      Kyoko olhou para cima ouvindo a voz em sua mente dizendo- lhe suavemente para fazê- lo. As suas lágrimas refletiam a luz como diamantes brilhantes enquanto ela observava Kyou flutuar sobre ela e ela enviou- lhe um sorriso adorado. Suki, tenso com a pergunta mortal de Kyou, olhou para ele. Ela balançou a cabeça:

      - Não foi nenhum dos guardiões que a magoou. Foi o seu tio Hyakuhei. Ele tinha um feitiço lançado sobre ela.

      Suki ajustou os ombros, com raiva dele por acusá- los de ferir Kyoko.

      - Matamos o demónio que lançou o feitiço para que Kyoko fique bem dentro de algumas horas.

      Ela entrou na frente de Kyoko, tentando bloquear a sua amiga da vista de Kyou. Depois que Kyoko contou a ela mais cedo sobre Kyou beijá- la... Bem, ela não queria que Kyoko tivesse qualquer ideia agora. Ela a deixaria beijar Shinbe primeiro se chegasse a esse ponto, e então ela bloqueou a sua visão e cruzou os braços no seu peito como se estivesse de guarda.

      Kyou sorriu friamente para Suki, mas os seus olhos estreitaram- se, o que enviou um aviso no coração de Shinbe. Ele aproximou- se para ficar ao lado de Suki, aumentando o bloqueio da visão de Kyoko sobre o seu poderoso irmão, mas também para chamar a sua atenção de Suki e sobre ele.

      Kamui ficou silenciosamente atrás de todos eles e começou a seguir em frente para se juntar a eles, mas Kaen pisou na frente dele vindo do nada em aviso. Ele olhou para os espíritos do fogo de volta antes de mudar esse brilho para o seu irmão mais velho. Kyou ficou secretamente impressionado com a coragem que mostraram na frente dele... embora não lhes fizesse bem nenhum. Mais uma vez, ele convocou a sacerdotisa para olhar para ele.

      Kyoko levantou- se e caminhou em torno dos seus dois então guarda- costas para poder ver Kyou. Suki agarrou o seu braço para tentar impedi- la, mas deixou a sua mão cair quando Kyou deu um rosnado de aviso. Kyoko observava Kyou com carinho. Para ela, ele era a criatura mais angelical que ela já tinha visto, flutuando com a sua camisa branca sedosa estonteante ao seu redor.

      O seu cabelo platinado rodopiou, emprestando um ar de sensualidade à sua beleza incomparável. E os seus olhos dourados... Deus, ela amava- o.

      E foi isso que Kyou viu e ouviu dentro dos seus pensamentos... Amor... e ela estava a concedê- lo diretamente para ele. Sua respiração assobiou como ele inalou, olhando atentamente para ela, seu olhar escurecendo de desejo.

      - Ela quer vir até mim, então deixa- a.

      Kyou olhou para Suki e Shinbe desapaixonadamente. O tom da sua voz foi suficiente para que eles soubessem que estavam a pisar em gelo fino enquanto ele mudava o olhar e observava a sacerdotisa olhando para ele adoravelmente.

      Ela estendeu- se até ele com os braços estendidos, acenando- o para vir buscá- la. Dentro da sua mente, onde apenas Kyou podia ouvir, ela sussurrou o seu nome com saudade. Suki e Shinbe entraram em ação antes que o senhor guardião pudesse fazê- lo.

      Ambos agarraram um braço e abaixaram- no de volta para o lado dela. Kyoko se virou e olhou para os dois... ainda com amor na sua expressão facial como o feitiço exigido.

      Kyou deu uma leve carranca, estreitando os olhos sobre eles.

      - Que tipo de feitiço? - exigiu saber em voz severa.

      Shinbe olhou para ele.

      - Um Tenshi beijou- a antes de destruí- la.

      Ele sabia que isso era tudo o que tinha a dizer, pois Kyou tinha mais conhecimento do que todos eles combinados quando se tratava de demónios e feitiços.

      Os lábios de Kyou seguravam um sussurro de um sorriso, agora compreensivos.

      - Deixa- a ir. - instruiu com um tom mortal e ele desceu mais perto dela. Kyoko viu a sua abordagem a dar a Kyou um sorriso amoroso que teria derretido o coração do mais maligno dos demónios.

      Suki e Shinbe tiraram as mãos de Kyoko e deram um passo atrás sabendo que não poderiam ficar contra ele. Ele era muito poderoso. Eles viram horrorizados enquanto ele deslizava a mão atrás de Kyoko e puxava o seu corpo contra o dele, levantando- a para o ar e a pairar.

      Por um instante, ela registrou a força dura da coxa que separou

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