Um Juramento de Irmãos . Морган Райс

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Um Juramento de Irmãos  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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por minha irmã," Darius responde, "e falarei por quem eu bem entender."

      Sandara nota Darius fechar a mão em torno do punho de sua espada enquanto encara Zirk e rapidamente coloca uma mão em seu braço.

      "Quem deve tomar essa decisão sou eu," ela fala para Zirk. "E eu já me decidi," ele completa, sentindo uma onda de indignação e tomando a decisão naquele exato momento. Ela não pretende deixar aquelas pessoas tomarem decisões por ela. Ela havia permitido que os anciãos tomassem decisões importantes sobre a sua vida desde que consegue se lembrar e agora já tinha tido o bastante.

      "Kendrick é o amor da minha vida," ela diz olhando para Kendrick, que olha para ela surpreso. Ao pronunciar aquelas palavras, Sandara sabe que está dizendo a verdade e sente uma onda de amor por ele, sendo tomada pela culpa por não tê-lo aceitado antes diante de sua tribo. "O povo dele é o meu povo. Ele é meu e eu sou dele; nada e ninguém podem nos separar."

      Ela se dirige a Darius.

      "Adeus, meu irmão," ela fala. "Vou acompanhar Kendrick."

      Darius abre um largo sorriso ao mesmo tempo em que Zirk faz uma careta.

      "Nunca mais fale conosco," ele dispara, dando-lhe as costas e começando a se afasta com os anciãos.

      Sandara olha para Kendrick e faz o que tinha sentido vontade de fazer desde que havia chegado ali. Ela o beija diante de todos, sem medo de finalmente poder demonstrar seu amor por ele. Para sua grande felicidade, ele retribui o gesto e a envolve em seus braços.

      "Fique em segurança, meu irmão," diz Sandara.

      "E você também, minha irmã. Nós nos veremos novamente."

      "Neste mundo ou no próximo," ela responde.

      Com isso, Sandara entrelaça seu braço no de Kendrick e, juntos, eles se juntam ao povo de Kendrick e se encaminham para o Grande Deserto, para uma morte certa, mas ela está preparada para ir a qualquer parte do mundo desde que esteja ao lado de seu único e verdadeiro amor.

      CAPÍTULO OITO

      Godfrey, Akorth, Fulton, Merek e Ario, vestindo os mantos dos Finianos, caminham atentos pelas ruas brilhantes de Volúsia, em grupo e muito tensos. A bebedeira de Godfrey já havia passado há muito tempo e ele caminha pelas ruas desconhecidas da cidade com os sacos de ouro pendurados em sua cintura se amaldiçoando por ter se oferecido para ir naquela missão ao mesmo tempo em que pensa sobre o que deve fazer a seguir. Ele daria qualquer coisa por uma bebida naquele momento.

      Que ideia terrível ele havia tido ao decidir ir até ali. Por que ele tinha tido aquela atitude estúpida de bravura? O quê é mesmo a bravura? ele se pergunta. Um momento de paixão, de abnegação e de loucura. Aquilo tudo deixa sua garganta seca, faz seu coração bater acelerado e suas mão tremerem. Ele odeia aquela sensação, odeia cada segundo daquilo. Ele deveria ter mantido sua boca fechada. A bravura simplesmente não combina com ele.

      Ou será que combina?

      Ele já não tem certeza de mais nada. Tudo o que Godfrey sabe é que ele quer sobreviver, viver, beber, estar em qualquer lugar exceto ali. O que ele não daria por uma cerveja naquele momento. Ele é capaz de trocar o ato mais heróico do mundo por uma cerveja.

      "E quem exatamente nós vamos comprar?" pergunta Merek, aproximando-se de Godfrey enquanto eles caminham pelas ruas.

      Godfrey pensa.

      "Precisamos de alguém no exército deles," ele finalmente diz. "Um comandante. Alguém não muito importante. Apenas importante o suficiente. Alguém que se importe mais com o ouro do que com a violência."

      "E onde vamos encontrar alguém assim?" Ario pergunta. "Não podemos simplesmente entrar nos quartéis deles."

      "Pela minha experiência, há apenas um lugar confiável onde é possível encontrar alguém de princípios questionáveis," declara Akorth. "Nas tavernas."

      "Agora você está falando a minha língua," Fulton comenta. "Finalmente alguém começa a fazer sentido."

      "Essa é a pior ideia que eu já ouvi," retruca Ario. "Parece que você só está interessado em beber."

      "Bem, eu realmente quero," Akorth responde. "E que mal há nisso?"

      "O que você acha?" Ario responde. "Acha que vamos entrar na taverna, encontrar um comandante e conseguir comprá-lo? Acha que vai ser simples assim?"

      "Bem, o garoto finalmente tem razão sobre algo," interrompe Merek. "Essa é uma péssima ideia. Eles vão dar uma única olhada em nosso ouro, irão nos matar e nos roubarão."

      "E é por isso que não levaremos o ouro," responde Godfrey decidido.

      "O quê?" pergunta Merek, virando-se na direção dele. "O que vamos fazer como ele, então?"

      "Escondê-lo," Godfrey responde.

      "Esconder todo esse ouro?" Ario pergunta. "Você está louco? Trouxemos muito ouro, Isso é o suficiente para comprar metade dessa cidade."

      "E é precisamente por isso que vamos escondê-lo," explica Godfrey, acostumando-se com a ideia. "Encontraremos a pessoa certa, pelo preço certo, uma pessoa em quem podemos confiar, e então a levaremos até o ouro."

      Merek dá de ombros.

      "Esse é um plano furado. Está indo de mal a pior. Nós seguimos você até aqui, sabe-se lá porque, e você está nos levando para os nossos túmulos."

      "Você me seguiu porque você acredita na honra e na coragem," Godfrey responde. "Você me seguiu porque, a partir daquele momento, nos tornamos irmãos. Irmãos na bravura. E irmãos não se abandonam."

      Os outros ficam em silêncio enquanto eles caminham e Godfrey fica surpreso consigo mesmo. Ele ainda não compreende completamente esse seu lado que surge de vez em quando. Aquele é seu pai falando através dele? Ou é ele mesmo?

      Eles fazem uma curva, a cidade de desdobra diante deles e Godfrey fica mais uma vez espantando com a beleza de Volúsia. As ruas, cobertas de ouro, interligadas pelos canais repletos de água do mar e completamente iluminadas, refletem o brilho das luzes e o deixam temporariamente cego. As ruas estão movimentadas e Godfrey assimila o movimento da multidão. Ele é empurrado mais de uma vez e toma cuidado para manter sua cabeça abaixada para não ser detectado pelos soldados do Império.

      Há soldados marchando em todas as direções, vestindo armaduras de todos os tipos e misturados aos nobres do Império e aos cidadãos, homens enormes com a facilmente identificável pele amarela e os pequenos chifres, muitos deles com barracas, vendendo suas mercadorias ao longo das ruas de Volúsia. Godfrey também vê, pela primeira vez, as mulheres do Império, tão altas quanto os homens e com os mesmos ombros largos, quase tão grandes quanto alguns dos homens do Anel. Seus chifres são mais longos, mais pontudos e brilham em um tom azul claro. Elas parecem ser mais selvagens do que os homens. Godfrey não quer se envolver em uma briga com uma daquelas mulheres.

      "Talvez possamos dormir com algumas mulheres enquanto estivermos aqui," diz Akorth com um arroto.

      "Acho que elas vão preferir cortar o seu pescoço," responde Fulton.

      Akorth dá de ombros.

      "Quem sabe elas façam as duas coisas,"

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