O Gato Sortudo. L.M. Somerton

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O Gato Sortudo - L.M. Somerton

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um bando de amigos do seu clube de boliche, eu não o espero de volta tão cedo. Então, há algo em que possa ajudá-lo que não envolva a minha prisão?”

      Gage deu a ele um olhar intenso, que fez Landry se contorcer e desejar ter vestido uma calça mais folgada naquela manhã. “Tudo bem. Tenho algumas fotos que quero que você dê uma olhada.” Gage pegou seu telefone.

      “Quão pervertidas elas são?” Landry perguntou. “Porque acho que você deveria saber que há algumas coisas que eu simplesmente não estou interessado.”

      “Somente algumas coisas? Você me surpreende. Você está interessado em receber bens roubados?”

      “Não! Claro que não.” Landry se indignou. “Antiguidades Treasure Trove é um estabelecimento respeitável. Sr. Lao não compra nada sem verificar sua procedência e eu não compro nada porque o Sr. Lao ainda não permite. Não sei dizer a diferença entre dinastia Ming e lixo turístico feito em algum emprego escravizante e clandestino em Kowloon, embora ele esteja tentando me ensinar. Sou uma espécie de aprendiz dele.”

      “Se eu lhe mostrar um punhado de fotos, você saberia se tem os itens em estoque?”

      “Isso eu posso fazer.” Landry não pôde deixar de se orgulhar um pouco. “Sr. Lao tem dificuldade em lembrar qual é o dia da semana. Ele confia em mim para colocar as mãos em qualquer coisa que os clientes estejam procurando e, nesse lugar…” Ele apontou para o espaço cavernoso cheios de fileiras e mais fileiras altas de estoque. “Isso é nada menos do que um milagre.”

      “Então há algum lugar onde possamos nos sentar, porque isso pode levar um tempo?”

      “Vou querer um vanilla late extragrande e magro e um brownie.”

      Gage suspirou. “Você tem sorte de eu ser um homem paciente. Onde você sugere que eu vá para comprá-los?”

      “Agora isso depende.” Landry bateu um dedo nos lábios. “Você não parece um cara Starbucks, mas há um descendo o quarteirão se isso o deixa feliz. O café ao lado é um lugar pequeno e independente e há pouquíssimas coisas que eu não faria por um suprimento regular dos seus produtos assados.”

      “Qual é a aparência de um homem Starbucks? Não, não me diga. Não preciso saber.”

      “Minha cooperação está condicionada a provisões.”

      “Então você está me dizendo que aceita subornos?”

      “Absolutamente. Desde que envolvam chocolate. Ou café. De preferência ambos e em grandes quantidades.”

      “Vou demorar cinco minutos. Não vá a lugar nenhum.”

      “Talvez você devesse me algemar, Policial.” Landry piscou.

      “É Detetive e não me tente.” Gage caminhou em direção à saída. Landry manteve o olhar colado no traseiro do homem, desejando que seu casaco não o cobrisse tão bem. Ele lambeu os lábios e empurrou a palma da mão na ereção.

      “Calma, garoto. Comporte-se. Você vai me meter em tantos problemas… Não que eu não apreciasse me envolver em uma pequena encenação de crime e punição com o Detetive Roskam.”

      Uma mesa entalhada do Oriente Médio que não estava muito longe do caixa permitiria que Landry ficasse de olho no caixa enquanto ajudava o Sr. Detetive Sexy. Ele arrastou duas cadeiras robustas dos anos 30 por um corredor, colocando-as atrás da mesa. Ele também direcionou o abajur Anglepoise surrado que estava em um canto da caixa registradora em direção à mesa para dar um pouco mais de luz, porque Sr. Lao mantinha o lugar na penumbra na esperança de que alguns dos clientes não olhassem muito de perto o que estavam comprando.

      Havia algumas pessoas percorrendo os corredores e Landry registrou a compra de um jovem casal que havia encontrado um vaso art déco de vidro prensado para o aniversário do pai. Ele tinha acabado de embrulhá-lo, tomando cuidado para preservar a folha de papel com o número de Gage, quando Gage voltou carregando uma bandeja de papelão com café e um saco de papel. Landry olhou para eles, feliz em ver que vieram do café ao lado. Ele desejou felicidades aos clientes que iam embora e depois tentou agarrar o saco, enfiando o nariz lá dentro para encontrar dois brownies de tamanho considerável, dois cookies com lascas de chocolate e dois muffins de chocolate branco e mirtilos.

      “Considere-me impressionado,” Landry murmurou com a boca cheia de brownie. “Oh meu Deus, isso é tão bom.”

      “Qualquer um pensaria que você não tinha sido alimentado há uma semana.” Gage colocou os cafés sobre a mesa. Ele tirou o casaco e pendurou no encosto de uma das cadeiras.

      Landry não pôde deixar de admirar a maneira como a camisa se ajustava ao peito largo. O homem está em forma! Eu pagaria uma boa quantia para dar uma olhada por baixo daquele algodão. “Ei, não julgue. Acordei tarde porque esqueci de programar meu alarme e não tive tempo para tomar o café da manhã. Normalmente, eu escaparia sorrateiramente até a porta ao lado, mas Sr. Lao saiu antes que eu tivesse a chance e não posso deixar esse lugar abandonado. Ele tem espiões por toda a parte e ficaria sabendo, mesmo se eu trancasse a loja apenas por cinco minutos. Há uma chaleira na parte de trás, mas ele só guarda chá. Chá! O homem é louco. Ele acredita que café pertence aos rituais satânicos. Há algo seriamente errado com ele. Ele comprou a chaleira na Inglaterra quando esteve lá em uma viagem de compras e agora recebe o chá enviado a cada poucos meses porque se apaixonou por uma marca que não consegue comprar aqui.”

      “Você terminou?” Gage sentou-se, ajustando a cadeira para que pudesse esticar as pernas, cruzando-as nos tornozelos.

      “Ora, você tem algum lugar mais interessante para estar?” Landry fez beicinho.

      “Tenho certeza que poderia encontrar um lugar menos frustrante para passar o tempo.” Gage entregou um dos cafés. “Aqui está sua mistura.”

      “Imagino que você considere pouco viril beber qualquer coisa que não seja café preto forte.” Landry retirou a tampa do seu café e inspirou o aroma doce. “Você deveria experimentar isso. Poderia melhorar seu humor.”

      Gage tirou um dos cookies do saco. “Sou bastante doce para você.”

      “É mesmo? E o que faz você pensar que estou interessado em homens doces?”

      “Acho que isso é a última coisa em que você está interessado ou precisa. Um pirralho com você exige uma mão firme.”

      Pelo tom de Gage, Landry imaginou que ele ficaria mais do que feliz em fornecer essa mão. “E lá vai você de novo com os comentários inadequados. Você não tem algumas fotos para me mostrar?”

      “Podemos retomar a discussão sobre sua necessidade de disciplina mais tarde, quando eu estiver de folga.” Gage colocou seu telefone na mesa. “Deslize para a esquerda. Pare se você ver algo que reconhece. É um telefone de trabalho, não pessoal, então não fique empolgado.”

      Uma série de antiguidades dançava diante dos olhos de Landry enquanto ele percorria a extensa galeria de fotos de Gage. Pinturas a óleo foram seguidas por porcelana, que foram seguidas por móveis e joias. “Não reconheço nada…” Landry continuou deslizando, mas a maior parte do inventário era muito sofisticado para o Sr. Lao. “Algumas dessas coisas são absolutamente maravilhosas. O chefe produz algumas peças ótimas, mas isso está muito além do seu orçamento.

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