A Espera . Блейк Пирс
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McCune ajoelhou-se e olhou para o espaço debaixo do chão.
Disse, “Ei, Agente Crivaro! Veja isto!”
Crivaro ajoelhou-se ao lado de McCune que disse, “É o dinheiro por que andávamos à procura pela casa.”
“Pois é,” Disse Crivaro.
Virando-se novamente para Riley, Crivaro perguntou…
“Tocou neste dinheiro?”
Riley abanou a cabeça.
“Tem a certeza?” Questionou-a Crivaro.
“Tenho a certeza,” Disse Riley timidamente.
“Como é que encontrou isto?” Perguntou Crivaro, apontando para a abertura.
Riley encolheu os ombros e disse, “Estava a passar por aqui e ouvi um som oco debaixo do chão, por isso tirei o tapete e…”
Crivaro interrompeu-a, “E arrancou esta tábua.”
“Bem, não foi propriamente arrancar. Soltou-se quando lhe toquei num certo ponto.”
Crivaro disse, “Tocou-lhe. E no telefone também. Nem dá para acreditar. As suas impressões estão por todo o lado.”
Riley gaguejou, “Eu… eu lamento.”
“Bem pode lamentar-se,” Disse Crivaro. “Vou tirá-la daqui antes que lixe mais alguma coisa.”
Levantou-se do chão e limpou as mãos.
Disse, “McCune, mantém a equipa de busca a trabalhar. Quando acabarem de verificar os compartimentos deste andar, continuem a procurar no sótão. Não me parece provável que encontremos mais alguma coisa, mas temos que ser exaustivos.”
“Assim farei,” Disse McCune.
Crivaro desceu as escadas com Riley e conduziu-a até ao carro.
À medida que se afastavam daquele cenário, Riley perguntou, “Vamos voltar para a sede?”
“Não hoje,” Disse Crivaro. “Talvez nunca mais. Onde é que vive? Vou levá-la a casa.”
Com a voz embargada pela emoção, Riley disse-lhe a morada.
Ao seguirem em silêncio, Riley deu por si a lembrar-se de como Crivaro ficara impressionada com ela em Lanton e lhe dissera…
“O FBI precisa de jovens como tu – sobretudo mulheres. Darias uma excelente agente da UAC.”
Como tudo se tinha alterado!
E ela sabia que não era apenas devido ao erro que cometera. Desde o início do dia que Crivaro fora frio consigo.
Naquele momento, Riley apenas desejava que ele dissesse alguma coisa – qualquer coisa.
Perguntou timidamente, “Encontrou alguma coisa no outro compartimento? Quero dizer, onde o elevador estivera?”
“Nada,” Respondeu Crivaro.
Seguiu-se mais um momento de silêncio. Agora Riley começava a se sentir confusa.
Sabia que cometera um tremendo erro, mas…
O que é que eu podia fazer?
Tivera um pressentimento de que algo estava escondido debaixo do chão.
Deveria simplesmente ter ignorado essa sensação?
Reuniu toda a sua coragem e disse…
“Senhor, eu sei que fiz asneira, mas não encontrei uma coisa importante? Quatro agentes revistaram aquele compartimento e não encontraram aquele esconderijo. Estavam à procura do dinheiro e eu o descobri. Será que outra pessoa o teria encontrado se não fosse eu?”
“Não é isso,” Disse Crivaro.
Riley conteve a necessidade de perguntar…
Então o que é?
Crivaro conduziu em silêncio durante vários minutos. Depois disse com um tom de voz baixo e amargo, “Puxei muitos cordelinhos para que entrasse neste programa.”
Seguiu-se outro momento de silêncio. Mas Riley detetou um mundo de significado naquelas palavras. Começou a compreender que Crivaro arriscara muito em seu benefício, não só para que entrasse no programa, mas também para ser seu mentor. E o mais certo era ter deixado alguns colegas zangados, talvez por excluir candidatos internos que eles considerariam mais aptos e promissores do que Riley.
Agora que via as coisas naquela perspetiva, o comportamento frio de Crivaro começou a fazer sentido. Ele não queria mostrar qualquer inclinação ou tratamento preferencial em relação a ela. Na verdade, comportava-se de forma oposta. Contava que ela se mostrasse digna sem qualquer encorajamento dele, apesar das dúvidas e ressentimento dos colegas.
E a julgar pelos olhares e sussurros dos outros estagiários no decorrer daquele dia, os colegas de Crivaro não eram os únicos a ter ressentimentos. Ela enfrentara uma subida árdua para apenas conseguir um sucesso modesto.
E estragara tudo numa única tarde graças a um erro estúpido. Crivaro tinha razão em estar desiludido e zangado.
Riley respirou fundo e disse…
“Peço desculpa. Não voltará a acontecer.”
Crivaro não respondeu de imediato.
Por fim disse, “Calculo que queira uma segunda oportunidade. Bem, deixe-me dizer-lhe que o FBI não é fértil em dar segundas oportunidades. O meu último parceiro foi despedido por cometer o mesmo tipo de erro – e sem dúvida que o mereceu. Um erro assim tem consequências. Por vezes é o suficiente para arruinar um caso e deixar um mau da fita escapar. Às vezes, custa a vida de alguém. Pode custar a sua própria vida.”
Crivaro fixou-a.
“O que acha que devo fazer?” Perguntou.
“Não sei,” Disse Riley.
Crivaro abanou a cabeça. “De certeza que eu também não sei. Talvez ambos devamos dormir sobre o assunto. Tenho que decidir se não julguei devidamente as suas capacidades. Você tem que decidir se tem o que é preciso para continuar neste programa.”
Riley sentiu um nó na garganta e uma vontade incontrolável de chorar.
Não chores, Disse a si mesma.
Chorar só tornaria tudo ainda pior.
CAPÍTULO CINCO
Ainda a acusar a repreensão de Crivaro, Riley chegou a casa duas antes de Ryan. Quando Ryan apareceu, pareceu surpreendido por vê-la ali tão cedo, mas estava demasiado entusiasmado com o seu dia para reparar no aborrecimento de Riley.
Ryan