Um Juramento de Irmãos . Морган Райс

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Um Juramento de Irmãos  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

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posso ver a semelhança. Você é… a filha dela. Sim, é isso. Por que sua mãe não vem falar conosco? Por que ela está mandando você, a filha dela?"

      “Eu sou Volúsia,” ela responde. "Minha mãe está morta. Eu mesma me certifiquei disso."

      Ela olha para ela e sua expressão se torna séria. Pela primeira vez, ele parece incerto.

      "Você pode ter sido capaz de matar sua própria mãe," ele fala. "Mas é tolice nos ameaçar. Nós não somos uma mulher indefesa e os homens de Volúsia estão longe daqui. Você errou em se aventurar tão longe de sua fortaleza. Acha mesmo que pode conquistar nossa cidade com uma dúzia de soldados?" ele pergunta, apertando e soltando o punho de sua espada como se estivesse pensando em matá-la.

      Ela sorri lentamente.

      "Eu não posso conquistar essa cidade com uma dúzia de soldados," ela responde. "Mas posso fazê-lo com duzentos mil homens."

      Volúsia ergue um punho no ar enquanto segura o cetro dourado, levantando-o bem alto sem nunca tirar os olhos de cima dele e, ao fazer isso, observa o líder da comitiva de Dansk olhar por cima dos ombros dela e se transformar em uma expressão de pânico e choque. Ela não precisa olhar para trás para saber o que ele está vendo: seus duzentos mil soldados Maltolisianos acabam de subir a colina ao seu sinal e estão esparramados ao longo da linha do horizonte. Agora o líder de Dansk sabe a verdadeira ameaça que aguarda a sua cidade.

      Toda a sua comitiva reage, parecendo horrorizada e ansiosa para retornar para a segurança dos muros da cidade.

      "O exército Maltolisiano," o líder diz, o medo evidente em sua voz pela primeira vez. "O que eles estão fazendo aqui, com você?"

      Volúsia sorri para ele.

      "Eu sou uma deusa," ela diz. "Por que eles não estariam seguindo o meu comando?"

      Ele agora a observa com uma expressão de espanto e surpresa.

      "Ainda assim, eu não ousaria atacar Dansk," ele afirma com a voz trêmula. "Estamos sob a proteção direta da capital. O exército do Império possui milhões de soldados. Se você nos atacar, eles serão obrigados a retaliar. Você eventualmente será derrotada. Não será possível vencer. Você é tão imprudente assim? Ou será tão estúpida?"

      Ela continua sorrindo, apreciando o nítido desconforto do líder.

      "Talvez um pouco dos dois," ela responde. "Ou talvez eu apenas queira testar meu recém-conquistado exército e aprimorar as habilidades deles contra vocês. É apenas uma grande falta de sorte que vocês estejam em meu caminho, entre meus homens e a capital. E nada – nada – poderá me impedir."

      Ele a encara e sua expressão se transforma em ódio. Mas agora, pela primeira vez, ela pode ver pânico de verdade nos olhos dele.

      "Nós viemos aqui para discutir termos e nós não os aceitamos. Nós nos prepararemos para a guerra, se é isso que você deseja. Lembre-se apenas que foi você quem quis assim."

      Ele de repente dá um chute em sua zerta com um grito e se vira junto com os outros, galopando de volta para a cidade com sua comitiva e levantando uma nuvem de poeira atrás dele.

      Volúsia desmonta casualmente de sua zerta, estica o braço e pega uma lança curta e dourada que seu comandante, Soku, entrega para ela.

      Ela ergue uma mão, sente a brisa e prepara sua mira.

      Então, ela se inclina para a frente e arremessa a lança.

      Volúsia acompanha a lança atravessando o ar por quase cinquenta metros até ouvir o barulho satisfatório que a lança faz ao acertar a carne humana. Ela observa com alegria quando a lança acerta as costas do líder. Ele grita, despencando de cima de sua zerta, e rola no chão do deserto.

      Sua comitiva para e olha para baixo horrorizada. Eles continuam sentados em suas zertas, debatendo se devem parar para resgatá-lo. Ao olharem para trás e verem os homens de Volúsia no horizonte, começando a marchar na direção deles, eles parecem reconsiderar suas opções. Eles se viram e galopam na direção dos portões da cidade, abandonando o seu líder no chão do deserto.

      Volúsia avança com sua comitiva até chegar perto do líder moribundo e desmonta ao lado dele. Quando a comitiva chega até Dansk os portões de ferro são baixados e as grandes portas duplas são fechadas atrás deles, criando uma fortaleza de ferro impenetrável.

      Volúsia olha para o líder moribundo, que se deita de costas no chão e a encara com uma expressão de angústia e choque.

      "Você não pode ferir um homem que veio até você em uma missão de paz," ele afirma ultrajado. "Isso é contra todas as leis do Império! Isso nunca foi feito antes!"

      "Eu não tive a intenção de feri-lo," ela fala, ajoelhando-se ao lado dele, esticando o braço e tocando a ponta da lança. Ela enfia a lança com mais força no corpo do líder, sem soltar até o homem parar de se debater e dar o último suspiro.

      Ela abre um grande sorriso.

      "Eu tive a intenção de matá-lo."

      CAPÍTULO DEZ

      Thor fica na proa do pequeno navio à vela diante de seus irmãos com o coração batendo acelerado de ansiedade à medida que a corrente os leva em linha reta em direção à pequena ilha na frente deles. Thor olha para cima e observa as falésias com espanto – ele nunca tinha visto nada parecido com aquilo antes. As paredes são perfeitamente lisas, feitas de um granito absolutamente branco que brilha sob os dois sóis e têm dezenas de metros de altura. A ilha tem o formato de um círculo com a base cercada por enormes rochas; é difícil pensar em meio ao incessante bater das ondas, mas a ilha parece inexpugnável e é praticamente impossível para qualquer exército escalá-la.

      Thor leva uma mão aos olhos e olha para o sol. As falésias parecem parar em algum momento, culminando em um platô a dezenas de metros de altura. Quem mora lá em cima, no topo, vive em perpétua segurança, pensa Thor, supondo que alguém more lá.

      No topo, pairando sobre a ilha como um halo, há uma série de nuvens rosa e lilás, protegendo-a dos fortes raios de sol, como se aquele lugar fosse abençoado pelo próprio Deus. Uma brisa suave assopra e o ar está agradável e suave. Thor pode sentir mesmo de longe que há algo de especial sobre aquele lugar. Ele parece mágico. Thor não se sente assim desde que havia chegado à terra do castelo de sua mãe.

      Todos os outros também se entreolham com expressões de espanto em seus rostos.

      "Quem você acha que mora aqui?" O'Connor diz, fazendo em voz alta a pergunta que está em todas as suas mentes.

      "Quem ou o quê?" pergunta Reece.

      "Talvez ninguém," responde Indra.

      "Talvez seja melhor continuarmos navegando," sugere O'Connor.

      "E ignorar o convite?" pergunta Matus. "Estou vendo sete cordas e há sete de nós."

      Thor examina as falésias e, quando olha de perto, vê sete cordas douradas penduradas desde o topo até a costa, brilhando sob o sol. Ele começa a pensar.

      "Talvez alguém esteja nos esperando," afirma Elden.

      "Ou nos tentando," diz Indra.

      "Mas

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