Encontrada . Морган Райс

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Encontrada  - Морган Райс Memórias de um Vampiro

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que eu imaginava. Parece uma cidade qualquer no deserto.”

      “Você está certa,” Caleb respondeu, “mas é aqui onde ele morou. Não foi em um lugar grande Foi aqui, entre estas pessoas.”

      Eles continuaram andando e, finalmente, dobraram uma esquina e chegaram a uma pequena praça no centro da cidade. Era uma pequena praça comum, em torno da qual havia pequenos edifícios e, no centro, havia um poço. Caitlin olhou a sua volta e viu alguns homens idosos sentados à sombra, segurando bastões, olhando para a praça da cidade, vazia e empoeirada.

      Eles se aproximaram do poço. Caleb tocou a manivela oxidada e começou a girá-la, lentamente, a corda desgastada puxou um balde de água.

      Caitlin estendeu as mãos, segurou a água fria e jogou em seu rosto. Foi tão refrescante com aquele calor. Ela limpou seu rosto novamente, então molhou em seu longo cabelo, passando as mãos por ele. Suas madeixas estavam oleosas e com poeira, a água fria parecia o paraíso. Ela faria qualquer coisa por um chuveiro. Depois, se inclinou, segurou um pouco mais de água e bebeu. Sua garganta estava seca demais e a água ajudou. Caleb fez o mesmo.

      Depois, os dois ficaram de costas para o poço e inspecionaram a praça. Não parecia haver nenhuma construção diferente, nenhum sinal especial, tampouco pistas de onde eles deveriam ir.

      "Então, para onde agora?", perguntou ela, por fim.

      Caleb olhou em volta e depois mirou o sol, erguendo as mãos na altura dos olhos. Ele parecia tão perdido quanto ela.

      "Eu não sei", ele respondeu, sem rodeios. "Estou desnorteado."

      "Em outros tempos e lugares", continuou ele, "parecia que igrejas e mosteiros sempre nos mostravam pistas. Mas nesta época, não há igreja. Não há cristianismo. Não há cristãos. Foi só depois que Jesus morreu que as pessoas começaram a criar uma religião. Neste tempo, só há uma religião. A religião de Jesus: o judaísmo. Afinal, Jesus era judeu. "

      Caitlin tentou processar tudo isso. Era tudo tão complexo. Se Jesus era judeu, ela pensou, isso significava que ele deve ter orado em uma sinagoga. De repente, ela teve uma ideia.

      "Então, talvez o melhor lugar para procurarmos seja onde Jesus orou. Talvez devêssemos procurar de uma sinagoga ".

      "Acho que você está certa", concordou Caleb. "Afinal de contas, a única outra prática religiosa desta época, se é que podemos chamar assim, era o paganismo – a adoração de ídolos. E tenho certeza que Jesus não iria adorar em um templo pagão. "

      Caitlin olhou ao examinou a cidade novamente, apertando os olhos, à procura de qualquer edifício que se assemelhasse a uma sinagoga. Mas não o achou. Todas as construções eram simples.

      "Eu não estou vendo nada", ela falou. "Todas as edificações aqui parecem iguais para mim. Todos são apenas pequenas casas. "

      "Nem", Caleb respondeu.

      Houve um longo silêncio, Caitlin estava tentando processar tudo aquilo. Sua mente acelerava com possibilidades.

      "Você acha que meu pai e o Escudo estão, de alguma forma, ligados a tudo isso?", Perguntou Caitlin. "Você acha que irmos aos lugares onde Jesus esteve nos levará até meu pai?"

      Caleb estreitou os olhos, ele parecia pensativo.

      "Eu não sei", ele, disse, finalmente. "Mas, claramente, o seu pai está guardando um grande segredo. Um segredo não apenas para a raça dos vampiros, mas para toda a humanidade. Um Escudo, ou uma arma, que vai mudar a natureza de toda a raça humana, para sempre. Deve ser muito poderoso. E, eu acho, que se alguém foi concebido para nos ajudar a nos levar ao seu pai, esse alguém seria muito poderoso. Como Jesus. Faz sentido para mim. Talvez, para encontrarmos um, teremos de encontrar o outro. Afinal, sua cruz que destravou tantas chaves para podermos chegar aqui. E, quase todas as nossas pistas foram encontradas em igrejas e mosteiros ".

