Corações Em Fúria. Amy Blankenship

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Corações Em Fúria - Amy Blankenship

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ainda mais perto, amando a sensação da sua poderosa perna entre a dela.

      Kyou viu os seus lábios a abrirem enquanto ela se pressionava contra ele. Havia outra maneira de descrever o feitiço do demónio, pois ele tinha certeza que Shinbe o faria. O feitiço fê- la quente. Ele pressionou- se para trás ouvindo o seu suspiro em resposta e sentiu um choque de relâmpagos escaldantes quentes na sua seção média enquanto ele a observava com admiração.

      Ninguém nunca o tinha afetado dessa forma... ninguém jamais poderia. Ele nunca permitiria isso. Ele tocou o seu rosto corado e ela tensa contra ele à procura de mais. Ele sabia que ela não sabia o que estava fazer, pois ele estava ciente do feitiço sobre ela e a sua inocência.

      Inocente ou não, a sua paixão seria uma força própria assim que fosse libertada. Kyou sabia que ela se lembraria de tudo o que aconteceu quando o feitiço se esgotasse, então ele colocou a coxa contra ela, dando a pressão que ela estava à procura. Ele cortou os lábios através dos dela com um beijo exigente e faminto.

      Ele a incendiaria com necessidade... necessidade que levaria além do feitiço. Ele sentiu a sua mão pequena deslizar no seu cabelo e os seus dedos a agarrá- lo.

      As sensações que estava a causar o fizeram quase perder o controlo enquanto devorava a sua boca e balançava contra ela... deixá- la saber o ritmo que ele um dia mostraria a ela. Lutando pelo controlo, ele lembrou a si mesmo que não a levaria assim. Não quando o feitiço estava em efeito.

      Os outros quase saltaram da pele quando Toya caiu da floresta e caiu logo abaixo de Kyou e Kyoko. Os seus olhos estavam agora vermelhos de raiva enquanto ele via Kyou beijar apaixonadamente a garota que amava mais do que a própria vida. E ele jurou matá- lo por isso.

      - Kyou! Deixa Kyoko ir. - rosnou Toya sentindo o seu sangue demoníaco a pulsar perigosamente perto da superfície. - Agora!

      Kyou quebrou o beijo e o seu olhar dourado tomou Toya com pouca simpatia.

      - Vocês são os únicos que deixaram isso acontecer com ela... não é? Ele virou- se para a rapariga, os seus olhos olhando com saudade e os seus lábios completamente beijados.

      Não era a hora nem o lugar. Ele podia sentir que o feitiço já estava a começar a passar e sabia que agora era seguro deixá- la com os outros.

      Kyoko franziu a testa das emoções ilegível refletidas nos seus olhos dourados. Ela levantou uma mão para tocar suavemente os seus lábios, lembrando- se do beijo. Ele varreu os lábios através das suas pontas dos dedos, e em seguida, sussurrou com a sua respiração quente no seu ouvido fazendo- a tremer.

      - Logo, Kyoko, vamos terminar o que começamos. Eu estarei dentro de ti.

      Ele deixou- a parada ali olhando- o enquanto ele brilhava para trás e depois desapareceu. Kyoko sentiu alguém vir por trás dela e puxá- la contra eles. Virando a cabeça para olhar para cima, ela viu que era Toya. Ele estava a segurá- la possessivamente e ela se inclinou para trás contra ele ainda observando o céu onde Kyou tinha desaparecido.

      - Kyou. - respirou com desejo. Ela sentiu o corpo de Toya tenso contra o dela e fechou os olhos em confusão. O peito dela doeu. Colocando a mão sobre o seu coração, ela sentiu- se caindo e saudou o alívio da dor e o seu mundo ficou negro.

      Toya sentiu Kyoko relaxar contra ele, mas ele ainda apertou o seu controlo sobre ela não gostar do que ele tinha acabado de testemunhar. Então ela derreteu nos seus braços. Ele pegou nela, pegando- a ao estilo nupcial, e ele levou- a de volta para os outros.

