Uma Marcha De Reis . Морган Райс

Чтение книги онлайн.

Читать онлайн книгу Uma Marcha De Reis - Морган Райс страница 6

Uma Marcha De Reis  - Морган Райс Anel Do Feiticeiro

Скачать книгу

style="font-size:15px;">      Thor apertou o antebraço de Reece em apreço. Então ele riu, enquanto Krohn continuava a lambê-lo.

      “Eu senti sua falta, pequenino.” Thor riu, beijando-o de volta. “Silêncio agora, ou os guardas vão nos ouvir.”

      Krohn ficou quieto, como se tivesse entendido.

      “Como você escapou?” Reece perguntou surpreso.

      Thor deu de ombros. Ele não sabia bem o que dizer. Ele se sentia incômodo falando sobre os seus poderes, os quais ele não entendia. Ele não queria que os demais pensassem que ele era um anormal.

      “Eu creio que tive sorte.” Ele respondeu. “Eu tive uma oportunidade e a aproveitei.”

      “Estou espantado de ver que a multidão não fez picadinho de você.” Reece disse.

      “Está escuro.” Thor disse. “Não creio que alguém tenha me reconhecido… Até agora não.”

      “Você sabia que cada soldado do Reino está à sua procura? Você sabia que meu pai foi apunhalado?”

      Thor assentiu com a cabeça, sério. “Ele está bem?”

      O rosto de Reece ficou severo.

      “Não.” Ele respondeu sombrio. “Ele está morrendo.”

      Thor se sentiu devastado, como se estivesse falando de seu próprio pai.

      “Sabe que eu não tive nada a ver com isso, não é?” Thor perguntou esperançoso. Ele não se importava com o que os demais pensavam, mas para ele era importante que seu melhor amigo, o caçula dos MacGil, soubesse que ele era inocente.

      “Claro!” Reece disse. “Do contrário eu não estaria aqui agora com você.”

      Thor sentiu uma onda de alívio e apertou ombro de Reece com gratidão.

      “Mas o resto do Reino não será tão confiável como eu.” Reece acrescentou. “O lugar mais seguro para você é bem longe daqui. Eu lhe darei meu cavalo mais veloz, um pacote de suprimentos e enviarei você para longe. Você deve se esconder até que todo este assunto se acalme, até que eles encontrem o verdadeiro assassino. Ninguém é capaz de pensar com claridade neste momento.”

      Thor sacudiu sua cabeça.

      “Eu não posso ir embora.” Ele disse. “Isso faria com que eu parecesse culpado. É importante para mim que os demais saibam que eu não fiz isso. Não posso fugir de meus problemas. Eu devo limpar o meu nome.”

      Reece sacudiu sua cabeça.

      “Se você ficar aqui, eles o encontrarão. Você vai ser preso novamente – e depois executado – se não for linchado por uma turba primeiro.”

      “Esse é um risco que eu devo correr.” Disse Thor.

      Reece olhou firmemente para ele por um bom tempo, seu olhar mudou passando de demonstrar preocupação para expressar admiração. Finalmente, ele assentiu movendo a cabeça devagar.

      “Você é orgulhoso e estúpido. Muito estúpido. É por isso que eu gosto de você.”

      Reece sorriu. Thor sorriu-lhe de volta.

      “Eu preciso ver vosso pai.” Thor disse. “Eu preciso ter uma chance para explicar-lhe, face a face, que não fui eu, que não tenho nada a ver com isso. Se ele decidir condenar-me, que assim seja. Mas preciso de uma chance. Eu quero que ele saiba. Isso é tudo o que eu lhe peço.”

      Reece olhou para Thor firmemente, examinando seu amigo. Finalmente, após o que pareceu ser uma eternidade, ele acenou com a cabeça.

      “Eu posso levá-lo até ele. Eu conheço um caminho retirado. Ele conduz aos aposentos. É arriscado – e uma vez lá dentro, você estará por sua própria conta. Não há nenhuma saída. Não haverá nada que eu possa fazer por você a partir daí. Poderá significar até mesmo a sua morte. Tem certeza de que quer se arriscar?”