      Caitlin tentou absorver tudo isto. Seria possível que seu pai conhecesse Jesus? Será que ele foi um dos seus discípulos? A ideia era surpreendente, e a sensação de mistério em torno dele se intensificou.

      Ela se sentou no poço e olhou para aquela monótona vila, perplexa. Ela não tinha ideia por onde deveria começar a procurar. Em sua opinião, nada se destacava. E, para piorar, estava ficando mais e mais desesperada para encontrar Scarlet. Sim, ela queria encontrar seu pai mais do que nunca; estava sentindo as quatro chaves praticamente queimarem em seu bolso. Mas não enxergava nenhuma maneira óbvia de usá-las e era difícil manter foco nisso com tantos pensamentos sobre Scarlet em sua mente. A ideia de que ela estava sozinha em algum lugar partia seu coração. Quem sabe se ela estava realmente segura?

      Mas, de novo, ela não fazia ideia de onde começar a procurar por Scarlet. Ela sentia se cada vez mais sem esperanças.

      De repente, um pastor apareceu pelo portão, andando lentamente pela praça da cidade, seguido por seu rebanho de ovelhas. Ele vestia uma longa túnica branca com um capuz, que cobria sua cabeça do sol, e estava indo na direção deles, segurando um cajado. A princípio, Caitlin achou que ele estava andando diretamente em direção a eles. Mas, então, ela percebeu: o poço. Ele estava apenas indo pegar algo para beber, e eles estavam no meio do caminho.

      À medida que ele se aproximava, suas ovelhas se espalhavam ao redor dele, enchendo a praça, todas caminhando para o poço. Elas deviam saber que era a hora de beber água. Dentro de instantes, Caitlin e Caleb se viram no meio do rebanho, os animais delicados cutucavam-nos para que eles saíssem do caminho e, assim, eles pudessem chegar à água. Seus balidos impacientes tomavam conta do ar enquanto esperavam o seu pastor cuidar deles.

      Caitlin e Caleb foram para o lado, quando o pastor se aproximou do poço e girou a manivela enferrujada, elevando lentamente o balde. Quando ele foi levantá-lo, puxou o capuz para trás.

      Caitlin ficou surpresa ao ver que ele era jovem. Tinha uma grande mecha de cabelos loiros, uma barba loira e olhos azuis brilhantes. Ele sorriu, e ela podia ver as linhas de expressão no seu rosto, enrugando em torno de seus olhos, podia sentir o calor e bondade que irradiava dele.

      Ele pegou o balde transbordando água, e, apesar de todo suor em sua testa, apesar do fato de aparentar ter sede, ele se virou e derramou o primeiro balde de água no cocho, na base do poço. As ovelhas encheram o seu entorno, balindo, empurrando umas às outras enquanto bebiam.

      Caitlin foi tomada pela estranha sensação de que talvez este homem soubesse de algo, que, talvez, ele foi colocado em seu caminho por uma razão. Se Jesus viveu neste tempo, ela pensou, talvez este homem possa ter ouvido falar dele?

      Caitlin sentiu uma pontada de nervosismo quando ela limpou sua garganta.

      “Com licença?” ela disse.

      O homem se virou e olhou para ela, ela podia sentir a intensidade daqueles olhos.

      “Estamos procurado por uma pessoa. Talvez você saiba se esta pessoa vive por aqui.”

      O homem apertou seus e olhos e, com isto, Caitlin sentiu como se ele pudesse ver através dela. Muito misterioso.

      “Ele vivia,” o homem respondeu, como se lesse sua mente. “Mas não se encontra mais neste local.”

      Caitlin mal podia acreditar. Ela verdade.

      “Para onde ele foi?” Caleb perguntou. Caitlin percebeu a intensidade em sua voz e podia sentir como ele estava desesperado para saber.

      O

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