Um Juramento de Irmãos . Морган Райс

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Um Juramento de Irmãos  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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pelas ruas da cidade, transpirando e tremendo de ansiedade, Godfrey se esforça para permanecer forte, para ter coragem, para pensar em todas as pessoas daquela aldeia e em sua irmã, que precisa de sua ajuda. Ele considera os oponentes que aquelas pessoas têm que enfrentar. Se ele tiver êxito em sua missão, talvez ele possa fazer a diferença, talvez ele possa realmente ajudá-los. Aquela não é a estratégia gloriosa e corajosa de guerra de seus irmãos, mas é o seu jeito e é a única forma que ele conhece de fazer as coisas.

      Ao fazerem uma curva, Godfrey olha para a frente e vê exatamente o que ele está procurando: ali, adiante, um grupo de homens sai de um prédio, lutando entre si à medida que um grupo se forma em torno deles para assistir a briga. Eles dão socos e cambaleiam de um modo que Godfrey reconhece imediatamente: eles estão bêbados. Bêbados, ele pensa, têm a mesma aparência em qualquer lugar do mundo. Eles fazem parte de uma fraternidade de tolos. Ele identifica um pequeno estandarte negro exposto acima do estabelecimento e sabe imediatamente do que se trata.

      "Ali," Godfrey diz, como estivesse olhando para Meca. "É exatamente daquilo que precisamos."

      "Aquela é a taverna mais limpa que eu já vi," diz Akorth.

      Godfrey nota a fachada elegante e se sente inclinado a concordar com ele.

      Merek dá de ombros.

      "Todas as tavernas são iguais por dentro. Os frequentadores desse lugar serão tão bêbados e estúpidos aqui quanto em qualquer outro lugar."

      "Exatamente o meu tipo de gente," responde Fulton, lambendo os lábios como se já pudesse sentir o sabor da cerveja.

      "E como vamos chegar até lá?" Ario pergunta.

      Godfrey olha para baixo e percebe por que ele está fazendo aquela pergunta: a rua termina em um canal. Não há como andar até lá.

      Godfrey vê uma pequena embarcação se aproximar com dois homens do Império, vê quando eles saltam para fora e amarram o barco em um poste com uma corda, deixando-o ali enquanto caminham na direção da cidade sem nunca olhar para trás. Godfrey vê a armadura que um deles veste e conclui que eles são oficiais e não precisam se preocupar com seu barco. Eles claramente sabem que ninguém é tolo o suficiente para ousar roubar o barco de um oficial.

      Godfrey e Merek trocam olhares audaciosos ao mesmo tempo. Grandes mentes, Godfrey pensa, andam em sintonia, ou pelo menos as mentes que já tinham alguma experiência com calabouços e becos escuros.

      Merek dá um passo adiante, remove a adaga de sua cintura e corta a corda; um de cada vez, eles sobem na pequena embarcação. Godfrey se inclina para trás e empurra o barco para longe da doca.

      Eles deslizam pelo canal e Merek pega o remo comprido, pondo-se a remar.

      "Isso é loucura," diz Ario, olhando para trás à procura dos oficiais. "Eles podem voltar a qualquer momento."

      Godfrey olha para a frente e assente.

      "Então é melhor remarmos mais rápido," ele responde.

      CAPÍTULO NOVE

      Volúsia fica parada no meio do deserto sem fim cujo solo rachado e seco parece pedra sob seus pés e olha para a frente, enfrentando a comitiva de Dansk. Sua postura demonstra orgulho e uma dúzia de seus conselheiros mais próximos a acompanham naquele encontro com duas dúzias dos homens de Dansk, típicos homens do Império – altos, com ombros largos, a pele amarela, os olhos vermelhos brilhantes e dois pequenos chifres. A única diferença notável no povo de Dansk é que, com o tempo, seus chifres haviam crescido para o lado em vez de crescerem para cima.

      Volúsia olha por cima dos ombros dos soldados e vê a cidade desértica de Dansk, imponente e suprema, erguendo-se dezenas de metros no ar com seus muros verdes da cor do deserto feitos de pedras ou de tijolos – ela não consegue identificar qual dos dois. A cidade é perfeitamente circular, com muralhas ao longo dos muros e, ao longo delas, soldados de guarda a cada três metros observando todas as estações e protegendo cada canto do deserto. Ela parece impenetrável.

      Dansk fica diretamente ao sul de Maltolis, na metade do caminho entre a cidade do Príncipe enlouquecido e a capital do Sul, e representa uma fortaleza crucial para Volúsia. Sua mãe havia mencionado aquele lugar muitas vezes, mas ela nunca havia estado ali. A mãe de Volúsia havia dito que ninguém seria capaz de conquistar o Império sem antes conquistar Dansk.

      Volúsia voltar a olhar para o líder a cidade, parado diante dela com sua comitiva, olhando para ela com uma expressão arrogante. Ele é diferente dos outros, claramente o seu líder, e carrega um ar de confiança e muitas cicatrizes no rosto emoldurado por duas longas tranças que descem até sua cintura.

      Eles estão esperando em silêncio há muito tempo, ambos aguardando que o outro fale primeiro, e não há qualquer barulho exceto o barulho do vento atravessando o deserto.

      Finalmente, ele deve ter se cansado de esperar e começa a falar.

      "Então você deseja entrar em nossa cidade?" ele pergunta para Volúsia. "Você e seus homens?"

      Volúsia o encara com orgulho e confiança sem demonstrar qualquer reação.

      "Eu não desejo entrar na cidade," ela responde. "Desejo tomá-la. Vim para oferecer-lhe os termos de sua rendição."

      Ele a encara por vários segundos, como se estivesse tentando compreender suas palavras, e então seus olhos se arregalam de surpresa. Ele se inclina para trás e cai na gargalhada. Volúsia enrubesce.

      "Nós!?" “Nos rendermos!?

      Ele continua rindo como se tivesse ouvido a piada mais engraçada do mundo. Volúsia olha para ele calmamente e observa que os soldados que o acompanham não estão rindo – e também não parecem sorrir. Eles a encaram com seriedade.

      "Você não passa de uma garota," ele finalmente diz, parecendo se divertir. "Você não sabe nada da história de Dansk, do nosso deserto e do nosso povo. Se soubesse, saberia que nosso povo nunca se rendeu. Nem mesmo uma vez. Nenhuma vez em dez mil anos. Não nos rendemos a ninguém. Nem mesmo para o exército de Atlow o Grande. Dansk jamais foi conquistada."

      Seu sorriso se transforma em uma careta.

      "E agora você vem até aqui," ele diz, "uma garota jovem e estúpida, vinda do nada com uma dúzia de soldados, e nos pede a nossa rendição? E por que eu não deveria matá-la agora mesmo ou levá-la para os nossos calabouços? Acho que é você quem deveria estar negociando os termos de uma rendição. Se eu a mandar embora, este deserto a matará. Por outro lado, se eu permitir que você fique, é possível que eu decida matá-la."

      Volúsia o encara com calma e não vacila.

      "Eu não oferecei os mesmos termos duas vezes," ela diz calmamente. "Rendam-se agora e eu pouparei suas vidas."

      Ele a encara estupefato, finalmente percebendo que ela está falando sério.

      "Você está delirando, garota. Você passou muito tempo sob o sol do deserto."

      Volúsia continua encarando o homem e seu olhar se escurece.

      "Eu não sou uma jovem garota," ela responde. "Eu sou a grande Volúsia da grande cidade de Volúsia. Soou a Deusa Volúsia. E vocês, assim como todos os seres dessa terra, são subservientes a mim."

      Enquanto ele a observa sua expressão muda, passando

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