      Thor assentiu com seriedade mortal.

      “Muito bem, então.” Reece disse, e, de repente, abaixou-se e jogou um manto sobre Thor.

      Thor o pegou e olhou para ele com surpresa; Ele percebeu que Reece devia ter planejado isso todo o tempo. Reece sorriu quando Thor olhou para ele.

      “Eu sabia que você seria idiota o suficiente para querer ficar. Eu não esperava menos do meu melhor amigo.”

      CAPÍTULO QUATRO

      Gareth passeava por seus aposentos, revivendo os acontecimentos da noite, cheio de ansiedade. Ele não podia acreditar no que tinha acontecido na festa, como tudo tinha saído tão errado. Ele mal podia compreender que aquele garoto estúpido, aquele forasteiro Thor, tinha de alguma forma descoberto sua trama venenosa – e ainda tinha de fato, conseguido interceptar o cálice. Gareth pensou novamente no momento em que viu Thor pular e derrubar o cálice, quando ele ouviu o cálice bater sobre a pedra, observou como o vinho se derramava sobre o chão e com ele derramavam-se também todos os seus sonhos e aspirações.

      Naquele momento, Gareth tinha sido arruinado. Tudo pelo qual ele tinha vivido tinha sido esmagado. E quando o cão lambeu o vinho e caiu morto – ele sabia que estava acabado. Ele viu toda a sua vida passar diante dele, viu-se descoberto, sentenciado a prisão perpétua no calabouço por tentar assassinar seu pai. Ou pior ainda, executado. Era uma estupidez. Ele jamais deveria ter seguido adiante com o plano, jamais deveria ter visitado aquela bruxa.

      Gareth tinha, pelo menos, atuado rapidamente, aproveitando a oportunidade, saltando rápido para ser o primeiro a colocar a culpa em Thor. Olhando em retrospectiva, ele estava orgulhoso de si mesmo, de como ele havia reagido com rapidez. Tinha sido um momento de inspiração e para sua surpresa, parecia ter funcionado muito bem. Eles tinham arrastado Thor para fora e depois disso, a festa tinha quase voltado à normalidade novamente. Claro, nada seria igual novamente depois de tudo, mas pelo menos, a suspeita parecia cair diretamente sobre o rapaz.

      Gareth simplesmente rezava para que as coisas permanecessem assim. Fazia décadas que tinha havido um atentado contra um MacGil e Gareth temia que houvesse um inquérito, que eles acabassem investigando mais profundamente o assunto. Reconsiderando tudo, tinha sido tolo tentar envenená-lo. Seu pai era invencível. Gareth deveria saber disso. Ele havia se excedido e agora não podia evitar pensar que era apenas questão de tempo para que as suspeitas recaíssem sobre ele. Ele deveria fazer o que fosse preciso, para provar que Thor era culpado e fazer com que ele fosse executado, antes que fosse tarde demais.

      Pelo menos Gareth tinha de algum modo, se redimido: depois da tentativa fracassada, ele tinha cancelado o assassinato. Agora, Gareth se sentia aliviado. Depois de assistir a trama falhar, ele tinha percebido que havia uma parte dele, bem no fundo, que não desejava matar seu pai, depois de tudo, ele não queria sujar suas mãos com sangue. Ele não seria o rei. Ele poderia nunca chegar a ser rei. Porém, depois dos eventos dessa noite ele colocou as coisas em perspectiva. Pelo menos ele estaria livre. Ele nunca poderia lidar com o estresse de passar por tudo isso novamente: os segredos, o encobrimento, a ansiedade constante de ser descoberto. Tudo isso era demais para ele.

      Enquanto ele caminhava, a noite ia avançando, finalmente, lentamente, ele começou a acalmar-se. Justo quando ele estava começando a sentir-se normal outra vez, preparando-se para passar a noite, ouviu um golpe súbito e virou-se para ver sua porta se abrir de par em par. Firth entrou

Скачать книгу