      - Aqui, leva- a. - A sua voz rouca tremia de emoção quando ele a entregou a Shinbe, que por sua vez a deitou num cobertor que Kamui havia espalhado para ela.

      Shinbe virou- se para ver que Toya agora tinha as costas para eles. Foi um pouco humilhante ver o seu irmão mostrar o seu verdadeiro coração pela primeira vez. Toya suspirou com uma sensação de afundamento na boca do seu estômago.

      - Shinbe, ela vai se lembrar de alguma coisa? - disse olhando para Shinbe sobre o seu ombro e depois vacilou quando viu o seu irmão dar um aceno hesitante.

      Shinbe estava bem ciente de que não era o que Toya queria ouvir, mas ele tinha que estar preparado para a verdade. - Tudo, ela vai se lembrar de tudo. - Ele sentiu- se mal por Toya quando viu os ombros do seu irmão aceitarem a derrota.

      - O que vais fazer? - perguntou Shinbe, sabendo que Kyoko não ficaria feliz com nada disso. Ele realmente não gostaria de estar no lugar de Toya quando Kyoko percebeu o que quase tinha acontecido.

      Shinbe tocou a sua bochecha macia, secretamente imaginando como seria beijá- la assim. Os seus olhos ametista amoleceram. Até ele estava secretamente apaixonado por ela... mas, infelizmente, não era para ser. Toya não tinha ideia do que ia fazer, mas esconder- se não era.

      Ele sentou- se ao lado de Kyoko, dando a Shinbe um olhar de aviso que o fez remover rapidamente a sua mão invasora do seu rosto. Já era mau o suficiente que ele já sentisse vontade de sair do seu corpo, sentado ali... esperando que ela acordasse. Os seus dedos se contraíram:

      - Shinbe, quanto tempo até ela acordar?

      Shinbe engatilhou uma sobrancelha enquanto caminhava para se sentar entre Suki e Kamui.

      - Por que não a acordas agora_ Isso é tudo o que vai acontecer.

      Antes de Toya pensar sobre isso, ele inclinou- se e gentilmente balançou o ombro.

      - Kyoko. - sussurrou, e puxou a sua mão para trás rapidamente quando os seus cílios escuros tremulavam. - Estás bem agora? - perguntou a ela calmamente. Os seus olhos brilharam e Toya segurou a sua respiração.

      - Estou bem. - sussurrou Kyoko e então se encolheu sabendo que tinha sido o que ela disse da última vez que acordou. Nas duas vezes ela mentiu. Recusando- se a olhar para Toya, o seu olhar viajou para Suki e Shinbe e ela podia sentir o seu rosto mudando de cor rapidamente. Ela sentiu como se fosse morrer de mortificação.

      Kyoko rapidamente fechou os olhos e levantou os joelhos, envolvendo os braços em volta deles, e escondeu o seu rosto.

      - Sinto muito, amigos. Eu sinto muito. - murmurou do seu esconderijo.

      Toya estendeu a mão, colocando a mão no seu ombro para confortá- la. Quando ela vacilou, ele a removeu rapidamente, fechando a mão na forma de um punho e abaixando- a de volta para o seu lado. A dor da rejeição despedaçada nos seus olhos dourados quando ele olhou para os outros.

      - Está tudo bem, Kyoko. Nada disso foi culpa tua. É do Hyakuhei. Aquele maldito bastardo. - As palavras foram sussurradas calmamente, mas era a calmaria antes da tempestade e todos eles ouviram alto e claro.

      Toya levantou- se e olhou para a cortina de cabelo que estava a escondê- la dele. Sem mais uma palavra, ele mais uma vez se transformou e foi para a folhagem profunda da floresta.

      Kyoko desejava que um buraco se desenvolvesse e ela pudesse afundar nele e ficar lá onde ninguém jamais a encontraria. Como ela iria enfrentá- los agora? Em voz alta, ela gritou:

      - Meu Deus, quero ir para casa.

      Suki levantou- se, querendo aliviar a dor da sua amiga.

      - Kaen e eu podemos levá- la de volta para a estátua de donzela, se é isso que queres. Suki caminhou até ela enquanto Kaen saía das sombras já na sua

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