A Espera . Блейк Пирс

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A Espera  - Блейк Пирс Os Primórdios Riley Paige

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style="font-size:15px;">      “Procurámos por todo o lado,” Disse o outro agente.

      Então ouviu-se uma voz vinda do interior do quarto do outro lado do corredor…

      “Ei, acho que temos alguma coisa aqui!”

      Riley seguiu Crivaro e McCune pelo corredor. Antes que os pudesse seguir até ao quarto, Crivaro agarrou-lhe na mão e parou-a.

      “Huh.uh,” Disse ele. “Podes ver a partir do corredor.”

      Riley ficou no exterior do compartimento e viu cinco homens a fazerem buscas lá dentro. Aquele que chamara Jake estava ao lado de uma forma retangular na parede.

      Disse, “Isto parece ter sido um elevador para comida. Quanto queres apostar em como vamos encontrar alguma coisa ali dentro?

      “Abre,” Disse Crivaro.

      Riley deu um passo em frente para ver o que estavam a fazer.

      Jake olhou para ela e gritou…

      “Ei, Sweeney. O que é que acabei de lhe dizer?”

      Riley estava prestes a explicar que não tinha a intenção de entrar quando Jake ordenou a um polícia…

      “Fecha o raio da porta.”

      A porta foi batida com estrondo na cara de Riley que permaneceu no corredor a sentir-se chocada e envergonhada.

      Porque é que o Agente Crivaro está tão zangado comigo? Interrogou-se.

      Agora ouvia-se muito ruído vindo do interior do compartimento. Parecia que alguém estava a utilizar um pé-de-cabra no local da parede onde tinha existido o elevador. Riley queria ver o que se estava a passar, mas abrir a porta novamente estava fora de questão.

      Caminhou ao longo do corredor e entrou no compartimento do outro lado, aquele que os agentes tinham dito já ter sido vasculhado. Cadeiras e mobília estavam virados do avesso, e um tapete estava enrodilhado de ter sido puxado e atirado novamente para o lugar.

      Ali sozinha, Riley foi até à janela que dava para a rua.

      No exterior viu algumas pessoas a caminharem apressadamente.

      Não se sentem seguras lá fora, Percebeu. Aquilo pareceu-lhe incrivelmente triste.

      Interrogou-se quanto tempo passara desde que aquele bairro passara de um lugar agradável onde se viver para a situação atual.

      Também se perguntou…

      Será que realmente fazemos a diferença?

      Riley tentou imaginar como seria a vida após a instalação da “mini esquadra” que o Agente McCune mencionara. Será que as pessoas se sentiriam realmente mais seguras porque dois polícias estavam presentes numa mesa de piquenique?

      Riley suspirou enquanto as pessoas continuavam a passar apressadas na rua e direção aos seus destinos.

      Apercebeu-se de que estava colocar a si própria a pergunta errada.

      Não existe “nós” – pelo menos ainda não.

      Riley não estava envolvida naquela operação. E o Agente Crivaro não mostrava qualquer confiança nela.

      Afastou-se da janela e dirigiu-se novamente para a porta. Ao passar pelo tapete enrodilhado, reparou num som estranho debaixo dos seus pés. Parou e ficou ali durante alguns momentos. Depois bateu com o calcanhar no chão.

      Parecia estranhamente oco no local onde ela se encontrava.

      Dirigiu-se à borda do tapete e retirou-o do chão.

      Não viu nada fora do normal, apenas um chão de madeira vulgar.

      Calculo que estivesse apenas a imaginar coisas, Pensou.

      Lembrou-se do que um dos agentes dissera ao sair daquele compartiento.

      “Procurámos por todo o lado.”

      Com certeza que ela não iria encontrar algo que tivesse escapado a quatro agentes do FBI.

      E no entanto, ela tinha a certeza de que ouvira algo estranho. Não teria reparado naquilo se mais alguém estivesse a movientar-se no compartimento.

      Deu alguns passos para o lado e bateu com o calcanhar no chão. O chão parecia sólido novamente. Então ela baixou-se e tocou no local em que reparara com os nós dos dedos.

      Não havia a mínia dúvida, parecia mesmo oco ali. Não via qualquer sinal da existência de uma abertura mas…

      E se?

      Conseguiu ver que uma das tábuas era mais curta do que as outras. Tinha um ponto escuro numa das pontas que parecia um nó vulgar.

      Riley pressionou o nó com um dedo.

      E qual não foi o seu espanto quando a tábua se soltou um pouco naquela ponta.

      Encontrei alguma coisa! Pensou.

      Encontrei mesmo alguma coisa!

      CAPÍTULO QUATRO

      Riley puxou a ponta da tábua que se tinha soltado um pouco.

      E a tábua soltou-se completamente. Colocou-a de lado.

      E claro como água, deparou-se com uma abertura que dava para um espaço debaixo do chão.

      Riley espreitou com mais atenção. Enfiado debaixo das tábuas num local escondido estavam pacotes de notas.

      Riley gritou, “Agente Crivaro! Encontrei algo!”

      Enquanto esperava por uma resposta, Riley reparou em algo mais ao lado dos pacotes. Era a ponta de um objeto de plástico.

      Riley tentou alcançar o objeto e apanhou-o.

      Era um telemóvel – um modelo mais simples do que aquele que lhe fora dado há pouco. Apercebeu-se que deveria ser um daqueles pré-pagos que não podia ser atribuído a um dono.

      Um telefone descartável, Pensou. Deve ser muito útil para uma operação de droga.

      De repente, ouviu uma voz a gritar da entrada…

      “Sweeney! O que é que pensa que está a fazer?”

      Riley virou-se e viu o Agente Crivaro com o rosto vermelho de raiva. O Agente McCune estava logo atrás dele.

      Riley segurou no telefone e disse, “Encontrei algo, Agente Crivaro.”

      “Estou a ver,” Disse Crivaro. “E os seus dedos estão bem em cima do que encontrou. Dê-me isso.”

      Riley entregou o telefone a Crivaro que o segurou cuidadosamente com um polegar e indicador, e o largou num saco de provas. Ela viu que tanto

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